Síndrome do desfiladeiro torácico
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
SDT neurogênica (SDTN)
manejo conservador
Apresenta-se com dor, dormência e parestesia, sem atrofia muscular da mão ou anormalidades eletrodiagnósticas.
Tratados inicialmente de maneira conservadora com repouso, restrições de trabalho e fisioterapia.[139]Lo CNC, Bukry SA, Alsuleman S, et al. Systematic review: the effectiveness of physical treatments on thoracic outlet syndrome in reducing clinical symptoms. Hong Kong Physiother J. 2011;29:53-63. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1013702511000261 [140]Rochkind S, Ferraresi S, Denisova N, et al. Thoracic outlet syndrome part II: consensus on the management of neurogenic thoracic outlet syndrome by the European Association of Neurosurgical Societies' Section of peripheral nerve surgery. Neurosurgery. 2023 Feb 1;92(2):251-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36542350?tool=bestpractice.com
Terapias de fortalecimento dos músculos estabilizadores do tronco ajudam a melhorar a postura e realinhar as estruturas musculoesqueléticas.
Fisioterapia é usada para ampliar o espaço entre a clavícula e a primeira costela, melhorar a postura, fortalecer a cintura escapular e afrouxar os músculos do pescoço.[142]Peet RM, Hendriksen JD, Anderson TP, et al. Thoracic outlet syndrome: evaluation of the therapeutic exercise program. Proc Staff Meet Mayo Clin. 1956;31:281-287. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13323047?tool=bestpractice.com Isso é obtido por meio de alongamento do músculo peitoral, fortalecimento dos músculos entre as escápulas, orientações sobre boa postura e exercícios ativos para o pescoço (incluindo dobra do queixo, flexão, rotação, inclinação lateral e circundução).[139]Lo CNC, Bukry SA, Alsuleman S, et al. Systematic review: the effectiveness of physical treatments on thoracic outlet syndrome in reducing clinical symptoms. Hong Kong Physiother J. 2011;29:53-63. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1013702511000261
A ergonomia também é um fator-chave na reabilitação e na capacidade do paciente voltar ao trabalho.
farmacoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A farmacoterapia deve ser limitada a analgésicos orais, como anti-inflamatórios não esteroidais e relaxantes musculares (por exemplo, ciclobenzaprina).
Injeções musculares de anestésico local são amplamente utilizadas para auxiliar no diagnóstico e prognóstico, mas não proporcionam controle sustentável da dor.
Injeções de toxina botulínica no músculo suspeito de anormalidade (por exemplo, escaleno e peitoral menor) podem ser usadas; no entanto, esse tratamento não demonstrou eficácia em longo prazo.[32]Povlsen B, Hansson T, Povlsen SD. Treatment for thoracic outlet syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Nov 26;2014(11):CD007218. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007218.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25427003?tool=bestpractice.com [143]Jordan SE, Ahn SS, Freischlag JA, et al. Selective botulinum chemodenervation of the scalene muscles for treatment of neurogenic thoracic outlet syndrome. Ann Vasc Surg. 2000 Jul;14(4):365-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10943789?tool=bestpractice.com [144]Christo PJ, Christo DK, Carinci AJ, et al. Single CT-guided chemodenervation of the anterior scalene muscle with botulinum toxin for neurogenic thoracic outlet syndrome. Pain Med. 2010 Apr;11(4):504-11. https://academic.oup.com/painmedicine/article/11/4/504/1893578?login=false http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20202146?tool=bestpractice.com [145]Finlayson HC, O'Connor RJ, Brasher PMA, et al. Botulinum toxin injection for management of thoracic outlet syndrome: a double-blind, randomized, controlled trial. Pain. 2011 Sep;152(9):2023-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21628084?tool=bestpractice.com [146]Donahue DM, Godoy IRB, Gupta R, et al. Sonographically guided botulinum toxin injections in patients with neurogenic thoracic outlet syndrome: correlation with surgical outcomes. Skeletal Radiol. 2020 May;49(5):715-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31807876?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
ciclobenzaprina: 5-10 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário por até 3 semanas
cirurgia
As indicações usuais para cirurgia são um diagnóstico clínico sólido, um nível incapacitante de sintomas e resultados ineficazes com terapia conservadora apropriada, após eliminar outras possíveis etiologias para os sintomas.
Um bom prognóstico para cirurgia pode ser mais previsível em pacientes com resposta positiva à injeção anestésica no músculo escaleno anterior e alívio dos sintomas pela injeção no peitoral menor.[118]Lum YW, Brooke BS, Likes K, et al. Impact of anterior scalene lidocaine blocks on predicting surgical success in older patients with neurogenic thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg. 2012 May;55(5):1370-5. https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(11)02958-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22459745?tool=bestpractice.com [136]Balderman J, Abuirqeba AA, Eichaker L, et al. Physical therapy management, surgical treatment, and patient-reported outcomes measures in a prospective observational cohort of patients with neurogenic thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg. 2019 Sep;70(3):832-41. https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(19)30169-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30852035?tool=bestpractice.com
Recomenda-se a descompressão cirúrgica do desfiladeiro torácico (por exemplo, remoção da costela cervical, remoção da primeira costela, remoção ou seccionamento dos músculos escalenos anterior e médio, neurólise do plexo braquial, liberação do músculo peitoral menor).
As abordagens cirúrgicas mais comumente usadas são as abordagens supraclavicular e transaxilar. A abordagem usada geralmente é baseada na preferência do cirurgião.
A vantagem da abordagem supraclavicular é o acesso relativamente fácil aos músculos escalenos e a visualização clara da anatomia neural e vascular. As desvantagens incluem a necessidade de manipular os plexos braquiais e os vasos, assim como potencial de lesão do nervo frênico.
A principal vantagem da abordagem transaxilar é que o plexo braquial e os vasos subclávios não precisam ser retraídos. Uma desvantagem é a exposição limitada e a potencial lesão do nervo intercostobraquial.
A tenotomia isolada do músculo peitoral menor pode ser considerada em casos de SDTN em que a área de compressão do nervo é sentida como confinada ao espaço subcoracoide.[118]Lum YW, Brooke BS, Likes K, et al. Impact of anterior scalene lidocaine blocks on predicting surgical success in older patients with neurogenic thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg. 2012 May;55(5):1370-5. https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(11)02958-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22459745?tool=bestpractice.com [136]Balderman J, Abuirqeba AA, Eichaker L, et al. Physical therapy management, surgical treatment, and patient-reported outcomes measures in a prospective observational cohort of patients with neurogenic thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg. 2019 Sep;70(3):832-41. https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(19)30169-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30852035?tool=bestpractice.com
As complicações incluem lesões nas estruturas neurais (isto é, plexo braquial, nervo intercostobraquial, nervo frênico), sangramento, infecção, pneumotórax, derrame pleural, quilotórax e liberação incompleta do nervo.
reabilitação pós-operatória e controle da dor
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A fisioterapia é fundamental, com foco em modificações posturais, alongamento e relaxamento muscular, fortalecimento da cintura escapular e ergonomia.
O controle da dor com analgésicos orais e/ou intravenosos é apropriado no período imediato ao pós-operatório, com a seleção do agente analgésico específico dependendo da preferência do médico. Analgésicos orais frequentemente precisam ser mantidos após o período imediato ao pós-operatório.
Repouso e restrições de trabalho também são recomendados.
cirurgia
Sinais objetivos do paciente de compressão nervosa: especificamente, deficits motores, como fraqueza e atrofia dos grupos musculares envolvidos, e anormalidades nos testes eletrodiagnósticos. A atrofia muscular da mão é mais pronunciada na eminência tenar e nos músculos interósseos (mão de Gilliatt-Sumner). Uma anormalidade óssea (por exemplo, costela cervical) geralmente está presente.
A cirurgia precoce é a abordagem preferencial, pois muitos pacientes não respondem ao manejo conservador.[31]Goeteyn J, Pesser N, van Sambeek MRHM, et al. Thoracic outlet decompression surgery for Gilliatt-Sumner hand as a presentation of neurogenic thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg. 2022 Jun;75(6):1985-92. https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(22)00339-1/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35181521?tool=bestpractice.com [140]Rochkind S, Ferraresi S, Denisova N, et al. Thoracic outlet syndrome part II: consensus on the management of neurogenic thoracic outlet syndrome by the European Association of Neurosurgical Societies' Section of peripheral nerve surgery. Neurosurgery. 2023 Feb 1;92(2):251-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36542350?tool=bestpractice.com
Recomenda-se a descompressão cirúrgica do desfiladeiro torácico (por exemplo, remoção da costela cervical, remoção da primeira costela, remoção ou seccionamento dos músculos escalenos anterior e médio, neurólise do plexo braquial, liberação do músculo peitoral menor).
As abordagens cirúrgicas mais comumente usadas são as abordagens supraclavicular e transaxilar. A abordagem usada geralmente é baseada na preferência do cirurgião.
A vantagem da abordagem supraclavicular é o acesso relativamente fácil aos músculos escalenos e a visualização clara da anatomia neural e vascular. As desvantagens incluem a necessidade de manipular os plexos braquiais e os vasos, assim como potencial de lesão do nervo frênico.
A principal vantagem da abordagem transaxilar é que o plexo braquial e os vasos subclávios não precisam ser retraídos. Uma desvantagem é a exposição limitada e a potencial lesão do nervo intercostobraquial.
As complicações incluem lesões nas estruturas neurais (isto é, plexo braquial, nervo intercostobraquial, nervo frênico), sangramento, infecção, pneumotórax, derrame pleural, quilotórax e liberação incompleta do nervo.
O prognóstico para recuperação neural e funcional completa é mais reservado devido à compressão nervosa de longa duração com achados objetivos de lesão nervosa.
reabilitação pós-operatória e controle da dor
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A fisioterapia é fundamental, com foco em modificações posturais, alongamento e relaxamento muscular, fortalecimento da cintura escapular e ergonomia.
O controle da dor com analgésicos orais e/ou intravenosos é apropriado no período imediato ao pós-operatório, com a seleção do agente analgésico específico dependendo da preferência do médico. Analgésicos orais frequentemente precisam ser mantidos após o período imediato ao pós-operatório.
Repouso e restrições de trabalho também são recomendados.
síndrome do desfiladeiro torácico venosa (SDTv)
trombólise dirigida por cateter
A venografia imediata e o tratamento direcionado por cateter são recomendados até 2 semanas após o diagnóstico de trombose da veia subclávia, mas a intervenção ainda pode ser eficaz se realizada até 6 a 8 semanas após o início dos sintomas de edema no braço.[113]Vemuri C, Salehi P, Benarroch-Gampel J, et al. Diagnosis and treatment of effort-induced thrombosis of the axillary subclavian vein due to venous thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2016 Oct;4(4):485-500. https://www.jvsvenous.org/article/S2213-333X(16)00008-1/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27639006?tool=bestpractice.com Se houver trombose aguda, recomenda-se venografia e terapia direcionada por cateter com trombólise, trombectomia por sucção e/ou angioplastia com balão. A colocação de stents na veia subclávia é contraindicada na ausência de descompressão cirúrgica.[155]Urschel HC Jr, Patel AN. Paget-Schroetter syndrome therapy: failure of intravenous stents. Ann Thorac Surg. 2003 Jun;75(6):1693-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12822601?tool=bestpractice.com
A venografia é realizada através de um cateter de veia antecubital, basílica ou braquial e é iniciado tratamento trombolítico ou trombectomia por sucção. O agente trombolítico escolhido e o método de ruptura do coágulo são determinados pelo médico assistente.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado imediatamente após a terapia direcionada por cateter, dentro de alguns dias durante a mesma internação hospitalar ou após um intervalo de 4 a 6 semanas com o paciente permanecendo em tratamento anticoagulante.[156]Pesser N, Bode A, Goeteyn J, et al. Surgical management of post-thrombotic syndrome in chronic venous thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2021 Sep;9(5):1159-67.e2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33429091?tool=bestpractice.com [157]Molina JE. Need for emergency treatment in subclavian vein effort thrombosis. J Am Coll Surg. 1995 Nov;181(5):414-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7582208?tool=bestpractice.com [158]Bamford RF, Holt PJ, Hinchliffe RJ, et al. Modernizing the treatment of venous thoracic outlet syndrome. Vascular. 2012 Jun;20(3):138-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22661614?tool=bestpractice.com [159]Chapman SC, Singh MJ, Lowenkamp MN, et al. Postoperative outcomes in thoracic outlet decompression for acute versus chronic venous thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2021 Mar;9(2):321-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32464288?tool=bestpractice.com
cirurgia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A abordagem cirúrgica selecionada deve garantir a descompressão no espaço costoclavicular, com ressecção do músculo escaleno anterior, do músculo subclávio e do ligamento costoclavicular, e da primeira costela anteromedial. Isso pode ser realizado por abordagens transaxilar, infraclavicular ou paraclavicular. A abordagem utilizada geralmente é baseada na experiência e preferência do cirurgião.[79]Thompson RW. Comprehensive management of subclavian vein effort thrombosis. Semin Intervent Radiol. 2012 Mar;29(1):44-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23448848?tool=bestpractice.com [91]Cheng MJ, Chun TT, Gelabert HA, et al. Surgical decompression among Paget-Schroetter patients with subacute and chronic venous occlusion. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2022 Nov;10(6):1245-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35918036?tool=bestpractice.com [160]Madden N, Calligaro KD, Dougherty MJ, et al. Evolving strategies for the management of venous thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2019 Nov;7(6):839-44. https://www.jvsvenous.org/article/S2213-333X(19)30399-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471278?tool=bestpractice.com [161]Siracuse JJ, Johnston PC, Jones DW, et al. Infraclavicular first rib resection for the treatment of acute venous thoracic outlet syndrome. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2015 Oct;3(4):397-400. https://www.jvsvenous.org/article/S2213-333X(15)00107-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26992617?tool=bestpractice.com [162]Faber LL, Geary RL, Chang KZ, et al. Excellent results seen with both transaxillary and infraclavicular approaches to first rib resection in patients with subclavian vein thrombosis. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2023 Jan;11(1):156-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36273741?tool=bestpractice.com [163]Chun TT, O'Connell JB, Rigberg DA, et al. Preoperative thrombolysis is associated with improved vein patency and functional outcomes after first rib resection in acute Paget-Schroetter syndrome. J Vasc Surg. 2022 Sep;76(3):806-13.e1. https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(22)01593-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35643200?tool=bestpractice.com [164]Schneider DB, Dimuzio PJ, Martin ND, et al. Combination treatment of venous thoracic outlet syndrome: open surgical decompression and intraoperative angioplasty. J Vasc Surg. 2004;40:599-603. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15472583?tool=bestpractice.com [165]Schneider DB, Curry TK, Eichler CM, et al. Percutaneous mechanical thrombectomy for the management of venous thoracic outlet syndrome. J Endovasc Ther. 2003 Apr;10(2):336-40. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12877619?tool=bestpractice.com
A venografia intraoperatória pode ajudar a definir o grau de obstrução venosa presente no momento da cirurgia e imediatamente após a descompressão. A ultrassonografia intravascular pode ser outra opção para avaliar a veia subclávia. Em alguns casos, a angioplastia intraoperatória com balão pode ser considerada para estenose venosa residual.
A reconstrução direta da veia subclávia-axilar pode ser realizada no momento da cirurgia quando as abordagens infraclavicular ou paraclavicular são usadas, com angioplastia com remendo ou enxerto de revascularização. Com a abordagem transaxilar, a venografia geralmente é adiada por várias semanas após a cirurgia e abordagens endovasculares (por exemplo, angioplastia com balão) são usadas para tratar qualquer estenose venosa residual.
As complicações incluem lesões em estruturas neurais (isto é, plexo braquial, nervo intercostobraquial, nervo frênico), sangramento, infecção, pneumotórax, derrame pleural, quilotórax e trombose da veia subclávia pós-operatória.
reabilitação pós-operatória e controle da dor
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A fisioterapia é fundamental, com foco em modificações posturais, alongamento e relaxamento muscular, fortalecimento da cintura escapular e ergonomia.
O controle da dor com analgésicos orais e/ou intravenosos é apropriado no período imediato ao pós-operatório, com a seleção do agente analgésico específico dependendo da preferência do médico. Analgésicos orais frequentemente precisam ser mantidos após o período imediato ao pós-operatório.
Repouso e restrições de trabalho também são recomendados.
anticoagulação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes geralmente recebem alta hospitalar com anticoagulação após a cirurgia, por períodos de 1 a 3 meses.
A anticoagulação é mais frequentemente realizada com um anticoagulante oral direto. Outras opções incluem varfarina ou heparina de baixo peso molecular (por exemplo, enoxaparina). Agentes antiagregantes plaquetários (por exemplo, aspirina, clopidogrel) podem ser usados em alguns casos. Consulte os protocolos locais para obter mais orientações sobre opções e doses de anticoagulação/antiagregante plaquetário adequadas.
trombólise dirigida por cateter
Pacientes que não são considerados candidatos à cirurgia (ou seja, pacientes com comorbidades clínicas significativas que não tolerariam intervenção cirúrgica extensa ou anestesia prolongada) ainda podem ser submetidos à terapia direcionada por cateter com trombólise, trombectomia por sucção e angioplastia com balão para remover a obstrução venosa. No entanto, trombólise não deve ser considerada em pacientes com contraindicações contínuas à terapia trombolítica (por exemplo, sangramento ativo).
A colocação de stents na veia subclávia é contraindicada na ausência de descompressão cirúrgica.
A venografia é realizada através de um cateter de veia antecubital, basílica ou braquial e é iniciado tratamento trombolítico ou trombectomia por sucção. O agente trombolítico escolhido e o método de ruptura do coágulo são determinados pelo médico assistente.
Pacientes com acesso comprometido para hemodiálise devido à síndrome do desfiladeiro torácico venoso apresentam risco consideravelmente maior de cirurgia, portanto, o tratamento inicial com abordagens endovasculares é o preferencial. Se houver ocorrências repetidas de trombose de acesso ou edema persistente do braço, a descompressão do desfiladeiro torácico é considerada. Isso pode ser realizado por uma abordagem infraclavicular com ressecção limitada da primeira costela anterior ou pela ressecção da clavícula medial como alternativa.[81]Glass C, Dugan M, Gillespie D, et al. Costoclavicular venous decompression in patients with threatened arteriovenous hemodialysis access. Ann Vasc Surg. 2011 Jul;25(5):640-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21514107?tool=bestpractice.com [82]Illig KA. Management of central vein stenoses and occlusions: the critical importance of the costoclavicular junction. Semin Vasc Surg. 2011 Jun;24(2):113-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21889100?tool=bestpractice.com [83]Illig KA, Gabbard W, Calero A, et al. Aggressive costoclavicular junction decompression in patients with threatened AV access. Ann Vasc Surg. 2015;29(4):698-703. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25724289?tool=bestpractice.com [84]Auyang PL, Chauhan Y, Loh TM, et al. Medial claviculectomy for the treatment of recalcitrant central venous stenosis of hemodialysis patients. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2019 May;7(3):420-7. https://www.jvsvenous.org/article/S2213-333X(19)30058-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30792152?tool=bestpractice.com [85]Lim S, Alarhayem AQ, Rowse JW, et al. Thoracic outlet decompression for subclavian venous stenosis after ipsilateral hemodialysis access creation. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2021 Nov;9(6):1473-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33676044?tool=bestpractice.com [86]Uceda PV, Feldtman RW, Ahn SS. Long-term results and patient survival after first rib resection and endovascular treatment in hemodialysis patients with subclavian vein stenosis at the thoracic outlet. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2022 Jan;10(1):118-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34020110?tool=bestpractice.com [87]Davies MG, Hart JP. Venous thoracic outlet syndrome and hemodialysis. Front Surg. 2023;10:1149644. https://www.frontiersin.org/journals/surgery/articles/10.3389/fsurg.2023.1149644/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37035557?tool=bestpractice.com
reabilitação pós-operatória e controle da dor
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A fisioterapia é fundamental, com foco em modificações posturais, alongamento e relaxamento muscular, fortalecimento da cintura escapular e ergonomia.
O controle da dor com analgésicos orais e/ou intravenosos é apropriado no período imediato ao pós-operatório, com a seleção do agente analgésico específico dependendo da preferência do médico. Analgésicos orais frequentemente precisam ser mantidos após o período imediato ao pós-operatório.
Repouso e restrições de trabalho também são recomendados.
elevação e compressão do braço
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A elevação do braço e o uso de uma manga de compressão são recomendados para ajudar a minimizar o edema do braço.
anticoagulação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes geralmente recebem alta hospitalar com anticoagulação após a cirurgia, por períodos de 1 a 3 meses.
A anticoagulação é mais frequentemente realizada com um anticoagulante oral direto. Outras opções incluem varfarina ou heparina de baixo peso molecular (por exemplo, enoxaparina). Agentes antiagregantes plaquetários (por exemplo, aspirina, clopidogrel) podem ser usados em alguns casos. Consulte os protocolos locais para obter mais orientações sobre opções e doses de anticoagulação/antiagregante plaquetário adequadas.
síndrome do desfiladeiro torácico arterial (SDTA)
cirurgia
A intervenção cirúrgica imediata é necessária se houver preocupação com isquemia aguda do membro.
O tratamento cirúrgico de emergência pode incluir exploração inicial no nível da artéria braquial para tromboembolectomia.[56]de Kleijn RJCMF, Schropp L, Westerink J, et al. Functional outcome of arterial thoracic outlet syndrome treatment. Front Surg. 2022;9:1072536. https://www.frontiersin.org/journals/surgery/articles/10.3389/fsurg.2022.1072536/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36726955?tool=bestpractice.com Os adjuvantes intraoperatórios incluem anticoagulação sistêmica e possível infusão de agentes trombolíticos nos ramos arteriais distais.
Uma vez resolvida a isquemia aguda do membro, a descompressão do desfiladeiro torácico deve ser realizada no mesmo cenário ou dentro de alguns dias ou semanas, enquanto o paciente é mantido em tratamento anticoagulante.
Para pacientes com costela cervical, a descompressão pode ser realizada por abordagens transaxilar ou supraclavicular com ressecção da costela cervical e da primeira costela, ressecção dos músculos escalenos anterior e médio e remoção de bandas congênitas e músculos acessórios. A artéria subclávia deve ser avaliada quanto à presença de dilatação aneurismática.
A avaliação intraoperatória da artéria subclávia pode incluir observação direta, arteriografia intraoperatória ou ultrassonografia intravascular. A presença de dilatação aneurismática (diâmetro maior que o dobro do normal) ou trombo mural é indicação de reparo arterial. Graus mais leves de dilatação pós-estenótica podem ser observados sem reparo arterial direto.
A reconstrução da artéria subclávia deve ser realizada com abordagem supraclavicular, com ou sem incisão infraclavicular para exposição da artéria distal. O segmento aneurismático da artéria subclávia é excisado com reparo de enxerto de revascularização de interposição. Os condutos podem incluir enxertos protéticos, veia safena reversa autóloga ou aloenxertos de artéria ou veia femoral criopreservados.
A avaliação pós-operatória da patência arterial é essencial. A perfusão do membro e os pulsos devem ser testados de forma rotineira e clínica. Nos casos em que a avaliação clínica está em questão, pode ser necessária a avaliação da permeabilidade arterial com arteriografia ou angiotomografia. A arteriografia também permite o diagnóstico e o tratamento imediato de complicações, como dissecção, trombose ou pseudoaneurisma.
As complicações incluem lesões em estruturas neurais (isto é, plexo braquial, nervo intercostobraquial, nervo frênico), sangramento, infecção, pneumotórax, derrame pleural, quilotórax e trombose arterial pós-operatória.
considerar trombólise direcionada por cateter
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se houver trombose, a trombólise direcionada por cateter é uma opção de tratamento recomendada.
reabilitação pós-operatória e controle da dor
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A fisioterapia é fundamental, com foco em modificações posturais, alongamento e relaxamento muscular, fortalecimento da cintura escapular e ergonomia.
O controle da dor com analgésicos orais e/ou intravenosos é apropriado no período imediato ao pós-operatório, com a seleção do agente analgésico específico dependendo da preferência do médico. Analgésicos orais frequentemente precisam ser mantidos após o período imediato ao pós-operatório.
Repouso e restrições de trabalho também são recomendados.
anticoagulação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A anticoagulação pós-operatória é necessária após tratamento cirúrgico com tromboembolectomia, reparo arterial direto, se houver isquemia residual durante a avaliação pós-operatória ou se o paciente for considerado em estado hipercoagulável.
A anticoagulação é mais frequentemente realizada com um anticoagulante oral direto. Outras opções incluem varfarina ou heparina de baixo peso molecular (por exemplo, enoxaparina). Agentes antiagregantes plaquetários (por exemplo, aspirina, clopidogrel) podem ser usados em alguns casos. Consulte os protocolos locais para obter mais orientações sobre opções e doses de anticoagulação/antiagregante plaquetário adequadas.
neurovascular (combinada)
cirurgia
A intervenção cirúrgica imediata é necessária para os componentes vascular e neurológico da síndrome do desfiladeiro torácico combinada.
As técnicas incluem trombólise direcionada por cateter e descompressão cirúrgica do desfiladeiro torácico. O método selecionado depende da patologia e do tipo de síndrome do desfiladeiro torácico e da preferência do cirurgião. Consulte Abordagem de tratamento.
Complicações incluem lesão nas estruturas neurais (isto é, plexo, nervo intercostal, nervo frênico), sangramento, infecção, pneumotórax e liberação incompleta do nervo.
reabilitação pós-operatória e controle da dor
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Fisioterapia é fundamental, com foco em modificações na postura, fortalecimento da cintura escapular e ergonomia.
O controle da dor com analgésicos orais e/ou intravenosos é apropriado no período imediato ao pós-operatório, com a seleção do agente analgésico específico dependendo da preferência do médico. Analgésicos orais frequentemente precisam ser mantidos após o período imediato ao pós-operatório.
Repouso e restrições de trabalho também são recomendados.
anticoagulação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Anticoagulantes pós-operatórios são necessários se isquemia residual for observada na avaliação pós-operatória ou se o paciente for considerado como apresentando um estado hipercoagulável.
A anticoagulação é mais frequentemente realizada com um anticoagulante oral direto. Outras opções incluem varfarina ou heparina de baixo peso molecular (por exemplo, enoxaparina). Agentes antiagregantes plaquetários (por exemplo, aspirina, clopidogrel) podem ser usados em alguns casos. Consulte os protocolos locais para obter mais orientações sobre opções e doses de anticoagulação/antiagregante plaquetário adequadas.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
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