Evidência
Esta página contém um quadro momentâneo do conteúdo que destaca evidências que abordam questões clínicas importantes, incluindo áreas de incerteza. Consulte a lista de referências principal do tópico para obter mais detalhes sobre todas as fontes que embasam este tópico.
Tabelas de evidências do BMJ Best Practice
As tabelas de evidências fornecem camadas de evidências facilmente navegáveis no contexto de questões clínicas específicas, usando a classificação GRADE e uma classificação de efetividade do BMJ Best Practice. Clique nos links na parte inferior da tabela, que direcionam à classificação da evidência relacionada no texto do tópico principal, fornecendo contexto adicional para a pergunta clínica. Saiba mais sobre nossas tabelas de evidências.
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é alta ou moderada a alta quando GRADE foi realizado e há uma troca entre os prós e contras da intervenção.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Nintedanibe
Comparação: Placebo
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Progressão da doença | Intervenção favorável | Moderado |
Eventos adversos | Ocorre mais comumente com nintedanibe em comparação com placebo (favorece a comparação) | Alto |
Eventos adversos graves | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes sugere que os médicos usem nintedanibe em pacientes com FPI (recomendação condicional, certeza moderada de evidências).
Nota O comitê de diretrizes observou que sua recomendação atribui um alto valor aos desfechos importantes para o paciente, como progressão da doença e mortalidade, com um valor menor atribuído aos eventos adversos potencialmente significativos e ao custo do tratamento. Pareceu haver algum benefício em termos de progressão da doença, mas nenhum benefício significativo em termos de mortalidade foi observado. O comitê de diretrizes também observou que os efeitos desejados previstos do nintedanibe são provavelmente grandes.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é moderada ou de baixa a moderada quando GRADE foi realizado e há uma troca entre os prós e contras da intervenção. ᵃ
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Pirfenidona
Comparação: Placebo
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Exacerbação aguda | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Saturação do oxigênio | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Progressão da doença | Intervenção favorável | Alto |
Fotossensibilidade | Favorece a comparação | Alto |
Anorexia | Favorece a comparação | Alto |
Fadiga | Favorece a comparação | Moderado |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes sugere pirfenidona em pacientes com FPI (recomendação condicional para confiança moderada nas estimativas de efeito).
Nota ᵃ A classificação das evidências baseia-se nos desfechos listados como críticos na diretriz (mortalidade, exacerbação aguda e progressão da doença). Os outros desfechos são listados como importantes. Embora não tenha havido diferença estatística, o painel de diretrizes considerou que havia benefícios clinicamente importantes para os desfechos críticos. Ao tomar essa decisão, foi dado um alto valor ao benefício potencial da pirfenidona sobre "desfechos importantes para o paciente", como progressão da doença e mortalidade, e um valor menor aos efeitos adversos potencialmente significativos e ao custo do tratamento.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é moderada ou baixa a moderada quando GRADE foi realizado, podendo não haver nenhuma diferença na eficácia entre a intervenção e a comparação para os desfechos principais.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Antagonista seletivo do receptor de endotelina (ambrisentana)
Comparação: Placebo
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade (acompanhamento: mediana de 52 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Mortalidade e/ou progressão da doença: avaliada com um composto de morte e/ou progressão da doença (acompanhamento: mediana de 52 semanas) | Favorece a comparação | Moderado |
Progressão da doença: avaliada com mudança na capacidade vital forçada em % (acompanhamento: mediana de 72 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Eventos adversos (acompanhamento: mediana de 52 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Eventos adversos graves (acompanhamento: mediana de 52 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes recomenda que os médicos não usem o ambrisentana em pacientes com FPI (forte recomendação; pouca certeza da evidência).
Nota Com base em um estudo que foi interrompido precocemente devido à falta de benefícios e aumento da probabilidade de mortalidade no grupo de intervenção. O alto preço da medicação geraria um maior uso de recursos.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é moderada ou baixa a moderada quando GRADE foi realizado, podendo não haver nenhuma diferença na eficácia entre a intervenção e a comparação para os desfechos principais.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Antagonistas duplos do receptor de endotelina (bosentana ou macitentana)
Comparação: Placebo
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade (acompanhamento: 34-86 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Mortalidade ou progressão da doença: avaliada com um composto de morte ou progressão da doença (acompanhamento: 34-86 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Progressão da doença: avaliada com mudança na capacidade vital forçada em litros (acompanhamento: 52-80 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Eventos adversos (acompanhamento: 34-80 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Alto |
Eventos adversos graves (acompanhamento: 34-80 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Alto |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes sugere que os médicos não usem antagonistas duplos do receptor de endotelina em pacientes com FPI (recomendação condicional; baixa certeza das evidências).
Nota O comitê de diretrizes observou grandes recursos necessários em comparação com benefícios incertos. Apenas estudos avaliando o bosentana ou o macitentana foram incluídos.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é moderada ou baixa a moderada quando GRADE foi realizado, podendo não haver nenhuma diferença na eficácia entre a intervenção e a comparação para os desfechos principais.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Monoterapia com acetilcisteína
Comparação: Controle
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade (acompanhamento: mediana de 12 meses) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Eventos adversos (acompanhamento: mediana de 12 meses) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Qualidade de vida: avaliada com mudança no Questionário Respiratório de St George (acompanhamento: mediana de 12 meses) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Progressão da doença: avaliada com mudança na CVF em litros (acompanhamento: mediana de 12 meses) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Alto |
Função: avaliada com teste de marcha de 6 minutos em metros (acompanhamento: mediana de 12 meses) | Intervenção favorável | Muito baixo |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes sugere que os médicos não usem monoterapia com acetilcisteína em pacientes com FPI (recomendação condicional, baixa confiança nas estimativas de efeito).
Nota Os pacientes incluídos apresentavam comprometimento leve a moderado, portanto, não há certeza de até que ponto a evidência se aplica a pessoas com comprometimento grave da função pulmonar.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é muito baixa ou baixa quando GRADE foi realizado, podendo não haver nenhuma diferença na eficácia entre a intervenção e a comparação para os desfechos principais. No entanto, isso é incerto, e novas evidências podem mudar esse cenário no futuro.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Anticoagulantes ᵃ
Comparação: Sem anticoagulantes
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade (acompanhamento: 48-52 semanas) | Favorece a comparação | Baixo |
Progressão da doença: avaliada com mudança na CVF (L) (acompanhamento: média de 48 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Progressão da doença: avaliada com redução da CVF ≤10%(acompanhamento: média de 48 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Eventos adversos (acompanhamento: média de 48 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Eventos adversos graves (acompanhamento: média de 48 semanas) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes recomenda que os médicos não usem anticoagulação com varfarina em pacientes com FPI que não tenham uma indicação alternativa conhecida para seu uso (forte recomendação contra, baixa confiança nas estimativas de efeito).
Nota Embora a confiança nas evidências avaliadas pelo GRADE fosse baixa para todos os desfechos, o comitê de diretrizes considerou que o aumento do risco de mortalidade exigia uma forte recomendação contra o uso de varfarina como tratamento para FPI. No entanto, eles esclareceram que as pessoas com FPI com indicação alternativa de anticoagulação (por exemplo, doença tromboembólica venosa ou fibrilação atrial) devem seguir as diretrizes de tratamento adequadas para essas condições, independentemente de sua FPI subjacente. ᵃ A diretriz buscou evidências de qualquer terapia anticoagulante, mas só identificou um ensaio clínico randomizado e controlado (varfarina versus placebo) que atendesse aos critérios de inclusão.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é moderada ou baixa a moderada quando GRADE foi realizado, podendo não haver nenhuma diferença na eficácia entre a intervenção e a comparação para os desfechos principais.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Inibidor de fosfodiesterase-5 (sildenafila)
Comparação: Placebo
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Mortalidade (acompanhamento: 6-9 meses) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Exacerbações | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Qualidade de vida: Questionário Respiratório de St George (SGRQ) | Intervenção favorável | Moderado |
Progressão da doença: avaliada com capacidade vital forçada (CVF) em litros | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Progressão da doença: avaliada com a capacidade de difusão do monóxido de carbono (CDCO) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Dispneia: avaliada com uma mudança no Escore de Dispneia de Borg | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Moderado |
Mudança no escore de dispneia por meio do Questionário de dispneia (SOBQ) | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Saturação do oxigênio | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Função: medida com a mudança na distância de caminhada de 6 minutos | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Baixo |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O comitê de diretrizes sugere que os médicos não usem sildenafila, um inibidor da fosfodiesterase-5, para o tratamento de FPI (recomendação condicional contra, confiança moderada nas estimativas de efeito).
Nota Apesar da pequena melhora na qualidade de vida com o sildenafila, foi considerado um dano líquido devido à falta de benefício para qualquer outro desfecho.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é muito baixa ou baixa quando GRADE foi realizado, e a intervenção pode ser mais eficaz/benéfica que a comparação para os desfechos principais. No entanto, isso é incerto, e novas evidências podem mudar esse cenário no futuro.
População: Adultos com doença pulmonar crônica (doença pulmonar intersticial ou DPOC) ᵃ que apresentam hipoxemia em ar ambiente em repouso grave e crônica
Intervenção: Oxigenoterapia em longo prazo (OTLP)
Comparação: Ausência de oxigenoterapia em longo prazo (OTLP)
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
OTLP (sem definição adicional) versus ar ambiente em indivíduos com doença pulmonar intersticial | ||
Mortalidade em 12, 24 e 36 meses ᵇ | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
OTLP prescrita por pelo menos 15 horas/dia versus ausência de OTLP em indivíduos com DPOC | ||
risco de mortalidade em 5 anos | Intervenção favorável | Moderado |
Hospitalizações ao longo de 3 anos | Intervenção favorável | Baixo |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte O painel de diretrizes recomenda que, para adultos com doença pulmonar intersticial que apresentam hipoxemia em ar ambiente grave e crônica, a OTLP seja prescrita por pelo menos 15 horas por dia (forte recomendação, evidências de baixa qualidade).
Nota A classificação geral de evidências dessa tabela reflete que as evidências de eficácia provêm de uma população indireta de indivíduos com DPOC. Esta tabela inclui evidências de um ensaio clínico randomizado e controlado (ECRC) que compara OTLP com ausência de OTLP. Para indivíduos com OTLP, as diretrizes também incluíram dois estudos não randomizados e um ECRC que comparou OTLP prescrita 24 horas por dia com OTLP noturna. Consulte as diretrizes para obter mais detalhes. ᵃ O painel de diretrizes observou que não havia estudos publicados que atendessem aos critérios de inclusão para indivíduos com doença pulmonar intersticial. Eles encontraram um ECRC (62 indivíduos; 49 com fibrose pulmonar idiopática) que relatou desfechos de interesse. Devido à falta de evidências publicadas para responder a essa questão, o painel de diretrizes optou por considerar evidências indiretas de ensaios clínicos com indivíduos com DPOC, associadas a sua experiência clínica, outras diretrizes publicadas e questões éticas relativas à retenção da OTLP, ao fazer as recomendações acima para indivíduos com doença pulmonar intersticial. Consulte as diretrizes para obter mais detalhes. ᵇ Definido como desfecho crítico pelo painel de diretrizes; não foram encontradas evidências para desfechos importantes de dispneia, fadiga, qualidade de vida relacionada à saúde, atividade física na vida diária, uso de recursos da saúde, capacidade de exercício e segurança.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise reportada em uma diretriz (apoiada por uma revisão sistemática) que se foca na importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é muito baixa ou baixa quando GRADE foi realizado, podendo não haver nenhuma diferença na eficácia entre a intervenção e a comparação para os desfechos principais. No entanto, isso é incerto, e novas evidências podem mudar esse cenário no futuro.
População: Pessoas com FPI
Intervenção: Inibidor da bomba de prótons ou antagonista H2
Comparação: Sem inibidor da bomba de prótons ou antagonista H2 (sem informações adicionais)
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Evolução da doença em 1 ano: medida como uma redução de ≥10% na capacidade vital forçada (CVF), redução de ≥50 m na distância caminhada em 6 minutos (6MWD), ou morte | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Evolução da doença em 1 ano: medida como uma redução de ≥10% ou ≥5% na CVF ou morte | Intervenção favorável | Muito baixo |
Mortalidade geral em 1 a 5 anos ᵃ | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Mortalidade relacionada à FPI: 1 a 2.6 anos | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Exacerbações: 30 semana a 1 ano | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Internações hospitalares: em 90 dias ou em 30 semanas a 1 ano, ou em 1 ano a 2.4 anos | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Função pulmonar ᵇ | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Função pulmonar em 90 dias (L) e em 90 dias (% prevista): medida como CVF | Intervenção favorável | Muito baixo |
Sintomas respiratórios ᶜ | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Todos os efeitos adversos em 1 ano ᵈ | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Recomendações conforme apresentadas na diretriz fonte Sugerimos não tratar os pacientes com FPI com medicamento antiácido com o objetivo de melhorar os desfechos respiratórios (recomendação condicional, evidências de qualidade muito baixa).
Nota ᵃ As diretrizes também relataram resultados para a mortalidade geral em 90 dias, 30 semanas, 1 ano e 5 anos. Todos os momentos não relataram nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos de tratamento, respaldados por evidências de qualidade muito baixa. ᵇ A função pulmonar foi medida em 90 dias (mmol/min/kPa - medida como capacidade de difusão para monóxido de carbono [CDCO]); 90 dias (% prevista - CDCO); 90 dias ([m[ - medida como 6MWD); 30 semanas ([m] - 6MWD); 30 semanas ([L] - medida como alteração na CVF); 1 ano ([L] - CVF); 1 ano (% prevista - CVF); 1 ano ([m] - 6MWD). ᶜ Os sintomas respiratórios foram medidos em 90 dias (escore do questionário de tosse de Leicester); 90 dias (tosse/dia - frequência de tosse em 24 horas); 8 semanas (tosse/dia - frequência de tosse em 24 horas); 30 semanas (questionário de dispneia na University of California - San Diego); 30 semanas (alteração no escore do questionário respiratório de St. George). Todos os momentos não relataram nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos de tratamento, respaldados por evidências de qualidade muito baixa. ᵈ O comitê de diretrizes também relatou resultados para todos os efeitos adversos em 90 dias; efeitos adversos graves em 90 dias; efeitos adversos gastrointestinais em 90 dias e 1 ano; efeitos adversos de infecção pulmonar em 90 dias e 1 ano. Não foi encontrada nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos de tratamento, respaldados por evidências de qualidade muito baixa. Efeitos adversos graves em 1 ano ocorreram com mais frequência com inibidores da bomba de prótons ou antagonistas H2, em comparação com a ausência de inibidores da bomba de prótons ou antagonistas H2, também respaldados por evidências de qualidade muito baixa.
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Esta tabela é um sumário da análise relatada em uma Resposta Clínica Cochrane que enfoca a importante questão clínica acima.
A confiança nas evidências é muito baixa ou baixa quando GRADE foi realizado, e a intervenção pode ser mais eficaz/benéfica que a comparação para os desfechos principais. No entanto, isso é incerto, e novas evidências podem mudar esse cenário no futuro.
População: Indivíduos (idade mediana de 50-76 anos) com dispneia refratária associada com a doença pulmonar obstrutiva crônica
Intervenção: Opioides
Comparação: Placebo
Desfecho | Eficácia (classificação do BMJ)? | Confiança na evidência (GRADE)? |
---|---|---|
Dispneia: alteração em relação à linha basal | Nenhuma diferença estatisticamente significativa ᵃ | Muito baixo |
Dispneia: escore pós-tratamento | Intervenção favorável | Baixo |
Tolerância ao exercício: teste de marcha de 6 minutos: distância total ᵇ | Nenhuma diferença estatisticamente significativa ᶜ | Muito baixo |
Tolerância ao exercício: teste de marcha de 6 minutos: alteração em relação à linha basal ᵇ | Favorece a comparação | Muito baixo |
Qualidade de vida | Nenhuma diferença estatisticamente significativa | Muito baixo |
Efeitos adversos: constipação | Ocorre mais comumente com opioides em comparação com placebo (favorece a comparação) | Muito baixo |
Eventos adversos: náuseas e vômitos | Ocorre mais comumente com opioides em comparação com placebo (favorece a comparação) | Muito baixo |
Eventos adversos: torpor | Ocorre mais comumente com opioides em comparação com placebo (favorece a comparação) | Muito baixo |
Nota A classificação geral nesta tabela reflete apenas o desfecho primário de dispneia, conforme definido pela revisão Cochrane que respalda esta Resposta Clínica Cochrane (RCC). Os outros desfechos nesta tabela foram classificados como desfechos secundários pela revisão Cochrane. A revisão Cochrane que dá respaldo a essa RCC observou que essa evidência aplica-se a opioides orais e parenterais. Não foram encontradas evidencias para opioides nebulizados. ᵃ Embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa, a alteração média padronizada da linha basal foi de 0.11 pontos melhor com opioides, em comparação com placebo (variando de uma redução de 0.40 pontos na dispneia a um aumento de 0.19 pontos). ᵇ Com base em uma análise de subgrupo. A RCC também relata outras análises de subgrupos para tolerância ao exercício com uma diferença estatisticamente significativa em favor de opioides para tolerância ao exercício (watts de carga de trabalho e ciclo máximo de trabalho) e sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de tratamento para tolerância ao exercício (distância e tempo na esteira). Não foi realizada uma avaliação GRADE para esses subgrupos. Consulte a RCC para obter mais detalhes. ᶜ Embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa, a distância total foi 28 metros melhor com opioides, em comparação com placebo (variando de 113 metros melhor a 58 metros pior).
Esta tabela de evidências está relacionada às seguintes seções:
Respostas Clínicas Cochrane

As Respostas Clínicas Cochrane (RCCs) proporcionam um ponto de entrada amigável, digerível e clinicamente focado para as pesquisas rigorosas das revisões sistemáticas Cochrane. Elas são desenvolvidas para serem acionáveis e para respaldar a tomada de decisão no local de atendimento, e foram adicionadas a seções relevantes do texto principal do Best Practice.
- How do opioids compare with placebo for reducing refractory breathlessness in adults with advanced disease and terminal illness?
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal