Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 56 anos de idade com história remota de uso de drogas intravenosas apresenta-se em uma consulta inicial com queixas de aumento da circunferência abdominal, mas nega icterícia. Ele bebe cerca de 2 a 4 taças de vinho ao jantar e lembra-se de ter tido enzimas hepáticas anormais no passado. O exame físico revela nevos arâneos, fígado firme palpável, leve esplenomegalia e macicez móvel condizente com a presença de ascite. A função hepática é considerada alterada, com aminotransferases elevadas (aspartato transaminase [AST]: 90 U/L, alanina aminotransferase [ALT]: 87 U/L), e o paciente é positivo para o anticorpo anti-hepatite C.
Caso clínico #2
Uma mulher de 60 anos de idade com história médica pregressa de obesidade, diabetes e dislipidemia apresenta enzimas hepáticas anormais com aminotransferases elevadas (ALT: 68 U/L, AST: 82 U/L) e fosfatase alcalina e bilirrubina normais. Ela nega o consumo significativo de bebidas alcoólicas, e os exames para hepatite viral e marcadores autoimunes são negativos. A ultrassonografia abdominal revela evidência de infiltração adiposa do fígado e um leve aumento do baço.
Outras apresentações
Nos estágios iniciais da cirrose, os pacientes podem estar completamente assintomáticos ou se queixar de fadiga, fraqueza e/ou perda de peso sem explicação. Os pacientes podem apresentar cãibras musculares (prevalência de cerca de 64%), prurido (prevalência de 39%), sono de má qualidade (prevalência de 63%) e disfunção sexual (prevalência de 53%).[3]
As enzimas hepáticas podem estar dentro da faixa normal ou apresentar apenas uma leve anormalidade.
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