Complicações
Complicação comum da infecção pelo vírus da influenza aviária altamente patogênica (IAAP) A(H5N1).
O tratamento é feito com antivirais assim que possível, oxigênio suplementar e terapia de suporte. O estado respiratório deve ser monitorado, e deve ser considerado um suporte ventilatório precoce.
Essa é uma complicação comum da infecção pelo vírus H5N1 da influenza aviária altamente patogênica (IAAP), geralmente decorrente da síndrome do desconforto respiratório agudo. Ela foi documentada entre todas as faixas etárias afetadas.
É necessária terapia de suporte e antiviral.
A causa mais comum de insuficiência respiratória.
São recomendadas estratégias de ventilação pulmonar protetora baseadas em evidências.
A insuficiência de múltiplos órgãos, incluindo o comprometimento renal ou cardíaco, é uma complicação comum em pacientes gravemente enfermos com vírus da influenza aviária altamente patogênica (IAAP) A(H5N1).
A terapia de suporte é crucial, assim como a terapia direcionada, quando aplicável. O manejo deve seguir as diretrizes de manejo baseadas em evidências.
O choque séptico que demanda suporte vasopressor é uma complicação comum da infecção pelo vírus da influenza aviária altamente patogênica (IAAP) A(H5N1).
O tratamento é de suporte e deve seguir as diretrizes baseadas em evidências existentes para o manejo de choque séptico.
A encefalite é uma complicação incomum da infecção pelo vírus da influenza aviária altamente patogênica (IAAP) A(H5N1), mas foram descritos casos fatais de infecção do sistema nervoso central e detecção de vírus no líquido cefalorraquidiano. Um caso fatal de meningoencefalite também foi relatado.
Os pacientes apresentam cefaleias, distúrbios comportamentais e estado mental alterado e podem ter convulsões e entrar em coma, como resultado direto da infecção por vírus.
A infecção subjacente deve ser tratada com antivirais logo que possível e os cuidados de suporte devem ser fornecidos conforme indicado.
Ocorre em cerca de 49% dos pacientes com infecção pelo vírus da influenza aviária altamente patogênica (IAAP) A(H5N1) relatados à Organização Mundial da Saúde.[37]
Embora a superinfecção com patógenos causadores de pneumonia bacteriana (Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, estreptococos do grupo A) tenha sido bem descrita em infecções pelos vírus da influenza sazonal A ou B, bem como a infecção pelo vírus da influenza A (H1N1) da pandemia de 2009, a pneumonia bacteriana adquirida na comunidade concomitante com infecção pelo vírus H5N1 da influenza aviária altamente patogênica (IAAP) raramente foi relatada.
Na maioria dos casos, as terapias empíricas para pneumonia bacteriana e infecção pelo vírus da gripe (influenza) são iniciadas antes da confirmação do diagnóstico de IAAP A(H5N1). A terapia antibacteriana deve seguir as diretrizes de tratamento baseadas em evidências, estar em conformidade com os padrões de assistência regionais e ter como alvo os patógenos da pneumonia adquirida na comunidade da região onde ocorreu a infecção.
Complicação comum da ventilação mecânica e uma das infecções associadas ao atendimento em saúde mais frequentes de todas. Entretanto, tem sido relatada com pouca frequência em pacientes com influenza aviária altamente patogênica (IAAP) A(H5N1).
A avaliação e o tratamento devem seguir as diretrizes baseadas em evidências.
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