Complicações
A dor tipicamente aparece no ombro e na parte superior do braço no aspecto lateral. A história clínica geralmente reforçará isso se os sintomas ocorrerem dentro dos primeiros 3 meses. Os testes mostram atividade simpática aumentada e sugerem um fenômeno de rebote dos dermátomos adjacentes não simpatectomizados. O efeito rebote pode ser a regeneração de fibras nervosas ou o aumento da resposta dos nervos periféricos às catecolaminas. Os sintomas podem se resolver em 3 a 6 semanas com tratamento conservador.[209]
A demora no diagnóstico de síndrome do desfiladeiro torácico (SDT) venosa também pode resultar em embolização (incidência de embolia pulmonar pode variar de 10% a 20% dos casos).[14] O diagnóstico pode ser feito clinicamente (por exemplo, dispneia, dor torácica pleurítica), com sinais vitais anormais (por exemplo, taquicardia, taquipneia, hipoxemia), possivelmente um eletrocardiograma (ECG) anormal (por exemplo, padrão SI QIII TIII), e exame de imagem confirmatório para embolia pulmonar (por exemplo, cintilografia V/Q ou angiotomografia do tórax).
Demora no diagnóstico de síndrome do desfiladeiro torácico (SDT) arterial pode resultar em formação de aneurisma, trombose, embolização, isquemia e acidente vascular cerebral (AVC) retrógrado embólico.[19][20][88][210] O diagnóstico é clínico (por exemplo, sinais de isquemia local no exame físico ou sinais de AVC). O manejo é feito por meio de revascularização de emergência do membro.
O atraso no diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica verdadeira em pacientes com atrofia muscular da mão e anormalidades eletrodiagnósticas (mão de Gilliatt-Sumner) pode resultar em danos nervosos progressivos e permanentes. O manejo é feito por meio de exploração cirúrgica do desfiladeiro torácico.
As complicações incluem lesões em estruturas neurais (isto é, plexo braquial, nervo intercostobraquial, nervo frênico), sangramento, infecção, pneumotórax, derrame pleural, quilotórax e trombose arterial pós-operatória.
Na prática contemporânea da cirurgia do desfiladeiro torácico, os riscos de lesão do plexo braquial ou do nervo frênico, ou complicações vasculares graves, são bastante baixos, geralmente 1% ou menos.[183][184][185][186]
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