O monitoramento do paciente se concentra nos sintomas e nos testes de função pulmonar, com ou sem tomografia computadorizada de alta resolução a cada 3-6 meses.[2]Liu GY, Budinger GRS, Dematte JE. Advances in the management of idiopathic pulmonary fibrosis and progressive pulmonary fibrosis. BMJ. 2022 Jun 29;377:e066354.
https://www.bmj.com/content/377/bmj-2021-066354.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36946547?tool=bestpractice.com
As avaliações devem incluir preferencialmente a avaliação da dispneia, capacidade vital forçada, volumes pulmonares, teste de capacidade de difusão pulmonar, gasometria arterial e teste ergométrico (com análise concomitante da troca gasosa). No entanto, nem sempre é possível realizar todo o espectro de testes, e a prática pode variar localmente.
Testes de caminhada de 6 minutos, que são simples e baratos, podem fornecer informações sobre a progressão da doença que apresentam boa correlação com o teste ergométrico.[151]Flaherty KR, Andrei AC, Murray S, et al. Idiopathic pulmonary fibrosis: prognostic value of changes in physiology and six-minute-walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2006 Oct 1;174(7):803-9.
https://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.200604-488OC#.UmEQmtglgZk
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16825656?tool=bestpractice.com
[152]Eaton T, Young P, Milne D, et al. Six-minute walk, maximal exercise tests: reproducibility in fibrotic interstitial pneumonia. Am J Respir Crit Care Med. 2005 May 15;171(10):1150-7.
https://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.200405-578OC#.UmEP_tglgZk
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15640367?tool=bestpractice.com
A espirometria seriada também é simples de realizar e pode fornecer informações prognósticas úteis.[114]Collard HR, King TE Jr, Bartelson BB, et al. Changes in clinical and physiologic variables predict survival in idiopathic pulmonary fibrosis. Am J Respir Crit Care Med. 2003 Sep 1;168(5):538-42.
https://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.200211-1311OC#.UmERpNglgZk
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12773325?tool=bestpractice.com
[116]Flaherty KR, Mumford JA, Murray S, et al. Prognostic implications of physiologic and radiographic changes in idiopathic interstitial pneumonia. Am J Respir Crit Care Med. 2003 Sep 1;168(5):543-8.
https://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.200209-1112OC#.UmERTNglgZk
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12773329?tool=bestpractice.com
[153]Hanson D, Winterbauer RH, Kirtland SH, et al. Changes in pulmonary function test results after 1 year of therapy as predictors of survival in patients with idiopathic pulmonary fibrosis. Chest. 1995 Aug;108(2):305-10.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7634857?tool=bestpractice.com
[154]du Bois RM, Weycker D, Albera C, et al. Forced vital capacity in patients with idiopathic pulmonary fibrosis: test properties and minimal clinically important difference. Am J Respir Crit Care Med. 2011 Dec 15;184(12):1382-9.
https://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.201105-0840OC#.UmESStglgZk
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21940789?tool=bestpractice.com
Portanto, é razoável acompanhar os pacientes com espirometria seriada e testes de caminhada de 6 minutos a cada 6 meses. Medições mais frequentes podem ser apropriadas em pacientes que sofrem uma mudança de estado clínico ou apresentam novos sintomas.
Monitoramento da resposta farmacoterapêutica
A terapia farmacológica requer monitoramento da resposta e de novos eventos adversos. Declínio progressivo apesar da terapia ou toxicidade medicamentosa significativa deve resultar na retirada gradual e suspensão da terapia. Respostas subjetivas ao tratamento não devem ser usadas como a única justificativa para continuação da terapia (por exemplo, leve euforia com a corticoterapia pode ser enganosa). Se a corticoterapia em doses moderadas a altas for contínua, a profilaxia contra infecção por Pneumocystis jirovecii (por exemplo, sulfametoxazol/trimetoprima) e a osteopenia (por exemplo, avaliação por densitometria óssea e administração de cálcio, vitamina D e bifosfonatos, conforme adequado) devem ser consideradas.[155]Fardet L, Kassar A, Cabane J, et al. Corticosteroid-induced adverse events in adults: frequency, screening and prevention. Drug Saf. 2007;30(10):861-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17867724?tool=bestpractice.com