Prevenção primária
Os receptores de células-tronco alogênicas que desenvolvem doença do enxerto contra o hospedeiro devem receber profilaxia antifúngica com posaconazol por via oral.[2]
Pacientes submetidos a quimioterapia de indução para leucemia mielogênica aguda ou síndrome mielodisplásica têm um menor risco de aspergilose invasiva (AI) e mortalidade reduzida com profilaxia com posaconazol por via oral.[2][60][61] Não há dados para dar suporte ao uso de isavuconazol para profilaxia.[16]
Em pacientes com doença granulomatosa crônica, os resultados de um estudo randomizado mostraram que profilaxia com itraconazol em associação com profilaxia de rotina com gamainterferona é segura e efetiva na prevenção de AI.[62] O benefício da quimioprofilaxia não foi demonstrado em outras populações de alto risco.
Para pacientes de alto risco, quartos adaptados com filtros de ar particulado de alta eficiência, trocas de ar frequentes e ventilação por pressão positiva podem ser úteis para limitar a exposição aos conídios de Aspergillus em ambientes hospitalares.[63][64] Além disso, a atenção à limpeza de chuveiros e sistemas de abastecimento de água pode reduzir ainda mais a exposição.[65]
Nenhuma medida preventiva é recomendada para aspergilose pulmonar crônica/aspergiloma. A função da profilaxia antifúngica não é clara.
Prevenção secundária
Considere a profilaxia secundária com terapia antifúngica em pacientes com aspergilose invasiva (AI) prévia, caso necessitem de imunossupressão subsequente, para prevenir a recorrência.[2]
A aspergilose não se dissemina de uma pessoa para outra. Não são necessários relatórios de saúde pública. Nenhuma medida profilática/preventiva é justificada para contactante domiciliar, companheiros ou sociedade.
O paciente com risco elevado de AI deve ser aconselhado a evitar o contato com o solo (por exemplo, jardinagem), já que os conídios/esporos do solo podem se tornar aerossolizados e ser inalados.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal