Aspergilose
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
aspergilose invasiva suspeita
terapia antifúngica empírica
Em pacientes de alto risco, a terapia empírica pode ser usada quando o diagnóstico de AI for suspeito (por exemplo, em pacientes neutropênicos com febre que não responde a agentes antibacterianos de amplo espectro sem foco de infecção óbvio). A febre pode ser causada por etiologia não fúngica. No entanto, como é difícil de se confirmar o diagnóstico, frequentemente empregam-se medicamentos antifúngicos. Formulações lipídicas de anfotericina B ou uma equinocandina são usadas nesses casos.[96]Walsh TJ, Pappas P, Winston DJ, et al. Voriconazole compared with liposomal amphotericin B for empirical antifungal therapy in patients with neutropenia and persistent fever. N Engl J Med. 2002 Jan 24;346(4):225-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11807146?tool=bestpractice.com
As diretrizes da Infectious Diseases Society of America (IDSA) também recomendam o voriconazol.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
caspofungina: 70 mg por via intravenosa no dia 1, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas no dia 1, seguidos por 4 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas
aspergilose invasiva confirmada
terapia antifúngica
Voriconazol ou isavuconazol são os medicamentos de primeira escolha no tratamento de aspergilose invasiva (AI) provável/confirmada. Embora as eficácias do isavuconazol e do voriconazol sejam semelhantes, o primeiro parece ter um melhor perfil de segurança.[16]Ullmann AJ, Aguado JM, Arikan-Akdagli S, et al. Diagnosis and management of Aspergillus diseases: executive summary of the 2017 ESCMID-ECMM-ERS guideline. Clin Microbiol Infect. 2018 May;24 Suppl 1:e1-e38. https://www.doi.org/10.1016/j.cmi.2018.01.002 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29544767?tool=bestpractice.com
O isavuconazol, um antifúngico de amplo espectro com atividade contra Aspergillus e Mucor, é indicado para o tratamento de adultos com AI.[119]Maertens JA, Raad II, Marr KA, et al. Isavuconazole versus voriconazole for primary treatment of invasive mould disease caused by Aspergillus and other filamentous fungi (SECURE): a phase 3, randomised-controlled, non-inferiority trial. Lancet. 2016 Feb 20;387(10020):760-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26684607?tool=bestpractice.com
Pacientes de alto risco com tomografia computadorizada (TC) sugestiva e/ou biomarcadores positivos (por exemplo, antígeno galactomanana sérico) também são candidatos à terapia preventiva. Procedimentos invasivos podem não proporcionar resultados positivos ou podem ser de difícil realização; por isso, esses tratamentos podem ser empregados com base em um diagnóstico presuntivo.[113]Maertens J, Theunissen K, Verhoef G, et al. Galactomannan and computed tomography-based preemptive antifungal therapy in neutropenic patients at high risk for invasive fungal infection: a prospective feasibility study. Clin Infect Dis. 2005 Nov 1;41(9):1242-50. https://academic.oup.com/cid/article/41/9/1242/277461 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16206097?tool=bestpractice.com
Após alguns dias, a administração pode ser mudada da via intravenosa para a via oral.
A melhora clínica pode ser observada em 5 a 7 dias de terapia; radiologicamente, a doença pode piorar antes de melhorar.
As alternativas a esses agentes são o posaconazol ou uma formulação lipídica de anfotericina B, seja complexo lipídico de anfotericina B ou anfotericina B lipossomal.[104]Chandrasekar PH, Ito JI. Amphotericin B lipid complex in the management of invasive aspergillosis in immunocompromised patients. Clin Infect Dis. 2005 May 1;40 Suppl 6:S392-400. https://academic.oup.com/cid/article/40/Supplement_6/S392/273030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15809925?tool=bestpractice.com [105]Walsh TJ, Hiemenz JW, Seibel NL, et al. Amphotericin B lipid complex for invasive fungal infections: analysis of safety and efficacy in 556 cases. Clin Infect Dis. 1998 Jun;26(6):1383-96. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9636868?tool=bestpractice.com [106]Cornely OA, Maertens J, Bresnik M, et al.; AmBiLoad Trial Study Group. Liposomal amphotericin B as initial therapy for invasive mold infection: a randomized trial comparing a high-load regimen with standard dosing (AmBiLoad trial). Clin Infect Dis. 2007 May 15;44(10):1289-97. https://academic.oup.com/cid/article/44/10/1289/355162 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17443465?tool=bestpractice.com O posaconazol demonstrou não inferioridade ao voriconazol no tratamento da aspergilose invasiva em um ensaio clínico randomizado e controlado; o posaconazol também foi associado a menos eventos adversos relacionados ao tratamento.[107]Maertens JA, Rahav G, Lee DG, et al. Posaconazole versus voriconazole for primary treatment of invasive aspergillosis: a phase 3, randomised, controlled, non-inferiority trial. Lancet. 2021 Feb 6;397(10273):499-509. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33549194?tool=bestpractice.com Em áreas de resistência conhecida e crescente ao azol, uma formulação lipídica de anfotericina B deve ser considerada um agente de primeira linha até que os resultados do teste de resistência estejam disponíveis.[16]Ullmann AJ, Aguado JM, Arikan-Akdagli S, et al. Diagnosis and management of Aspergillus diseases: executive summary of the 2017 ESCMID-ECMM-ERS guideline. Clin Microbiol Infect. 2018 May;24 Suppl 1:e1-e38. https://www.doi.org/10.1016/j.cmi.2018.01.002 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29544767?tool=bestpractice.com
O tratamento com equinocandinas (por exemplo, caspofungina e micafungina) pode ser usado como monoterapia ou associado a uma formulação lipídica de anfotericina B ou voriconazol.[120]Marr KA, Schlamm HT, Herbrecht R, et al. Combination antifungal therapy for invasive aspergillosis: a randomized trial. Ann Intern Med. 2015 Jan 20;162(2):81-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25599346?tool=bestpractice.com Em pacientes em estado crítico, pode-se tentar a terapia combinada.
A duração da terapia é decidida de acordo com a melhora clínica/radiológica e a restauração do estado imunológico. A duração ideal não é clara; em geral, a terapia pode ser administrada por 6 a 12 semanas.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com
Opções primárias
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas no dia 1, seguidos por 4 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, pode ser alterado para terapia oral quando houver melhora clínica; 200 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
isavuconazol: 200 mg por via intravenosa/oral a cada 8 horas por 6 doses como uma dose de ataque, seguidos por 200 mg por via intravenosa/oral uma vez ao dia (começando 12-24 horas após a última dose de ataque)
ou
posaconazol: 300 mg por via intravenosa a cada 12 horas no dia 1, seguido por 300 mg a cada 24 horas, podendo trocar para terapia oral quando houver melhora clínica; 300 mg por via oral (liberação retardada) duas vezes ao dia no dia 1, seguido por 300 mg uma vez ao dia
ou
anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
Opções secundárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa no dia 1, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100-150 mg por via intravenosa uma vez ao dia
Opções terciárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa no dia 1, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100-150 mg por via intravenosa uma vez ao dia
--E--
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas no dia 1, seguidos por 4 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, pode ser alterado para terapia oral quando houver melhora clínica; 200 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
reversão da imunodeficiência subjacente
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O uso de fatores estimuladores de colônias pode reduzir a duração da neutropenia. A descontinuação ou redução da dose de corticosteroides pode ajudar a restaurar a função imunológica. No entanto, em muitas situações, a deficiência imunológica subjacente pode ser incorrigível (por exemplo, na doença do enxerto contra o hospedeiro grave). Nesses casos, geralmente o prognóstico é desfavorável. O diagnóstico precoce seguido pelo início precoce de terapia com agentes antifúngicos melhora o desfecho.[98]von Eiff M, Roos N, Schulten R, et al. Pulmonary aspergillosis: early diagnosis improves survival. Respiration. 1995;62(6):341-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8552866?tool=bestpractice.com
ressecção cirúrgica do foco infectado
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A intervenção cirúrgica pode ser indicada nos casos de lesões de aspergilose invasiva contíguas aos grandes vasos ou ao pericárdio, hemoptise grave de uma única cavidade ou invasão da parede torácica. A presença de uma única lesão pulmonar anterior à quimioterapia intensiva ou ao transplante de células-tronco é outra indicação relativa para ressecção cirúrgica.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com [114]Caillot D, Mannone L, Cuisenier B, et al. Role of early diagnosis and aggressive surgery in the management of invasive pulmonary aspergillosis in neutropenic patients. Clin Microbiol Infect. 2001;7 Suppl 2:54-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11525219?tool=bestpractice.com
aspergiloma com hemoptise com risco de vida
estabilização com fluidoterapia intravenosa e transfusão sanguínea + ressecção cirúrgica
Os pacientes com hemoptise grave precisam ser estabilizados com fluidoterapia intravenosa e sangue.
Não há evidências suficientes de que o aspergiloma responda a agentes antifúngicos.
Em pacientes sintomáticos com hemoptise grave, pode ser útil a embolização da artéria brônquica como medida de temporização. No entanto, a presença de vasos sanguíneos colaterais maciços faça com que o procedimento seja abaixo do ideal.[116]Uflacker R, Kaemmerer A, Picon PD, et al. Bronchial artery embolization in the management of hemoptysis: technical aspects and long-term results. Radiology. 1985 Dec;157(3):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4059552?tool=bestpractice.com
A ressecção cirúrgica pode ser necessária em hemoptise com risco de vida, embora a morbidade/mortalidade pós-operatória ainda seja uma grande preocupação. As principais complicações incluem sangramento, fístula broncopulmonar, empiema e insuficiência respiratória.[117]Chen JC, Chang YL, Luh SP, et al. Surgical treatment for pulmonary aspergilloma: a 28 year experience. Thorax. 1997 Sep;52(9):810-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9371213?tool=bestpractice.com [118]Regnard JF, Icard P, Nicolosi M, et al. Aspergilloma: a series of 89 surgical cases. Ann Thorac Surg. 2000 Mar;69(3):898-903. http://www.annalsthoracicsurgery.org/article/S0003-4975(99)01334-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10750780?tool=bestpractice.com
A terapia antifúngica peri e pós-operatória não é necessária como rotina, mas as diretrizes sugerem que, se houver um risco moderado de extravasamento cirúrgico do aspergiloma, a terapia antifúngica com um azol ou uma equinocandina pode ser usada para prevenir empiema por Aspergillus.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com
aspergilose pulmonar crônica
monitoramento
Pacientes com aspergiloma simples e estável que apresentam sintomas mínimos ou inexistentes não necessitam de tratamento.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com [115]Maghrabi F, Denning DW. The management of chronic pulmonary aspergillosis: the UK National Aspergillosis Centre approach. Curr Fungal Infect Rep. 2017;11(4):242-51. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5705730 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29213345?tool=bestpractice.com O monitoramento periódico com radiografia torácica é apropriado.
terapia antifúngica e monitoramento
Os pacientes com aspergilose pulmonar cavitária crônica (APCC) são tratados com terapia antifúngica para interromper a progressão, melhorar os sintomas e minimizar a hemoptise.[115]Maghrabi F, Denning DW. The management of chronic pulmonary aspergillosis: the UK National Aspergillosis Centre approach. Curr Fungal Infect Rep. 2017;11(4):242-51. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5705730 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29213345?tool=bestpractice.com
O itraconazol e o voriconazol, ambos por via oral, são as opções preferenciais.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com [115]Maghrabi F, Denning DW. The management of chronic pulmonary aspergillosis: the UK National Aspergillosis Centre approach. Curr Fungal Infect Rep. 2017;11(4):242-51. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5705730 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29213345?tool=bestpractice.com O posaconazol oral também pode ser considerado como uma opção alternativa se as opções preferenciais não puderem ser utilizadas.
O tratamento dura no mínimo 6 meses e pode ser prolongado em alguns pacientes. O tratamento requer monitoramento terapêutico do medicamento e monitoramento de efeitos colaterais ou toxicidade relacionados ao medicamento.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com [3]Denning DW, Cadranel J, Beigelman-Aubry C, et al. Chronic pulmonary aspergillosis: rationale and clinical guidelines for diagnosis and management. Eur Respir J. 2016 Jan;47(1):45-68. https://erj.ersjournals.com/content/47/1/45.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26699723?tool=bestpractice.com Os pacientes devem ser tratados por médicos com experiência em terapia antifúngica.
A terapia antifúngica intravenosa pode ser considerada em pacientes com doença progressiva ou que são intolerantes aos azóis ou desenvolvem resistência. Um ciclo inicial de terapia antifúngica intravenosa também pode ser considerado para alguns pacientes agudamente enfermos.[2]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-e60. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4967602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com [3]Denning DW, Cadranel J, Beigelman-Aubry C, et al. Chronic pulmonary aspergillosis: rationale and clinical guidelines for diagnosis and management. Eur Respir J. 2016 Jan;47(1):45-68. https://erj.ersjournals.com/content/47/1/45.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26699723?tool=bestpractice.com As opções incluem anfotericina B desoxicolato, anfotericina B lipossomal ou uma equinocandina (por exemplo, micafungina, caspofungina).
A aspergilose pulmonar fibrosante crônica (APFC) geralmente resulta de APCC não tratada, embora possa representar falha do tratamento e progressão da doença. O tratamento antifúngico é igual ao tratamento para APCC, e pode ser mantido indefinidamente.[3]Denning DW, Cadranel J, Beigelman-Aubry C, et al. Chronic pulmonary aspergillosis: rationale and clinical guidelines for diagnosis and management. Eur Respir J. 2016 Jan;47(1):45-68. https://erj.ersjournals.com/content/47/1/45.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26699723?tool=bestpractice.com [4]Kosmidis C, Denning DW. The clinical spectrum of pulmonary aspergillosis. Thorax. 2015 Mar;70(3):270-7. https://thorax.bmj.com/content/70/3/270.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25354514?tool=bestpractice.com
Opções primárias
voriconazol: 200-300 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
itraconazol: 200 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
posaconazol: 300 mg por via oral (liberação retardada) duas vezes ao dia por 2 doses, seguidos por 300 mg uma vez ao dia
Opções terciárias
anfotericina B desoxicolato: 1 a 1.5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
caspofungina: 70 mg por via intravenosa no dia 1, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100-150 mg por via intravenosa uma vez ao dia
terapia antifúngica
A aspergilose invasiva subaguda deve ser tratada da mesma forma que a aspergilose invasiva aguda (consulte aspergilose invasiva confirmada).[3]Denning DW, Cadranel J, Beigelman-Aubry C, et al. Chronic pulmonary aspergillosis: rationale and clinical guidelines for diagnosis and management. Eur Respir J. 2016 Jan;47(1):45-68. https://erj.ersjournals.com/content/47/1/45.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26699723?tool=bestpractice.com
monitorar e considerar terapia antifúngica
Os nódulos de Aspergillus são diagnosticados após biópsia excisional, geralmente após suspeita de neoplasia maligna. Nódulos únicos completamente excisados podem não necessitar de terapia antifúngica, a menos que o paciente esteja imunocomprometido.[3]Denning DW, Cadranel J, Beigelman-Aubry C, et al. Chronic pulmonary aspergillosis: rationale and clinical guidelines for diagnosis and management. Eur Respir J. 2016 Jan;47(1):45-68. https://erj.ersjournals.com/content/47/1/45.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26699723?tool=bestpractice.com [4]Kosmidis C, Denning DW. The clinical spectrum of pulmonary aspergillosis. Thorax. 2015 Mar;70(3):270-7. https://thorax.bmj.com/content/70/3/270.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25354514?tool=bestpractice.com Nódulos únicos que não foram completamente removidos devem ser monitorados rigorosamente. A terapia antifúngica pode ser considerada em pacientes com múltiplos nódulos.[3]Denning DW, Cadranel J, Beigelman-Aubry C, et al. Chronic pulmonary aspergillosis: rationale and clinical guidelines for diagnosis and management. Eur Respir J. 2016 Jan;47(1):45-68. https://erj.ersjournals.com/content/47/1/45.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26699723?tool=bestpractice.com Consulte um infectologista para obter orientações sobre a escolha de um esquema antifúngico apropriado para esses pacientes.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
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