Monitoramento

Todos os pacientes recebendo terapia com pirimetamina devem ser monitorados com hemogramas para detectar leucopenia, anemia e trombocitopenia.

Pacientes infectados de forma congênita devem receber acompanhamento em longo prazo (após o término de 1 ano de terapia medicamentosa), incluindo fundoscopias frequentes para avaliar a coriorretinite.[11]

As crianças devem repetir a avaliação audiométrica (aos 24-30 meses se tiverem seguido o tratamento recomendado, ou anualmente se não tiverem sido tratadas ou tiverem recebido outro tratamento).[54]

Os pacientes infectados com HIV não submetidos a terapia antirretroviral (TAR), bem como os que recebem a TAR, mas não recuperam a contagem de linfócitos T CD4+ >100 células/microlitro com supressão da carga viral plasmática do HIV, e pacientes que continuam recebendo medicamentos imunossupressores, precisarão receber terapia de supressão por toda a vida para prevenir encefalite toxoplásmica ou doença disseminada. A adesão à medicação deve ser avaliada e incentivada pelos profissionais de saúde a cada consulta.

Pacientes com doença ocular toxoplásmica devem receber acompanhamento de rotina com oftalmologista, pois a doença sintomática é com frequência recorrente.

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