Prevenção primária

Eventos vitais estressantes, história de trauma, doença crônica e depressão parental desempenham um papel importante na depressão pediátrica. Esforços para reduzir o estresse e trauma, e tratar a depressão parental podem reduzir a probabilidade de transtornos depressivos em crianças. Programas de prevenção cognitivos oferecidos na escola, na comunidade ou pela Internet podem ser úteis na prevenção para adolescentes com risco de depressão.[59][60][61] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Recentemente, tem-se dado atenção ao uso da tecnologia na prevenção da depressão. Em um estudo neozelandês com alunos do ensino médio, os alunos que receberam mensagens diárias ao longo de 9 semanas relataram que as mensagens os ajudaram a ser mais positivos e a ter menos pensamentos negativos em comparação com alunos que não receberam mensagens.[62] São necessárias mais pesquisas sobre o papel da tecnologia na prevenção e tratamento.

O tratamento de outras doenças psiquiátricas, como transtorno de deficit da atenção com hiperatividade (TDAH) e transtornos de ansiedade, potencialmente também pode reduzir a incidência do transtorno depressivo.

Prevenção secundária

É preciso avaliar a segurança antes e ao longo do tratamento da depressão, pois pode haver pensamentos e comportamentos suicidas em todos os estágios de depressão. Visitas de acompanhamento frequentes são importantes na fase inicial do tratamento e nas trocas de dose para monitorar efeitos adversos e avaliar a segurança e resposta ao tratamento. Comportamento de risco, bem como uso de substâncias, precisam ser avaliados rotineiramente. O tratamento também deve objetivar a prevenção de recidiva, pois a taxa de recidiva da depressão na infância é alta.

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