Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

adultos com suspeita de infecção recente ou de contato sexual com pacientes com infecção confirmada

Back
1ª linha – 

consideração de antibióticos empíricos

A terapia empírica pode ser considerada naqueles com suspeita de infecção recente (uma erupção cutânea ou ulceração) antes que os resultados sorológicos estejam disponíveis. A terapia empírica é mais apropriada se houver dúvida em relação ao retorno do paciente. Os benefícios da terapia empírica (terapia imediata) e seus riscos (tratamento potencialmente desnecessário) devem ser discutidos com o paciente.

Benzilpenicilina benzatina intramuscular em dose única é administrada. Se o paciente for alérgico à penicilina e não for gestante, doxiciclina oral pode ser oferecida.

Os contatos sexuais dos pacientes com sífilis confirmada devem ser submetidos a rastreamento e tratamento presuntivo deve ser oferecido se houver dificuldades para o acompanhamento.

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: 1.8 g por via intramuscular em dose única

Opções secundárias

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 14 dias

AGUDA

adultos sem neurossífilis

Back
1ª linha – 

benzilpenicilina benzatina intramuscular

O tratamento de primeira linha da sífilis primária, secundária e latente inicial (sem neurossífilis) é a benzilpenicilina benzatina intramuscular em dose única.[8] Repare que a dose pode ser dividida e administrada em dois locais de injeção diferentes.

O tratamento de primeira linha para sífilis latente e terciária (manifestações psiquiátricas, cardiovasculares, gome sifilítica, neurossífilis tardia) com exame de líquido cefalorraquidiano (LCR) normal é feito com benzilpenicilina benzatina intramuscular (uma vez por semana por 3 semanas).

Todos os pacientes que apresentam sífilis terciária devem realizar um exame do líquido cefalorraquidiano antes que o tratamento seja iniciado. Os pacientes com achados anormais no LCR devem ser tratados com um esquema de neurossífilis.[8]

Gestantes devem receber o tratamento baseado em penicilina de acordo com o estágio da sífilis. Para gestantes com sífilis primária, secundária ou latente recente, determinadas evidências sugerem que a administração de duas injeções de benzilpenicilina benzatina intramuscular, em vez de uma, pode ajudar a prevenir a sífilis congênita. Gestantes com sífilis latente tardia ou terciária, com exame do LCR normal, devem receber três injeções de benzilpenicilina benzatina intramuscular, de acordo com as orientações para não gestantes.[8]

A maioria dos médicos trata os indivíduos HIV-positivos e HIV-negativos com os mesmos esquemas de penicilina, de acordo com o estágio da sífilis.[8]

A antibioticoterapia na sífilis cardiovascular não reverte a doença cardiovascular, a qual pode continuar a evoluir após o tratamento. Recomenda-se discutir com o cardiologista.

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: sífilis primária/secundária/latente recente (não gestantes): 1.8 g por via intramuscular em dose única; sífilis primária/secundária/latente recente (gestantes): 1.8 g por via intramuscular em dose única, pode repetir em 1 semana; sífilis latente tardia/terciária com exame do líquido cefalorraquidiano normal: 1.8 g por via intramuscular uma vez por semana por 3 semanas

Back
Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A corticoterapia pode ser considerada para minimizar o risco de reação de Jarisch-Herxheimer em pacientes com sífilis cardiovascular.[4] No entanto, a evidência de eficácia é obscura e ela não é rotineiramente recomendada em alguns países.

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma enfermidade febril aguda que pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a iniciação da antibioticoterapia para sífilis. Os sintomas incluem febre aguda, cefaleia e mialgia, geralmente em pacientes com sífilis recente.[8] 

Opções primárias

prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias; começar 24 horas antes da penicilina

Back
1ª linha – 

doxiciclina oral

Se o(a) paciente for alérgico(a) à penicilina, o tratamento de primeira linha em não gestantes consiste em doxiciclina oral.

A adesão e a observância do paciente podem influenciar o desfecho do tratamento, se a terapia oral for administrada.

Os pacientes alérgicos à penicilina com sífilis primária ou secundária e com coinfecção por HIV devem receber antibioticoterapia conforme recomendado para pacientes alérgicos à penicilina e HIV negativos.[8]

A antibioticoterapia na sífilis cardiovascular não reverte a doença cardiovascular, a qual pode continuar a evoluir após o tratamento. Recomenda-se discutir com o cardiologista.

Opções primárias

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 14 dias (sífilis primária/secundária/latente recene) ou 28 dias (sífilis latente tardia/terciária com exame do líquido cefalorraquidiano normal)

Back
Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A corticoterapia pode ser considerada para minimizar o risco de reação de Jarisch-Herxheimer em pacientes com sífilis cardiovascular.[4] No entanto, a evidência de eficácia é obscura e ela não é rotineiramente recomendada em alguns países.

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma enfermidade febril aguda que pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a iniciação da antibioticoterapia para sífilis. Os sintomas incluem febre aguda, cefaleia e mialgia, geralmente em pacientes com sífilis recente.[8] 

Opções primárias

prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias; começar 24 horas antes da doxiciclina

Back
1ª linha – 

dessensibilização

A dessensibilização à penicilina é recomendável para pacientes gestantes e com hipersensibilidade à penicilina. As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.[8] 

O teste cutâneo de alergia à penicilina identifica os pacientes com alto risco de reações a este antibiótico. Os reagentes cutâneos devem incluir alérgenos maiores e menores.[101] Aquelas que apresentam teste cutâneo negativo podem receber a terapia com penicilina. Entretanto, alguns médicos realizam a dessensibilização sem o teste cutâneo, particularmente se os reagente cutâneos dos determinantes maiores e menores da alergia à penicilina não estiverem disponíveis.

A dessensibilização aguda pode ser realizada em pacientes que apresentem teste cutâneo positivo para um dos determinantes da penicilina, devendo ser realizada em ambiente hospitalar. Dessensibilização oral ou intravenosa pode ser realizada e geralmente é concluída em 4 horas, período após o qual a primeira dose de penicilina é administrada.[102]

Back
associado a – 

benzilpenicilina benzatina intramuscular pós-dessensibilização

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A dessensibilização geralmente é concluída em 4 horas, período após o qual a primeira dose de penicilina é administrada.[102]

Gestantes devem receber o tratamento baseado em penicilina de acordo com o estágio da sífilis. Para gestantes com sífilis primária, secundária ou latente recente, determinadas evidências sugerem que a administração de duas injeções de benzilpenicilina benzatina intramuscular, em vez de uma, pode ajudar a prevenir a sífilis congênita. Gestantes com sífilis latente tardia ou terciária, com exame do líquido cefalorraquidiano normal, devem receber três injeções de benzilpenicilina benzatina intramuscular, de acordo com as orientações para não gestantes.[8]

A antibioticoterapia na sífilis cardiovascular não reverte a doença cardiovascular, a qual pode continuar a evoluir após o tratamento. Recomenda-se discutir com o cardiologista.

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: sífilis primária/secundária/latente recente: 1.8 g por via intramuscular em dose única, pode repetir em 1 semana; sífilis latente tardia/terciária com exame do líquido cefalorraquidiano normal: 1.8 g por via intramuscular uma vez por semana por 3 semanas

adultos com neurossífilis

Back
1ª linha – 

benzilpenicilina aquosa intravenosa

O envolvimento do sistema nervoso central (SNC) pode ocorrer em qualquer estágio da sífilis e pode variar de um acometimento assintomático das meninges até demência e neuropatia sensorial.[20] O tratamento de primeira linha para a neurossífilis consiste em benzilpenicilina aquosa intravenosa.[8]

Gestantes devem receber o tratamento baseado em penicilina de acordo com o estágio da sífilis.

A maioria dos médicos trata os indivíduos positivos ou negativos para vírus da imunodeficiência humana (HIV) com os mesmos esquemas de penicilina, de acordo com o estágio da sífilis.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina sódica: 10.8 a 14.4 g/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4 horas por 10-14 dias

Back
Considerar – 

benzilpenicilina benzatina intramuscular subsequente

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Alguns especialistas também administram benzilpenicilina benzatina uma vez por semana por até 3 semanas depois que o esquema de benzilpenicilina aquosa intravenosa para a neurossífilis tiver sido completado.

Isso pode ser feito para assegurar que a duração do tratamento seja comparável à duração do tratamento para sífilis tardia na ausência de neurossífilis.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: 1.8 g por via intramuscular uma vez por semana por 1-3 semanas

Back
Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A corticoterapia pode ser considerada para minimizar o risco de reação de Jarisch-Herxheimer em pacientes não gestantes com neurossífilis.[4] No entanto, a evidência de eficácia é obscura e ela não é rotineiramente recomendada em alguns países.

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma enfermidade febril aguda que pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a iniciação da antibioticoterapia para sífilis. Os sintomas incluem febre aguda, cefaleia e mialgia, geralmente em pacientes com sífilis recente.[8]

Opções primárias

prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias; começar 24 horas antes da penicilina

Back
2ª linha – 

benzilpenicilina procaína intramuscular associada a probenecida oral

O tratamento de segunda linha para a neurossífilis é a administração conjunta de benzilpenicilina procaína intramuscular associada a probenecida oral.

A maioria dos médicos trata os indivíduos positivos ou negativos para vírus da imunodeficiência humana (HIV) com os mesmos esquemas de penicilina, de acordo com o estágio da sífilis.

Gestantes devem receber o tratamento baseado em penicilina de acordo com o estágio da sífilis.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina procaína: 2.4 g por via intramuscular uma vez ao dia por 10-14 dias

e

probenecida: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia por 10-14 dias

Back
Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A corticoterapia pode ser considerada para minimizar o risco de reação de Jarisch-Herxheimer em pacientes não gestantes com neurossífilis.[4] No entanto, a evidência de eficácia é obscura e ela não é rotineiramente recomendada em alguns países.

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma enfermidade febril aguda que pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a iniciação da antibioticoterapia para sífilis. Os sintomas incluem febre aguda, cefaleia e mialgia, geralmente em pacientes com sífilis recente.[8] 

Opções primárias

prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias; começar 24 horas antes da penicilina

Back
1ª linha – 

dessensibilização

A dessensibilização à penicilina é recomendável para todos os pacientes com neurossífilis que apresentem hipersensibilidade à penicilina. As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.[8]

O teste cutâneo de alergia à penicilina identifica os pacientes com alto risco de reações a este antibiótico. Os reagentes cutâneos devem incluir alérgenos maiores e menores.[101] Aquelas que apresentam teste cutâneo negativo podem receber a terapia com penicilina. Entretanto, alguns médicos realizam a dessensibilização sem o teste cutâneo, particularmente se os reagente cutâneos dos determinantes maiores e menores da alergia à penicilina não estiverem disponíveis.

A dessensibilização aguda pode ser realizada em pacientes que apresentem teste cutâneo positivo para um dos determinantes da penicilina, devendo ser realizada em ambiente hospitalar. Dessensibilização oral ou intravenosa pode ser realizada e geralmente é concluída em 4 horas, período após o qual a primeira dose de penicilina é administrada.[102]

Back
associado a – 

benzilpenicilina pós-dessensibilização

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A dessensibilização geralmente é concluída em 4 horas, período após o qual a primeira dose de penicilina é administrada.[102]

Opções primárias

benzilpenicilina sódica: 10.8 a 14.4 g/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4 horas por 10-14 dias

Opções secundárias

benzilpenicilina procaína: 2.4 g por via intramuscular uma vez ao dia por 10-14 dias

e

probenecida: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia por 10-14 dias

Back
Considerar – 

benzilpenicilina benzatina intramuscular subsequente pós-dessensibilização

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Alguns especialistas também administram benzilpenicilina benzatina uma vez por semana por até 3 semanas depois que o esquema de tratamento para a neurossífilis tiver sido completado (apenas se a terapia intravenosa de primeira linha tiver sido escolhida como terapia inicial).

Isso pode ser feito para assegurar que a duração do tratamento seja comparável à duração do tratamento para sífilis tardia na ausência de neurossífilis.[8] 

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: 1.8 g por via intramuscular uma vez por semana por 1-3 semanas

Back
Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A corticoterapia pode ser considerada para minimizar o risco de reação de Jarisch-Herxheimer em pacientes não gestantes com neurossífilis.[4] No entanto, a evidência de eficácia é obscura e ela não é rotineiramente recomendada em alguns países.

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma enfermidade febril aguda que pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a iniciação da antibioticoterapia para sífilis. Os sintomas incluem febre aguda, cefaleia e mialgia, geralmente em pacientes com sífilis recente.[8]  

Opções primárias

prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias; começar 24 horas antes da penicilina

Back
2ª linha – 

doxiciclina oral em altas doses

As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas. Entretanto, a doxiciclina em altas doses é utilizada por alguns médicos nessa situação.[7][20]

Opções primárias

doxiciclina: 200 mg por via oral duas vezes ao dia por 28 dias

Back
Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A corticoterapia pode ser considerada para minimizar o risco de reação de Jarisch-Herxheimer em pacientes não gestantes com neurossífilis.[4] No entanto, a evidência de eficácia é obscura e ela não é rotineiramente recomendada em alguns países.

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma enfermidade febril aguda que pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a iniciação da antibioticoterapia para sífilis. Os sintomas incluem febre aguda, cefaleia e mialgia, geralmente em pacientes com sífilis recente.[8]   

Opções primárias

prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias; começar 24 horas antes da doxiciclina

sífilis congênita

Back
1ª linha – 

benzilpenicilina aquosa intravenosa ou benzilpenicilina procaína intramuscular

Todos os neonatos nascidos de mães com resultados reativos de testes não treponêmicos e treponêmicos devem ser avaliados com um teste sorológico não treponêmico quantitativo (testes de reagina plasmática rápida [RPR] ou Venereal Disease Research Laboratory [VDRL]) realizado no soro do neonato. O teste não treponêmico realizado no neonato deve ser o mesmo tipo de teste não treponêmico realizado na mãe.[8]   

A sífilis comprovada ou altamente provável confirmada inclui qualquer neonato com: um exame físico anormal que seja consistente com sífilis congênita (por exemplo, hidropisia não imune, hiperbilirrubinemia conjugada ou direta ou icterícia colestática ou coléstase, hepatoesplenomegalia, rinite, erupção cutânea ou pseudoparalisia de um membro); um título sorológico não treponêmico quantitativo sérico que é quatro vezes (ou superior) maior que o título da mãe no momento do parto (por exemplo, título materno = 1:2, título neonatal ≥1:8 ou título materno = 1:8, título neonatal ≥1:32); ou um teste de campo escuro ou de reação em cadeia da polimerase da placenta, cordão, lesões ou fluidos corporais positivo, ou uma visualização positiva de espiroquetas em coloração treponêmica na placenta ou cordão usando imuno-histoquímica.[8]

O tratamento de primeira linha para sífilis congênita comprovada ou altamente provável confirmada é benzilpenicilina aquosa intravenosa ou benzilpenicilina procaína intramuscular.[8][103]

É recomendada uma discussão com um obstetra especializado e com um neonatologista. Subsequentemente, é recomendado um rigoroso acompanhamento clínico e sorológico por um pediatra especialista.

Neonatos com testes não treponêmicos reativos devem ser acompanhados para garantir que o teste não treponêmico volte a ser negativo.[8]

Os neonatos com alergia a penicilina ou aqueles que desenvolverem uma reação alérgica presumidamente secundária à penicilina devem ser dessensibilizados e tratados com penicilina.[8] As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.

O teste cutâneo não é possível nos neonatos com sífilis congênita, pois o procedimento não foi padronizado para essa faixa etária.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina sódica: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

ou

benzilpenicilina procaína: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

Back
1ª linha – 

benzilpenicilina aquosa intravenosa ou benzilpenicilina procaína intramuscular ou benzilpenicilina benzatina intramuscular

Todos os neonatos nascidos de mães com resultados reativos de testes não treponêmicos e treponêmicos devem ser avaliados com um teste sorológico não treponêmico quantitativo (testes de reagina plasmática rápida [RPR] ou Venereal Disease Research Laboratory [VDRL]) realizado no soro do neonato. O teste não treponêmico realizado no neonato deve ser o mesmo tipo de teste não treponêmico realizado na mãe.

A sífilis congênita possível inclui qualquer neonato com um exame físico normal e um título sorológico não treponêmico quantitativo sérico igual ou inferior a quatro vezes o título materno no momento do parto (por exemplo, título materno = 1:8, título neonatal ≤1:16) e um dos seguintes: a mãe não foi tratada, foi tratada inadequadamente ou não tem documentação de ter recebido tratamento; a mãe foi tratada com eritromicina ou um esquema diferente dos recomendados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (ou seja, um esquema sem benzilpenicilina); a mãe recebeu o esquema recomendado, mas o tratamento foi iniciado <30 dias antes do parto.[8]

O tratamento da possível sífilis congênita é benzilpenicilina aquosa intravenosa, benzilpenicilina procaína intramuscular ou benzilpenicilina benzatina intramuscular.[8][103]

A benzilpenicilina benzatina em dose única pode ser usada se o acompanhamento for garantido e as seguintes investigações forem normais: análise do líquido cefalorraquidiano para teste do VDRL, celularidade e proteína; hemograma completo, incluindo diferencial e contagem de plaquetas; e radiografias de ossos longos.[8] A dose única de benzilpenicilina benzatina também pode ser considerada se o risco de sífilis materna não tratada for considerado baixo e o teste não treponêmico do neonato for não reativo. ​​ Se a mãe tiver tido sífilis recente não tratada no momento do parto, o neonato apresenta um aumento do risco de sífilis congênita e o ciclo de 10 dias de benzilpenicilina aquosa deve ser considerado, mesmo que as investigações sejam normais, o teste não treponêmico não reativo e o acompanhamento seja garantido.[8]

É recomendada uma discussão com um obstetra especializado e com um neonatologista. Subsequentemente, é recomendado um rigoroso acompanhamento clínico e sorológico por um pediatra especialista.

Neonatos com testes não treponêmicos reativos devem ser acompanhados para garantir que o teste não treponêmico volte a ser negativo.[8]

Os neonatos com alergia a penicilina ou aqueles que desenvolverem uma reação alérgica presumidamente secundária à penicilina devem ser dessensibilizados e tratados com penicilina.[8] As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.

O teste cutâneo não é possível nos neonatos com sífilis congênita, pois o procedimento não foi padronizado para essa faixa etária.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina sódica: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

ou

benzilpenicilina procaína: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

ou

benzilpenicilina benzatina: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

Back
1ª linha – 

benzilpenicilina benzatina intramuscular

Todos os neonatos nascidos de mães com resultados reativos de testes não treponêmicos e treponêmicos devem ser avaliados com um teste sorológico não treponêmico quantitativo (testes de reagina plasmática rápida [RPR] ou Venereal Disease Research Laboratory [VDRL]) realizado no soro do neonato. O teste não treponêmico realizado no neonato deve ser o mesmo tipo de teste não treponêmico realizado na mãe.

A sífilis congênita é menos provável em qualquer neonato que tiver um exame físico normal e um título sorológico não treponêmico quantitativo sérico igual ou inferior a quatro vezes o título materno no momento do parto (por exemplo, título materno = 1:8, título neonatal ≤1:16 ) e ambos forem verdadeiros: a mãe tiver sido tratada durante a gravidez, o tratamento tiver sido adequado para a fase infecciosa e o esquema de tratamento tiver sido iniciado ≥30 dias antes do parto; a mãe não tiver evidência de reinfecção ou recidiva.[8]

O tratamento recomendado é com benzilpenicilina benzatina intramuscular.[8]

Se os títulos não treponêmicos da mãe diminuíram pelo menos quatro vezes após a terapia para sífilis precoce, ou permaneceram estáveis para sífilis latente de baixo título (por exemplo, teste do VDRL <1:2 ou RPR <1:4), uma abordagem alternativa é fornecer acompanhamento sorológico estrito a cada 2-3 meses por 6 meses.[8]

Recomenda-se uma discussão com um obstetra especializado e com um neonatologista. Subsequentemente, recomenda-se um acompanhamento clínico e sorológico rigoroso por um especialista pediátrico.

Neonatos com testes não treponêmicos reativos devem ser acompanhados para garantir que o teste não treponêmico volte a ser negativo.[8]

Os neonatos com alergia a penicilina ou aqueles que desenvolverem uma reação alérgica presumidamente secundária à penicilina devem ser dessensibilizados e tratados com penicilina.[8] As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.

O teste cutâneo não é possível nos neonatos com sífilis congênita, pois o procedimento não foi padronizado para essa faixa etária.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

Back
1ª linha – 

observação

Todos os neonatos nascidos de mães com resultados reativos de testes não treponêmicos e treponêmicos devem ser avaliados com um teste sorológico não treponêmico quantitativo (testes de reagina plasmática rápida [RPR] ou Venereal Disease Research Laboratory [VDRL]) realizado no soro do neonato. O teste não treponêmico realizado no neonato deve ser o mesmo tipo de teste não treponêmico realizado na mãe.

A sífilis congênita é improvável se o neonato tiver um exame físico normal e um título sorológico não treponêmico quantitativo sérico igual ou inferior a quatro vezes o título materno no momento do parto e ambos os seguintes forem verdadeiros: o tratamento da mãe foi adequado antes da gravidez; e o título sorológico não treponêmico da mãe permaneceu baixo e estável (ou seja, "serofast") antes e durante a gravidez e no parto (por exemplo, teste do VDRL ≤1:2 ou RPR ≤1:4).[8]

Não é necessário qualquer tratamento. Entretanto, os neonatos com testes não treponêmicos reativos devem ser acompanhados para se garantir que o teste não treponêmico volte a ser negativo.[8]

Back
Considerar – 

benzilpenicilina benzatina intramuscular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A benzilpenicilina benzatina intramuscular pode ser considerada, particularmente se o neonato tiver um teste não treponêmico reativo e o acompanhamento não for garantido.[8]

Os neonatos com alergia a penicilina ou aqueles que desenvolverem uma reação alérgica presumidamente secundária à penicilina devem ser dessensibilizados e tratados com penicilina.[8] As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.

O teste cutâneo não é possível nos neonatos com sífilis congênita, pois o procedimento não foi padronizado para essa faixa etária.[8]

Opções primárias

benzilpenicilina benzatina: consulte um especialista para obter orientação quanto às doses neonatais

Back
1ª linha – 

benzilpenicilina aquosa intravenosa ou benzilpenicilina benzatina intramuscular

​Os lactentes e crianças com idade ≥1 mês que tiverem testes sorológicos reativos para sífilis (por exemplo, reagina plasmática rápida sérica reativa, imunoensaio enzimático treponêmico sérico reativo ou aglutinação de partículas de Treponema pallidum reativa) devem ser examinados minuciosamente quanto a manifestações clínicas de sífilis congênita.[8]​ Os registros maternos devem ser revisados quanto à evidência de infecção materna. Os testes sorológicos maternos podem ter sido negativos nos casos de sífilis extremamente precoce ou em incubação.[8]

A avaliação deve incluir: análise do líquido cefalorraquidiano para teste do Venereal Disease Research Laboratory, celularidade e proteínas; hemograma completo, incluindo diferencial e contagem de plaquetas; e outros exames, se clinicamente indicados (por exemplo, radiografia de ossos longos, radiografia torácica, enzimas hepáticas, neuroimagem, resposta auditiva evocada do tronco encefálico).[8]

Os lactentes e crianças com manifestações clínicas de sífilis congênita ou avaliação anormal devem ser tratados com benzilpenicilina aquosa intravenosa. Uma dose única de benzilpenicilina benzatina intramuscular pode ser considerada após o tratamento de 10 dias com benzilpenicilina aquosa intravenosa para fornecer uma duração mais comparável ao tratamento para sífilis tardia.[8]

Os lactentes e crianças sem manifestações clínicas de sífilis congênita e com avaliação normal (incluindo avaliação do líquido cefalorraquidiano normal) podem ser tratados com até 3 doses semanais de benzilpenicilina benzatina intramuscular.[8]

Bebês e crianças com >1 mês de idade com sífilis primária ou secundária adquirida devem ser tratados por um especialista em doenças infecciosas pediátricas e avaliados quanto a abuso sexual.[8] Consulte Abuso e agressão sexual.

Os lactentes e crianças com alergia a penicilina, ou aqueles que desenvolvem uma reação alérgica presumidamente secundária à penicilina, devem ser dessensibilizados e tratados com penicilina.[8] O teste cutâneo pode ser usado em crianças com idade ≥2 anos. As evidências para o uso de esquemas medicamentosos que não utilizam penicilina são relativamente fracas.

Opções primárias

benzilpenicilina sódica: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções secundárias

benzilpenicilina benzatina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal