Monitoramento

O transtorno relacionado ao uso de opioides é uma doença recidivante crônica que requer monitoramento em longo prazo. Exames de urina para detecção de drogas periódicos durante o tratamento são úteis para avaliar a adesão terapêutica e a abstinência não só de opioides, mas também de outras drogas de abuso em potencial.[184]

Outros exames laboratoriais que podem ser indicados durante o acompanhamento incluem eletrólitos, hemograma completo, ureia/creatinina, testes da função hepática (TFHs), reagina plasmática rápida, sorologias para hepatite, exame para HIV, exame para tuberculose e hemoculturas. Devido ao risco de desnutrição, é útil avaliar a função hematológica e os eletrólitos. Os TFHs e da função renal são importantes para avaliar se é necessário fazer ajustes na dosagem do medicamento. Os exames laboratoriais de infecções são importantes devido ao alto risco de exposição dos usuários de substâncias por via intravenosa e/ou comportamentos de alto risco ao usar drogas. O exame de gonadotrofina coriônica humana beta (beta-hCG) pode ser realizado se houver suspeita de gravidez durante o tratamento.

A avaliação contínua da motivação do paciente para mudanças e evidências de apoio familiar e social é importante.

A Escala de Gravidade da Dependência (ASI) é uma entrevista estruturada muito conhecida e muito usada desenvolvida para avaliar a gravidade do problema do cliente em sete áreas de funcionamento: estado clínico, estado profissional/de apoio, uso de drogas, uso de bebidas alcoólicas, estado legal, relações familiares/sociais e estado psiquiátrico. A ASI é útil para acompanhamento porque uma comparação das pontuações da ASI na linha basal e no acompanhamento pode fornecer uma avaliação objetiva e padronizada da melhora. Addiction Severity Index Opens in new window

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal