Em geral, os pacientes com cardiomiopatia requerem acompanhamento vitalício para avaliar as mudanças de sintomas, o risco de eventos adversos, a função ventricular e o ritmo cardíaco.[1]Arbelo E, Protonotarios A, Gimeno JR, et al. 2023 ESC Guidelines for the management of cardiomyopathies. Eur Heart J. 2023 Oct 1;44(37):3503-626.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/44/37/3503/7246608?login=false
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37622657?tool=bestpractice.com
Uma abordagem compartilhada entre as unidades de cardiomiopatia e cardiologistas em geral é fortemente recomendada.[1]Arbelo E, Protonotarios A, Gimeno JR, et al. 2023 ESC Guidelines for the management of cardiomyopathies. Eur Heart J. 2023 Oct 1;44(37):3503-626.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/44/37/3503/7246608?login=false
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37622657?tool=bestpractice.com
Todos os pacientes devem ser submetidos à avaliação clínica e à estratificação de risco no momento do diagnóstico e em intervalos de 1-2 anos, ou sempre que houver mudança no quadro clínico.[1]Arbelo E, Protonotarios A, Gimeno JR, et al. 2023 ESC Guidelines for the management of cardiomyopathies. Eur Heart J. 2023 Oct 1;44(37):3503-626.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/44/37/3503/7246608?login=false
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37622657?tool=bestpractice.com
[2]Ommen SR, Mital S, Burke MA, et al. 2020 AHA/ACC guideline for the diagnosis and treatment of patients with hypertrophic cardiomyopathy: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2020 Dec 22;142(25):e558-631.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000937
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33215931?tool=bestpractice.com
Essa avaliação deve incluir: história familiar detalhada, com ênfase particular para saber se outros familiares com cardiomiopatia hipertrófica tiveram morte prematura; história detalhada, com questionamentos sobre sintomas de dor torácica, palpitações ou perda da consciência; ecocardiografia; monitoramento por Holter; eletrocardiograma (ECG); e teste ergométrico.[2]Ommen SR, Mital S, Burke MA, et al. 2020 AHA/ACC guideline for the diagnosis and treatment of patients with hypertrophic cardiomyopathy: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2020 Dec 22;142(25):e558-631.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000937
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33215931?tool=bestpractice.com
A avaliação com ressonância nuclear magnética cardíaca deve ser considerada a cada 2-5 anos ou com mais frequência em pacientes com doença progressiva.[1]Arbelo E, Protonotarios A, Gimeno JR, et al. 2023 ESC Guidelines for the management of cardiomyopathies. Eur Heart J. 2023 Oct 1;44(37):3503-626.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/44/37/3503/7246608?login=false
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37622657?tool=bestpractice.com
Os pacientes com fatores de risco para morte súbita, incluindo taquicardia ventricular não sustentada em monitoramentos por Holter sequenciais, parada cardíaca prévia, hipertrofia extrema e síncope inexplicada, devem ser rigorosamente monitorados; a colocação de um cardioversor-desfibrilador implantável deve ser considerada. Consulte Abordagem diagnóstica para obter mais informações sobre a estratificação de risco.
O acompanhamento frequente em intervalos de 6 meses é recomendado para pacientes com características de alto risco para morte súbita cardíaca (MSC), com foco na mitigação do risco. É importante observar que o escore de risco da European Society of Cardiology foi desenvolvido com base em estudos de coorte realizados com não atletas; é difícil apurar se o risco de MSC é exacerbado pelos estressores associados com atividades de alta intensidade.[38]O'Mahony C, Jichi F, Pavlou M, et al. A novel clinical risk prediction model for sudden cardiac death in hypertrophic cardiomyopathy (HCM risk-SCD). Eur Heart J. 2014 Aug 7;35(30):2010-20.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/35/30/2010/467191
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24126876?tool=bestpractice.com
Portanto, estratégias de rastreamento adicionais ou mais frequentes podem ser indicadas para indivíduos que participam de atividades atléticas de alta intensidade, principalmente exercícios altamente dinâmicos do tipo "começa e para". Pacientes com mais de 65 anos de idade podem ter comorbidades cardíacas prevalentes adicionais, como hipertensão e diabetes, que podem aumentar o risco.[111]Maron BJ, Doerer JJ, Haas TS, et al. Sudden deaths in young competitive athletes: analysis of 1866 deaths in the United States, 1980-2006. Circulation. 2009 Mar 3;119(8):1085-92.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.108.804617
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19221222?tool=bestpractice.com