Epidemiologia

​Estima-se que a cardiomiopatia hipertrófica (CMH) afete 15 a 20 milhões de pessoas em todo o mundo e seja a causa mais comum de morte súbita em crianças e adultos jovens.​[6][7][8]​​ Estima-se que afete 1 em 500 adultos, embora estudos genéticos de base populacional sugiram que a condição é mais comum do que o relatado, com a prevalência de portadores do gene CMH estimada em 1 em 200 pessoas ou mais.[2][8][9]

A idade média de apresentação varia entre as séries publicadas mas, em uma amostra populacional grande, observou-se uma idade média de 57 anos (intervalo de 16 a 87 anos de idade).[10]

Embora a doença seja autossômica dominante sem predileção conhecida de sexo, há maior probabilidade de que as mulheres evitem o diagnóstico, apresentando-a em idade avançada, com maior probabilidade de terem sintomas da classe III/IV da New York Heart Association no momento do diagnóstico.[11] A morte súbita é mais comum em pacientes jovens, e a morte por insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral (AVC) é mais frequente em pessoas de meia idade e idade mais avançada.[12]

Apesar de a doença afetar todos os grupos étnicos, a CMH apical é observada com muito mais frequência na população asiática. A CMH apical é responsável por <5% dos casos de CMH na população não asiática e por 15% a 40% dos casos na população de origem asiática.[13][14]

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