Prevenção primária
Métodos de prevenção primária incluem:
Estratégias de prevenção destinadas a reduzir o consumo excessivo de álcool, o uso de drogas intravenosas e relações sexuais desprotegidas
Programas de vacinação para hepatite B
Estratégias de saúde pública para controlar a incidência crescente de obesidade e diabetes
Rastreamento de pacientes com fatores de risco para doença hepática com marcadores não invasivos de fibrose hepática, para identificar doença hepática antes do desenvolvimento da cirrose
Tratamento de qualquer doença hepática crônica subjacente para impedir a evolução para cirrose
Rastreamento adequado de familiares dos pacientes com cirrose secundária a hemocromatose ou a doença de Wilson
Rastreamento de doadores de sangue e hemoderivados para hepatites virais.
Prevenção secundária
As seguintes estratégias secundárias de prevenção têm como objetivo minimizar o nível de agressão hepática sobreposta em um fígado cirrótico estabelecido:
Tratamento de qualquer doença hepática crônica subjacente
Evitação de bebidas alcoólicas e outras hepatotoxinas, como anti-inflamatórios não esteroidais e doses altas de paracetamol (>2-3 g/dia)
Imunização contra hepatite A e B para pacientes suscetíveis.
Em particular, o Advisory Committee on Immunization Practices dos EUA recomenda que todos os pacientes com cirrose recebam vacinação contra hepatite A e B.[209]
Existem algumas evidências que sugerem que o tratamento de longo prazo com betabloqueadores (propranolol ou carvedilol) aumenta a sobrevida sem descompensação, em comparação com placebo, em pacientes com cirrose compensada e hipertensão portal clinicamente significativa.[210][211] Os betabloqueadores não seletivos, como o carvedilol, podem ser considerados para prevenir a descompensação em pacientes com doença hepática crônica avançada compensada com hipertensão portal clinicamente significativa, exceto naqueles com contraindicações, como asma, bloqueio atrioventricular avançado e bradiarritmias.[2][212] A American Association for the Study of Liver Diseases recomenda contra o uso dos betabloqueadores não seletivos para prevenir a descompensação em pacientes com cirrose sem hipertensão portal clinicamente significativa.[2]
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