Rastreamento

Tuberculose (TB)

Todas as pessoas que vivem com HIV devem ser testadas quanto a infecção latente por TB (ITBL), independentemente do risco de TB.[1][191][192]​​​ Recomenda-se realizar testagem anual para infecção latente nas pessoas que vivem com HIV que estejam ou permaneçam em alto risco de exposição repetida ou constante a indivíduos com TB ativa.[1]

As pessoas com testes diagnósticos negativos para ITBL, infecção por HIV avançada (contagem de CD4 <200 células/microlitro) e sem nenhuma indicação de início de tratamento empírico para ITBL, devem ser testadas novamente para ITBL quando iniciarem a terapia antirretroviral e atingirem uma contagem de CD4 de 200 células/microlitro ou mais.[1]

Toxoplasmose

Todos os indivíduos com HIV devem ser testados quanto a exposição pregressa ao Toxoplasma gondii por meio da dosagem de IgG (imunoglobulina G) antitoxoplasma ao início do tratamento.[1]

Se os resultados forem positivos, deve-se fornecer profilaxia primária quando a contagem de CD4 estiver abaixo de 100 células/microlitro.[1] Se os resultados forem negativos, o paciente deverá ser aconselhado a evitar a infecção (evitar ingestão de carne mal passada e contato com fezes de gato).[1]

Criptococose

Testes de rotina para o antígeno criptocócico sérico em pessoas recém-diagnosticadas com HIV e sem sinais clínicos aparentes de meningite podem ser considerados para pacientes cuja contagem de CD4 seja ≤100 células/microlitros e, particularmente, em pessoas com contagens de CD4 ≤50 células/microlitros. Se positivo, o exame deve suscitar avaliação do líquido cefalorraquidiano para meningite.[1][70]

Coccidioidomicose

Os pacientes assintomáticos que residem em áreas onde a coccidioidomicose é endêmica e que apresentam uma contagem de CD4 ≤250 células/microlitro devem fazer um rastreamento sorológico anual de IgM e IgG para espécies de Coccidioides.[193]

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