Monitoramento
Os testes não treponêmicos são repetidos para monitorar a infecção ativa e a resposta ao tratamento. Geralmente, os títulos devem declinar em quatro vezes dentro de 12 meses após o tratamento da sífilis primária ou secundária, e dentro de 24 meses após o tratamento da sífilis tardia ou latente.[8][37]
Os títulos de Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) e de reagina plasmática rápida (RPR) devem ser medidos mensalmente após o tratamento por 3 meses e depois a cada 3 meses. O mesmo teste não treponêmico deve ser utilizado sequencialmente durante o monitoramento da resposta ao tratamento.[36] Isso porque os resultados obtidos de um teste não são diretamente comparáveis com os do outro teste, não treponêmico.
Com um tratamento eficaz, os testes não treponêmicos devem se tornar negativos. Entretanto, alguns pacientes que receberam tratamento adequado apresentam cicatriz imunológica ("serofast"), mantendo um título positivo em baixo nível. Este é o título inicial a partir da qual uma reinfecção é avaliada.
Não há dados que sugiram benefício de realizar exame do líquido cefalorraquidiano repetidamente em pacientes imunocompetentes, ou em pacientes com HIV submetidos ao tratamento antirretroviral, se forem observadas respostas sorológicas e clínicas após o tratamento para neurossífilis.[8]
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