Monitoramento

O monitoramento do paciente se concentra nos sintomas e nos testes de função pulmonar, com ou sem tomografia computadorizada de alta resolução a cada 3-6 meses.[2]​ As avaliações devem incluir preferencialmente a avaliação da dispneia, capacidade vital forçada, volumes pulmonares, teste de capacidade de difusão pulmonar, gasometria arterial e teste ergométrico (com análise concomitante da troca gasosa). No entanto, nem sempre é possível realizar todo o espectro de testes, e a prática pode variar localmente.

Testes de caminhada de 6 minutos, que são simples e baratos, podem fornecer informações sobre a progressão da doença que apresentam boa correlação com o teste ergométrico.[151][152]​ A espirometria seriada também é simples de realizar e pode fornecer informações prognósticas úteis.[114][116][153][154]​ Portanto, é razoável acompanhar os pacientes com espirometria seriada e testes de caminhada de 6 minutos a cada 6 meses. Medições mais frequentes podem ser apropriadas em pacientes que sofrem uma mudança de estado clínico ou apresentam novos sintomas.

Monitoramento da resposta farmacoterapêutica

A terapia farmacológica requer monitoramento da resposta e de novos eventos adversos. Declínio progressivo apesar da terapia ou toxicidade medicamentosa significativa deve resultar na retirada gradual e suspensão da terapia. Respostas subjetivas ao tratamento não devem ser usadas como a única justificativa para continuação da terapia (por exemplo, leve euforia com a corticoterapia pode ser enganosa). Se a corticoterapia em doses moderadas a altas for contínua, a profilaxia contra infecção por Pneumocystis jirovecii (por exemplo, sulfametoxazol/trimetoprima) e a osteopenia (por exemplo, avaliação por densitometria óssea e administração de cálcio, vitamina D e bifosfonatos, conforme adequado) devem ser consideradas.[155]

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