A mortalidade relacionada à AIDS diminuiu 56% entre mulheres e meninas desde 2010.[2]UNAIDS. UNAIDS data 2023. Oct 2023 [internet publication].
https://www.unaids.org/en/resources/documents/2023/2023_unaids_data
A condição da doença de mulheres com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) na gestação não difere significativamente do prognóstico para mulheres que vivem com HIV fora da gestação. No entanto, gestações complicadas por HIV são mais complicadas que seus equivalentes HIV-negativos. Mulheres com HIV apresentam taxas persistentemente mais altas de morbidade obstétrica e pós-parto, como taxas elevadas de parto cesáreo, ruptura prematura de membranas, parto prematuro espontâneo, endometrite e internação em unidade de terapia intensiva.[10]Louis J, Landon MB, Gersnoviez RJ, et al. Perioperative morbidity and mortality among human immunodeficiency virus infected women undergoing cesarean delivery. Obstet Gynecol. 2007 Aug;110(2 Pt 1):385-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17666615?tool=bestpractice.com
[11]Haeri S, Shauer M, Dale M, et al. Obstetric and newborn infant outcomes in human immunodeficiency virus-infected women who receive highly active antiretroviral therapy. Am J Obstet Gynecol. 2009 Sep;201(3):315.e1-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19733286?tool=bestpractice.com
[12]Suy A, Martínez E, Coll O, et al. Increased risk of pre-eclampsia and fetal death in HIV-infected pregnant women receiving highly active antiretroviral therapy. AIDS. 2006 Jan 2;20(1):59-66.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16327320?tool=bestpractice.com
[13]Parikh L, Timofeev J, Singh J, et al. Racial disparities in maternal and neonatal outcomes in HIV-1 positive mothers. Am J Perinatol. 2014 Jun;31(6):513-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24000110?tool=bestpractice.com
As complicações pós-cesarianas diminuíram drasticamente nos EUA de 210.6/1000 de 1995 a 1996 para 116.6/1000 em 2010 a 2011; no entanto, as taxas de infecção, trauma cirúrgico, óbitos hospitalares e internação prolongada continuam significativamente mais altas que em mulheres não infectadas por HIV.[14]Kourtis AP, Ellington S, Pazol K, et al. Complications of cesarean deliveries among HIV-infected women in the United States. AIDS. 2014 Nov 13;28(17):2609-18.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4509679
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25574961?tool=bestpractice.com
Além disso, múltiplos estudos sugerem que os neonatos de mulheres com HIV apresentam aumento do risco de complicações, como prematuridade e tamanho pequeno para a idade gestacional, entre outros.[7]Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission. Recommendations for the use of antiretroviral drugs during pregnancy and interventions to reduce perinatal HIV transmission in the United States. Jan 2024 [internet publication].
https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/perinatal/whats-new?view=full
[11]Haeri S, Shauer M, Dale M, et al. Obstetric and newborn infant outcomes in human immunodeficiency virus-infected women who receive highly active antiretroviral therapy. Am J Obstet Gynecol. 2009 Sep;201(3):315.e1-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19733286?tool=bestpractice.com
Com a recuperação física após o parto, o estresse e as demandas de cuidar de um recém-nascido e o risco de depressão pós-parto, mães com HIV ficam particularmente vulneráveis a problemas com a adesão à terapia antirretroviral. São necessários suporte e atenção ao problema.