Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 65 anos de idade apresenta dispneia gradualmente progressiva ao esforço e uma tosse não produtiva. Ele não tem história de doença pulmonar subjacente e nenhuma característica que sugira uma etiologia alternativa para sua tosse e dispneia. Ele não tem história de inflamação nas articulações, erupções cutâneas ou outras características de uma doença inflamatória sistêmica como lúpus ou artrite reumatoide. Ele não toma nenhum medicamento e não sofre exposições ambientais a alérgenos orgânicos, como bolor. Ao exame, ele apresenta estertores finos bilaterais audíveis sobre as bases pulmonares. Ele não apresenta edema de membros inferiores, elevações na pressão venosa jugular ou quaisquer outros achados que sugiram sobrecarga de volume. Ele apresenta baqueteamento digital.
Caso clínico #2
Um homem de 72 anos de idade com história de tabagismo apresenta dispneia leve. Inicialmente, ele é tratado com broncodilatadores por via inalatória para um diagnóstico presumido de doença obstrutiva crônica do pulmão, mas não apresenta nenhuma melhora sintomática. Testes da função pulmonar são realizados e mostram restrição, em vez de obstrução, e comprometimento da capacidade de difusão do monóxido de carbono. Uma radiografia torácica de acompanhamento mostra marcações intersticiais bibasilares proeminentes.
Outras apresentações
Os pacientes também podem apresentar sintomas leves ou até mesmo ausentes após uma radiografia torácica ou tomografia computadorizada obtida por outros motivos. Isso pode mostrar opacidades intersticiais bilaterais, predominantemente basilares. De modo similar, é possível encontrar estertores inspiratórios bibasilares sem sinais ou sintomas de insuficiência cardíaca congestiva nos pacientes assintomáticos durante o exame pulmonar clínico de rotina. Esses pacientes podem ser avaliados primeiro por um cardiologista com base em um diagnóstico presumido de insuficiência cardíaca congestiva.
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