História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
aumento do risco de infecção materna pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Compartilhar agulhas para uso de drogas injetáveis e lesão percutânea causada por agulha de injeção envolvem taxas de risco de infecção por HIV de 63 a 240/10,000 exposições e 30/10,000 exposições a uma fonte infectada, respectivamente.[43][47][76]
Penetração anal receptiva sem proteção ocasiona uma taxa de infecção de 1/70 exposições a uma fonte infectada com ejaculação e 1/154 sem ejaculação.[46] A penetração peniana-vaginal receptiva sem proteção e sem contracepção de barreira envolve um risco de 1 infecção/333 exposições em países em desenvolvimento e 1 infecção/1250 exposições em países de alta renda.[45]
Infecção sexualmente transmissível (IST) e vaginite recentes, principalmente HSV-2, vaginose bacteriana e gonorreia, estão associadas a um aumento do risco de aquisição de HIV.[48][49][50][51]
aumento do risco de transmissão de HIV perinatal
Alta carga viral materna está associada a um aumento do risco de transmissão de HIV perinatal. Níveis de ácido ribonucleico (RNA) do HIV elevados durante o parto estão independentemente associados ao risco de transmissão.[21] A ausência de terapia antirretroviral (TAR) pré-natal está associada a um aumento do risco de transmissão de HIV perinatal. O uso materno de TAR pré-natal está associado independentemente a risco reduzido de transmissão.[21]
Sem supressão da carga viral na terapia antirretroviral, o leite materno contém níveis elevados do vírus HIV, e a transmissão pode ocorrer em qualquer momento durante a lactação.[1][34][35][36][37] Alta carga viral materna (no plasma e no leite materno), fatores imunológicos do leite materno, patologia da mama materna (como mastite, rachaduras ou sangramento dos mamilos, abscessos) e baixa contagem de CD4 materna estão associados ao aumento do risco de transmissão por meio do aleitamento materno. Patologia gastrointestinal do lactente, como candidíase, pode romper a integridade da mucosa e assim facilitar a transmissão viral.[38][39][40][41][42]
Outros fatores diagnósticos
Incomuns
candidíase oral
Sugestiva de infecção por HIV avançada.
aumento da dispneia
Sugestiva de infecção por HIV avançada.
perda de peso
Sugestiva de infecção por HIV avançada.
febre
Ocorre na fase de soroconversão aguda do vírus.
mal-estar
Ocorre na fase de soroconversão aguda do vírus.
linfadenopatia
Ocorre na fase de soroconversão aguda do vírus.
exantema maculopapular que clareia com a pressão
Ocorre na fase de soroconversão aguda do vírus.
Fatores de risco
Fortes
compartilhamento de agulha com uso de drogas injetáveis
penetração vaginal receptiva sem proteção
Causa 1 infecção/333 exposições a uma fonte infectada nos países de baixa renda e 1 infecção/1250 exposições a uma fonte infectada nos países de alta renda.[45]
penetração anal receptiva sem proteção
Causa 1 infecção/154 exposições a uma fonte infectada sem ejaculação e 1 infecção/70 exposições a uma fonte infectada com ejaculação.[46]
picada com agulha percutânea
Causa 30 infecções/10,000 exposições a uma fonte infectada.[47]
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vaginose bacteriana
Há evidências de que ISTs não ulcerativas aumentam o risco de transmissão do HIV.[48] Diversos estudos mostraram a associação entre aquisição recente de uma IST e transmissão do HIV. Após o controle para fatores de risco demográficos e comportamentais, o risco atribuível à população foi 50.4% para soroprevalência de vírus do herpes simples tipo 2 (HSV-2), 5.3% para gonorreia e 17.2% para vaginose bacteriana.[49][50][51]
alta carga viral materna (transmissão perinatal)
Alta carga viral materna está associada a um aumento do risco de transmissão de HIV perinatal. Níveis de ácido ribonucleico (RNA) do HIV elevados durante o parto estão independentemente associados ao risco de transmissão.[21]
ausência de terapia antirretroviral pré-natal materna (transmissão perinatal)
A falta de terapia antirretroviral pré-natal materna está independentemente associada ao risco de transmissão.[21]
aleitamento materno em mães sem supressão viral (transmissão perinatal)
Sem supressão da carga viral na terapia antirretroviral, o leite materno contém níveis elevados do vírus HIV, e a transmissão pode ocorrer em qualquer momento durante a lactação.[1][34][35][36][37] Alta carga viral materna (no plasma e no leite materno), fatores imunológicos do leite materno, patologia da mama materna (como mastite, rachaduras ou sangramento dos mamilos, abscessos) e baixa contagem de CD4 materna estão associados ao aumento do risco de transmissão por meio do aleitamento materno. Patologia gastrointestinal do lactente, como candidíase, pode romper a integridade da mucosa e assim facilitar a transmissão viral.[38][39][40][41][42]
violência contra mulheres e meninas
Mulheres vítimas de violência cometida pelo parceiro têm demonstrado estar em maior risco de infecção por HIV/infecção sexualmente transmissível (IST) em comparação a mulheres sem qualquer história de violência cometida por parceiro.[52][53][54] Uma história de abuso sexual ou físico durante a infância ou na fase adulta também está associada a aumento do risco de infecção por HIV.
Fracos
múltiplos parceiros sexuais
baixa contagem materna de CD4 (transmissão perinatal)
Pode acompanhar a doença por HIV materna avançada e, assim, uma alta carga viral plasmática.
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