Monitoramento

Aspergilose invasiva:

Os sintomas clínicos da aspergilose invasiva melhoram rapidamente após alguns dias do início da terapia.

Em casos de aspergilose sinopulmonar ou infecções cerebrais, são necessárias tomografia computadorizada (TC)/ressonância nuclear magnética (RNM) a cada 2 ou 4 semanas para avaliar o progresso. Os achados radiológicos podem se estabilizar gradualmente e não mostrar mais melhora, indicando cicatrização e fibrose. Os marcadores sorológicos (galactomanana [GM] sérico ou beta-D-glicano sérico) mostram uma melhora gradual com a terapia; é recomendável o monitoramento semanal até haver uma melhora significativa.

Aspergilose pulmonar crônica:

Exames de imagem de acompanhamento com radiografia torácica ou TC são recomendados a cada 3-6 meses após o início da terapia antifúngica para avaliar a eficácia do tratamento (medida pela extensão da condensação, espessura e tamanho da parede da cavidade, aspergiloma e espessamento pleural).[3]

Em pacientes assintomáticos com aspergiloma, é apropriado o monitoramento periódico com radiografia torácica.

Monitoramento de medicamentos:

Como com todos os triazóis, o voriconazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450 hepático, através do qual muitos outros medicamentos são metabolizados; por isso, as interações medicamentosas são frequentes.[131] As concentrações séricas de medicamentos (por exemplo, tacrolimo, ciclosporina, voriconazol) precisam ser rigorosamente monitoradas com ajustes de doses apropriados para garantir a eficácia e evitar toxicidade.[132][133][134] Com a terapia prolongada, os níveis de voriconazol podem diminuir. Se a melhora for tardia, a concentração sérica de voriconazol/isavuconazol/posaconazol deve ser verificada. Em áreas de alta prevalência de resistência aos azóis, deve-se considerar o teste de suscetibilidade do Aspergillus de rotina.

Em pacientes assintomáticos com aspergiloma, é apropriado o monitoramento periódico com radiografia torácica.

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