Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

exposição ocupacional

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1ª linha – 

pirimetamina + sulfadiazina + folinato de cálcio profiláticos

Este grupo é composto de pacientes expostos a Toxoplasma gondii pelo contato com sangue infectado ou culturas de células.

A imunoglobulina (Ig) G anti-Toxoplasma deve ser checada de maneira imediata para se identificarem os pacientes com risco de infecção aguda.

Todos os pacientes soronegativos expostos ou com sorologia desconhecida devem ser tratados. A maioria dos especialistas trata todos os indivíduos com exposição definitiva.

Em pacientes sem anticorpos detectáveis, o tratamento é ministrado por 4 semanas, repetindo-se a sorologia. Se a soroconversão for documentada, será necessário acompanhar clinicamente os pacientes.

Se o paciente estava soropositivo ao início do tratamento ou estava positivo antes da exposição, provavelmente estará protegido parcialmente. A maioria dos especialistas trata durante 2 semanas exposições profundas a inoculados altos de uma cepa virulenta do tipo I.

Opções primárias

pirimetamina: adultos: 50-75 mg por via oral uma vez ao dia

e

sulfadiazina: adultos: 1000 mg por via oral quatro vezes ao dia

e

folinato de cálcio: adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

vírus da imunodeficiência humana (HIV) positivo com contagem de linfócitos T CD4+ <100

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1ª linha – 

sulfametoxazol/trimetoprima profilático

Administrados para prevenir a doença sintomática.

Em todos os pacientes com HIV e contagens de linfócitos T CD4+ <100 células/microlitro e crianças <6 anos com porcentagem de células CD4 <15% com sorologias positivas.[24][49]​​ A profilaxia primária poderá ser descontinuada nos pacientes adolescentes e adultos que estiverem recebendo terapia antirretroviral com contagem de linfócitos T CD4+ entre 100 e 200 células/microlitro se a carga viral plasmática de RNA do HIV permanecer abaixo do limite de detecção por, pelo menos, 3 a 6 meses.[24]

Opções primárias

sulfametoxazol/trimetoprima: crianças: 150 mg/metro quadrado de área de superfície corporal por via oral uma vez ao dia; adultos: 160 mg por via oral uma vez ao dia

Mais
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2ª linha – 

esquema profilático sem sulfonamida

Opções de profilaxia de segunda linha em pacientes infectados com HIV alérgicos ou altamente intolerantes a sulfonamidas.[24]

Opções primárias

dapsona: crianças >1 mês de idade: 2 mg/kg (ou 15 mg/metro quadrado de área de superfície corporal) por via oral uma vez ao dia, máximo de 25 mg/dia; adultos: 50 mg por via oral uma vez ao dia

e

pirimetamina: crianças >1 mês de idade: 1 mg/kg (ou 15 mg/metro quadrado de área de superfície corporal) por via oral uma vez ao dia, máximo de 25 mg/dia; adultos: 50 mg por via oral uma vez por semana

e

folinato de cálcio: crianças > 1 mês de idade: 5 mg por via oral a cada três dias; adultos: 25 mg por via oral uma vez por semana

Opções secundárias

dapsona: adultos: 200 mg por via oral uma vez por semana

e

pirimetamina: adultos: 75 mg por via oral uma vez por semana

e

folinato de cálcio: adultos: 25 mg por via oral uma vez por semana

Opções terciárias

atovaquona: crianças de 1-3 meses de idade e >24 meses de idade: 30 mg/kg por via oral uma vez ao dia; crianças de 4-24 meses de idade: 45 mg/kg por via oral uma vez ao dia; adultos: 1500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

atovaquona: crianças de 4-24 meses de idade: 45 mg/kg por via oral uma vez ao dia; adultos: 1500 mg por via oral uma vez ao dia

e

pirimetamina: crianças de 4-24 meses de idade: 1 mg/kg (ou 15 mg/metro quadrado de área de superfície corporal) por via oral uma vez ao dia, máximo de 25 mg/dia; adultos: 25 mg por via oral uma vez ao dia

e

folinato de cálcio: crianças de 4-24 meses de idade: 5 mg por via oral a cada três dias; adultos: 10 mg por via oral uma vez ao dia

receptores soronegativos de órgãos sólidos de doadores soropositivos; receptores soropositivos de transplante alogênico de células-tronco hematopoéticas

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1ª linha – 

sulfametoxazol/trimetoprima profilático

Administrados para prevenir a doença sintomática.

Há muito poucos dados que respaldem esquemas profiláticos, além do sulfametoxazol/trimetoprima, para a toxoplasmose na população transplantada.[25] Quaisquer decisões quanto ao tratamento devem ser tomadas após consulta com médicos especialistas em transplante e em doenças infecciosas.

Após a conclusão do tratamento inicial, os pacientes devem continuar recebendo profilaxia secundária para prevenir a reativação da doença, pelo tempo em que permanecerem imunocomprometidos. Não se sabe a duração ideal da profilaxia após o transplante, e às vezes ela é continuada por toda a vida. A profilaxia durante toda a vida toda é recomendada para os receptores de transplante cardíaco de alto risco (em que o doador tiver imunoglobulina [Ig] G anti-Toxoplasma positiva e o receptor for IgG anti-Toxoplasma negativo).

Opções primárias

sulfametoxazol/trimetoprima: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 160 mg por via oral três vezes por semana ou 80 mg uma vez ao dia por 3 meses, seguidos por 160 mg uma vez ao dia daí em diante.

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2ª linha – 

esquema profilático sem sulfonamida

Em pacientes alérgicos a sulfa que não apresentem deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, um esquema profilático alternativo é a dapsona associada à pirimetamina e ao folinato de cálcio. Em caso de contraindicação ao sulfametoxazol/trimetoprima, consulte um especialista em doenças infecciosas para obter orientação sobre esquemas alternativos.[25]

Após a conclusão do tratamento inicial, os pacientes devem continuar recebendo profilaxia secundária para prevenir a reativação da doença enquanto permanecerem imunocomprometidos. Não se sabe a duração ideal da profilaxia após o transplante, e às vezes ela é continuada por toda a vida. A profilaxia durante toda a vida toda é recomendada para os receptores de transplante cardíaco de alto risco (em que o doador tiver imunoglobulina [Ig] G anti-Toxoplasma positiva e o receptor for IgG anti-Toxoplasma negativo).

Opções primárias

dapsona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

e

pirimetamina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

e

folinato de cálcio: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

AGUDA

neonatos: doença congênita confirmada ou altamente suspeita

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1ª linha – 

pirimetamina + sulfadiazina + folinato de cálcio

Administrados em neonatos com doença congênita confirmada ou altamente suspeita para prevenir ou limitar lesões ao sistema nervoso central e aos olhos e prevenir a morte.

Iniciar antes dos 2.5 meses de idade e prosseguir durante 1 ano.[11][49][55]

Os benefícios incluem menor risco de cegueira, deficiência intelectual, convulsões e morte.

Os riscos são os efeitos colaterais dos medicamentos (como supressão da medula óssea ou reação de hipersensibilidade).

Opções primárias

pirimetamina: 2 mg/kg por via oral uma vez ao dia por 2 dias, seguido por 1 mg/kg uma vez ao dia por 2-6 meses, seguido por 1 mg/kg três vezes por semana

e

sulfadiazina: 50 mg/kg por via oral duas vezes ao dia

e

folinato de cálcio: 10 mg por via oral/intramuscular com cada dose de pirimetamina

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Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administrada somente com quadro de proteínas elevadas no líquido cefalorraquidiano (>1 g) ou na coriorretinite grave que ameace a visão, situação em que é administrada para prevenir a perda da visão e a cegueira e reduzir a duração da doença sintomática.[11]

Reduzir a dose rapidamente após a redução das proteínas elevadas no LCR ou após a resolução da inflamação ocular.

Opções primárias

prednisolona: 1 mg/kg/dia por via oral

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2ª linha – 

esquema sem sulfonamida

Para os pacientes alérgicos ou altamente intolerantes a sulfonamidas.

Nenhum desses esquemas foi estudado adequadamente a ponto de permitir recomendações formais, embora sejam recomendados nas diretrizes.[49]

Opções primárias

pirimetamina: 2 mg/kg por via oral uma vez ao dia por 2 dias, seguido por 1 mg/kg uma vez ao dia por 2-6 meses, seguido por 1 mg/kg três vezes por semana

e

folinato de cálcio: 10 mg por via oral/intramuscular com cada dose de pirimetamina

e

clindamicina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administrada somente com quadro de proteínas elevadas no líquido cefalorraquidiano (>1 g) ou na coriorretinite grave que ameace a visão, situação em que é administrada para prevenir a perda da visão e a cegueira e reduzir a duração da doença sintomática.[11]

Reduzir a dose rapidamente após a redução das proteínas elevadas no LCR ou após a resolução da inflamação ocular.

Opções primárias

prednisolona: 1 mg/kg/dia por via oral

pacientes não gestantes e crianças: doença suspeita ou confirmada

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1ª linha – 

pirimetamina + sulfadiazina + folinato de cálcio

Em todos os pacientes com doença suspeita ou confirmada. Administrada para prevenir a morte e lesões a órgãos específicos.

A duração do tratamento na doença aguda é de pelo menos 6 semanas, porém, os pacientes podem exigir ciclo de tratamento prolongado caso as lesões no sistema nervoso central não se resolvam.[24][25]

Opções primárias

pirimetamina: crianças: 2 mg/kg (máximo de 50 mg/dose) por via oral uma vez ao dia por 3 dias, segui 1 mg/kg (máximo de 25 mg/dose) uma vez ao dia; adultos (peso corporal <60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

e

sulfadiazina: crianças: 25-50 mg/kg (máximo de 1500 mg/dose) por via oral quatro vezes ao dia; adultos (peso corporal <60 kg): 1000 mg por via oral quatro vezes ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 1500 mg por via oral quatro vezes ao dia

e

folinato de cálcio: crianças e adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

Mais
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Considerar – 

dexametasona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administrada apenas para tratar efeito de massa ou edema associado. Deve ser descontinuada assim que for clinicamente viável.

Opções primárias

dexametasona: crianças: 1-2 mg/kg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 1 a 1.5 mg/kg/dia administrado em doses fracionadas a cada 4-6 horas até a resolução dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente; adultos: 10 mg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 4 mg a cada 6 horas até a resolução dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente

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2ª linha – 

esquema alternativo com ou sem sulfonamida

O tratamento é administrado durante no mínimo 6 semanas.

Opções primárias

pirimetamina: crianças: 2 mg/kg (máximo de 50 mg/dose) por via oral uma vez ao dia por 3 dias, segui 1 mg/kg (máximo de 25 mg/dose) uma vez ao dia; adultos (peso corporal <60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

e

clindamicina: crianças: 5 a 7.5 mg/kg (máximo de 600 mg/dose) por via oral/intravenosa a cada 6 horas; adultos: 600 mg por via oral/intravenosa a cada 6 horas

e

folinato de cálcio: crianças e adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: adultos: 5 mg/kg por via intravenosa/oral duas vezes ao dia

Mais

ou

pirimetamina: adultos (peso corporal <60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos de 50 mg uma vez ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos de 75 mg uma vez ao dia

e

atovaquona: adultos: 1500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

folinato de cálcio: adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

ou

atovaquona: adultos: 1500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

sulfadiazina: adultos (peso corporal <60 kg): 1000 mg por via oral quatro vezes ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 1500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

atovaquona: adultos: 1500 mg por via oral duas vezes ao dia

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Considerar – 

dexametasona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administrada apenas para tratar efeito de massa ou edema associado.

Opções primárias

dexametasona: crianças: 1-2 mg/kg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 1 a 1.5 mg/kg/dia administrado em doses fracionadas a cada 4-6 horas até a resolução dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente; adultos: 10 mg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 4 mg a cada 6 horas até a resolução dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente

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1ª linha – 

observação e avaliação

A maioria das infecções em indivíduos hígidos é leve e autolimitado, dispensando tratamento; esses pacientes devem ser observados.

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Considerar – 

pirimetamina + sulfadiazina + folinato de cálcio + prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com coriorretinite que forem imunocompetentes podem precisar de tratamento para prevenir a perda de visão e reduzir a duração da doença sintomática. O tratamento das doenças oculares congênita e adquirida é controverso, e depende de avaliação especializada dos achados clínicos. Deve ser adotado apenas mediante consulta com um oftalmologista.

Uma revisão sistemática concluiu que o tratamento com antibióticos provavelmente reduza o risco de coriorretinite toxoplásmica recorrente, mas não há evidências suficientes de que os antibióticos resultaram em melhores desfechos visuais, nem dados para avaliar os efeitos dos corticosteroides adjuvantes.[57][58] Apesar da falta de evidências para embasar o tratamento rotineiro com antibióticos, o tratamento é necessário em caso de lesões graves ou persistentes que envolvam a mácula ou o nervo óptico, lesões retinianas extensas com inflamação grave e qualquer lesão em pessoas imunocomprometidas.[57][58][59]

O tratamento padrão consiste de pirimetamina, sulfadiazina, folinato de cálcio e prednisolona. Deve-se prosseguir com o tratamento durante 1 a 2 semanas após a resolução dos sinais e dos sintomas.

Outros esquemas de tratamento, como os que contêm clindamicina, sulfametoxazol/trimetoprima ou azitromicina, foram usados com resultados variáveis, não havendo, porém, evidências suficientes no sentido de recomendar tais tratamentos.[62][63][64]

Opções primárias

pirimetamina: crianças: 2 mg/kg (máximo de 50 mg/dose) por via oral uma vez ao dia por 3 dias, segui 1 mg/kg (máximo de 25 mg/dose) uma vez ao dia; adultos (peso corporal <60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 200 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

e

sulfadiazina: crianças: 25-50 mg/kg (máximo de 1500 mg/dose) por via oral quatro vezes ao dia; adultos (peso corporal <60 kg): 1000 mg por via oral quatro vezes ao dia; adultos (peso corporal ≥60 kg): 1500 mg por via oral quatro vezes ao dia

e

folinato de cálcio: crianças e adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

e

prednisolona: crianças e adultos: 1 mg/kg/dia por via oral, máximo de 40 mg/dia, prosseguir até que os sinais de coriorretinite ativa que ameaça a visão cedam, em seguida reduzir a dose gradualmente e suspender

gestante: com soroconversão

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1ª linha – 

espiramicina OU pirimetamina + sulfadiazina + folinato de cálcio

A espiramicina pode ser administrada, se a infecção materna ocorrer antes das 18 semanas de gestação, prosseguindo até o final da gestação caso não haja evidências de transmissão da infecção ao feto.[11] Embora comercializada no mundo todo, este medicamento atualmente não se encontra homologado no tratamento da toxoplasmose no Reino Unido, onde pode ser adquirida para uso por pacientes indicados.

Se a infecção materna ocorrer após 18 semanas de gestação, ou a transmissão fetal tiver sido documentada por reação em cadeia da polimerase do líquido amniótico em ≥18 semanas de gestação, a terapia com pirimetamina/sulfadiazina/folinato de cálcio deve ser administrada.[11]

O acompanhamento ultrassonográfico deve incluir exame do feto a cada 4 semanas, com foco na avaliação do cérebro, dos olhos e do crescimento.[11][53]

Opções primárias

<18 semanas de gestação

espiramicina: 1 g por via oral a cada 8 horas

ou

≥18 semanas de gestação

pirimetamina: 50 mg por via oral duas vezes ao dia por 2 dias, seguidos por 50 mg uma vez ao dia

e

sulfadiazina: 75 mg/kg por via oral em dose única, seguidos por 50 mg/kg duas vezes ao dia, máximo de 4000 mg/dia

e

folinato de cálcio: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

CONTÍNUA

imunocomprometido: subsequente à doença sintomática

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1ª linha – 

pirimetamina + sulfadiazina + folinato de cálcio

Administrados após o ciclo inicial de tratamento em todos os pacientes para prevenir a recidiva da doença sintomática.

No entanto, é possível suspender o esquema nos pacientes com HIV submetidos a terapia antirretroviral que apresentem linfócitos T CD4+ >200 células/microlitro durante, no mínimo, 6 meses ou em receptores de transplantes que não façam uso de medicamentos imunossupressores.[24]

Opções primárias

pirimetamina: crianças: 1 mg/kg (ou 15 mg/metro quadrado de área de superfície corporal) por via oral uma vez ao dia, máximo de 25 mg/dia; adultos: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia

e

sulfadiazina: crianças: 42.5 a 60 mg/kg por via oral duas vezes ao dia, no máximo 4000 mg/dia; adultos: 2000-4000 mg/dia por via oral administrados em 2-4 doses fracionadas

e

folinato de cálcio: crianças: 5 mg por via oral a cada três dias; adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

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2ª linha – 

esquema alternativo de manutenção

Esquemas alternativos administrados após o tratamento inicial em todos os pacientes para prevenir a recidiva da doença sintomática.[24]

No entanto, é possível suspender o esquema nos pacientes com HIV submetidos a terapia antirretroviral que apresentem linfócitos T CD4+ >200 células/microlitro durante, no mínimo, 6 meses ou em receptores de transplantes sem medicamentos imunossupressores.[24]

Opções primárias

pirimetamina: crianças: 1 mg/kg (ou 15 mg/metro quadrado de área de superfície corporal) por via oral uma vez ao dia, máximo de 25 mg/dia; adultos: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia

e

clindamicina: crianças: 7-10 mg/kg por via oral três vezes ao dia; adultos: 600 mg por via oral três vezes ao dia

e

folinato de cálcio: crianças: 5 mg por via oral a cada três dias; adultos: 10-25 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: crianças: 150 mg/metro quadrado de área de superfície corporal por via oral uma vez ao dia; adultos: 160 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia

Mais

ou

atovaquona: crianças de 4-24 meses de idade: 45 mg/kg por via oral uma vez ao dia; adultos: 750-1500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

pirimetamina: crianças de 4-24 meses de idade: 1 mg/kg (ou 15 mg/metro quadrado de área de superfície corporal) por via oral uma vez ao dia, máximo de 25 mg/dia; adultos: 25 mg por via oral uma vez ao dia

e

folinato de cálcio: crianças de 4-24 meses de idade: 5 mg por via oral a cada três dias; adultos: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

atovaquona: crianças de 1-3 meses de idade e >24 meses de idade: 30 mg/kg por via oral uma vez ao dia; crianças de 4-24 meses de idade: 45 mg/kg por via oral uma vez ao dia; adultos: 750-1500 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

atovaquona: adultos: 750-1500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

sulfadiazina: adultos: 2000-4000 mg/dia por via oral administrados em 2-4 doses fracionadas

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