Monitoramento
Após o início do tratamento, são necessárias consultas de acompanhamento quinzenais para monitorar os efeitos adversos, bem como as alterações nos sintomas e a resposta. A avaliação contínua do funcionamento em vários domínios-chave é necessária (casa, escola e colegas), bem como avaliações da probabilidade de suicídio.[85] Se uma criança progride bem e o tratamento se mostra adequado para a mesma, a frequência de visitas pode ser reduzida para uma vez a cada 4 a 6 semanas durante a fase de continuação do tratamento. Apesar de as diretrizes recomendarem cuidados regulares de acompanhamento, a maioria dos jovens tratados com antidepressivos não recebe cuidados adequados de acompanhamento.[176] O monitoramento durante a fase de continuação do tratamento também é importante, pois a taxa de recidiva é alta. A adesão terapêutica torna-se um problema maior durante a fase de continuação do tratamento. Ter um bom relacionamento com pacientes e suas famílias pode melhorar a adesão.
Parte do monitoramento também deve incluir perguntas sobre o envolvimento na terapia. A maioria das crianças que estão sendo monitoradas para depressão deve ter acesso a um terapeuta ou conselheiro. É importante determinar se a criança frequenta regularmente e se ela percebe algum benefício. Caso contrário, incentive ela ou seus cuidadores a falar com o terapeuta. Isso é particularmente importante se a criança não estiver progredindo ou estiver piorando.
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