Encefalopatia hepática
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
todos os pacientes
cuidados de suporte + reversão de fatores desencadeantes + investigação de causas alternativas de estado mental alterado
Os cuidados de suporte, em geral, envolvem monitoramento frequente do estado mental e neurológico do paciente. Pacientes em estado comatoso devem ser internados em unidade de terapia intensiva, e suas vias aéreas devem ser protegidas para evitar aspiração. Pode ser necessário monitorar a pressão intracraniana de pacientes com edema intracerebral significativo.
Se os fatores desencadeantes tiverem sido identificados por meio da história e dos exames físicos, eles precisarão ser corrigidos. Os fatores desencadeantes incluem hipovolemia, hemorragia digestiva, infecções, distúrbios eletrolíticos (hipocalemia, hiponatremia) e insuficiência renal, ingestão de sedativos ou opioides, superdosagem de diuréticos, hipóxia, hipoglicemia, consumo excessivo de proteínas pela alimentação, constipação, trombose aguda da veia porta ou hepática e realização recente de uma anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS).[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com [16]Mas A. Hepatic encephalopathy: from pathophysiology to treatment. Digestion. 2006;73 Suppl 1:86-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16498256?tool=bestpractice.com [17]Häussinger D, Schliess F. Pathogenetic mechanisms of hepatic encephalopathy. Gut. 2008 Aug;57(8):1156-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18628377?tool=bestpractice.com [18]Guevara M, Baccaro ME, Torre A, et al. Hyponatremia is a risk factor of hepatic encephalopathy in patients with cirrhosis: a prospective study with time-dependent analysis. Am J Gastroenterol. 2009 Jun;104(6):1382-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19455124?tool=bestpractice.com [19]Bajaj JS, O'Leary JG, Lai JC, et al. Acute-on-chronic liver failure clinical guidelines. Am J Gastroenterol. 2022 Feb 1;117(2):225-52. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/02000/Acute_on_Chronic_Liver_Failure_Clinical_Guidelines.15.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35006099?tool=bestpractice.com Ocasionalmente, a TIPS pode ser ocluída se a afecção não puder ser tratada de outra forma. A rápida resolução da constipação e a rápida remoção de sangue do trato gastrointestinal no contexto de um sangramento gastrointestinal demonstraram melhorar a recuperação de um episódio de EH.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com Deficiências comprovadas ou suspeitas de vitaminas ou micronutrientes devem ser tratadas, pois podem agravar a EH. Pacientes com cirrose de qualquer etiologia estão propensos a deficiências de vitaminas hidrossolúveis, especialmente tiamina.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Os pacientes podem precisar de uma dieta com restrição de proteínas em curto prazo após o diagnóstico de EH, mas não devem manter essa restrição de proteínas indefinidamente, pois a desnutrição e a sarcopenia são fatores de risco para EH. A ingestão diária recomendada de proteína é de 1.2 a 1.5 g/kg/dia.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com
Os pacientes com cirrose também estão propensos a apresentar estado mental alterado devido a outras causas, incluindo medicamentos (por exemplo, opioides, benzodiazepínicos e inibidores da bomba de prótons), infecções, eletrólitos alterados, álcool, drogas ilícitas e AVCs. É importante descartar essas causas alternativas ou sinérgicas antes de assumir que toda alteração do estado mental em pacientes com cirrose é EH.[19]Bajaj JS, O'Leary JG, Lai JC, et al. Acute-on-chronic liver failure clinical guidelines. Am J Gastroenterol. 2022 Feb 1;117(2):225-52. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/02000/Acute_on_Chronic_Liver_Failure_Clinical_Guidelines.15.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35006099?tool=bestpractice.com
lactulose
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A lactulose é recomendada como terapia de primeira linha para o manejo da EH episódica manifesta.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com [2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
A metanálise sugere um efeito benéfico dos dissacarídeos não absorvíveis (lactulose, lactitol) na mortalidade comparado a placebo ou à não intervenção.[29]Gluud LL, Vilstrup H, Morgan MY. Non-absorbable disaccharides versus placebo/no intervention and lactulose versus lactitol for the prevention and treatment of hepatic encephalopathy in people with cirrhosis. Cochrane Database Syst Rev. 2016 May 6;(5):CD003044.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003044.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27153247?tool=bestpractice.com
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Can non-absorbable disaccharides help to prevent or treat hepatic encephalopathy in people with cirrhosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1475/fullMostre-me a resposta[Evidência B]7300a362-7714-45cb-a4b2-d57a3d5acf89ccaBOs dissacarídeos não absorvíveis podem ajudar a prevenir ou tratar a encefalopatia hepática em pessoas com cirrose?
Pode-se utilizar enema retal se o paciente estiver em coma ou com coma iminente. Deve-se mudar o paciente para terapia oral o quanto antes.
Opções primárias
lactulose: 20-30 g (30-45 mL) por via oral a cada 1-2 horas até que o laxante faça efeito, depois ajustar a dose para produzir 2-3 evacuações diarreicas por dia; 300 mL diluídos em 700 mL de água e administrados como enema retal, reter por 30-60 minutos; pode ser repetido a cada 4-6 horas
cuidados de suporte + reversão de fatores desencadeantes + investigação de causas alternativas de estado mental alterado
Os cuidados de suporte, em geral, envolvem monitoramento frequente do estado mental e neurológico do paciente. Pacientes em estado comatoso devem ser internados em unidade de terapia intensiva, e suas vias aéreas devem ser protegidas para evitar aspiração. Pode ser necessário monitorar a pressão intracraniana de pacientes com edema intracerebral significativo.
Se os fatores desencadeantes tiverem sido identificados por meio da história e dos exames físicos, eles precisarão ser corrigidos. Os fatores desencadeantes incluem hipovolemia, hemorragia digestiva, infecções, distúrbios eletrolíticos (hipocalemia, hiponatremia) e insuficiência renal, ingestão de sedativos ou opioides, superdosagem de diuréticos, hipóxia, hipoglicemia, consumo excessivo de proteínas pela alimentação, constipação, trombose aguda da veia porta ou hepática e realização recente de uma anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS).[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com [16]Mas A. Hepatic encephalopathy: from pathophysiology to treatment. Digestion. 2006;73 Suppl 1:86-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16498256?tool=bestpractice.com [17]Häussinger D, Schliess F. Pathogenetic mechanisms of hepatic encephalopathy. Gut. 2008 Aug;57(8):1156-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18628377?tool=bestpractice.com [18]Guevara M, Baccaro ME, Torre A, et al. Hyponatremia is a risk factor of hepatic encephalopathy in patients with cirrhosis: a prospective study with time-dependent analysis. Am J Gastroenterol. 2009 Jun;104(6):1382-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19455124?tool=bestpractice.com [19]Bajaj JS, O'Leary JG, Lai JC, et al. Acute-on-chronic liver failure clinical guidelines. Am J Gastroenterol. 2022 Feb 1;117(2):225-52. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/02000/Acute_on_Chronic_Liver_Failure_Clinical_Guidelines.15.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35006099?tool=bestpractice.com Ocasionalmente, a TIPS pode ser ocluída se a afecção não puder ser tratada de outra forma. A rápida resolução da constipação e a rápida remoção de sangue do trato gastrointestinal no contexto de um sangramento gastrointestinal (usando lactulose ou manitol via sonda nasogástrica ou com enemas de lactulose) demonstraram melhorar a recuperação de um episódio de EH.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com Deficiências comprovadas ou suspeitas de vitaminas ou micronutrientes devem ser tratadas, pois podem agravar a EH. Pacientes com cirrose de qualquer etiologia estão propensos a deficiências de vitaminas hidrossolúveis, especialmente tiamina.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Os pacientes podem precisar de uma dieta com restrição de proteínas em curto prazo após o diagnóstico de EH, mas não devem manter essa restrição de proteínas indefinidamente, pois a desnutrição e a sarcopenia são fatores de risco para EH. A ingestão diária recomendada de proteína é de 1.2 a 1.5 g/kg/dia.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com
Os pacientes com cirrose também estão propensos a apresentar estado mental alterado devido a outras causas, incluindo medicamentos (por exemplo, opioides, benzodiazepínicos e inibidores da bomba de prótons), infecções, eletrólitos alterados, álcool, drogas ilícitas e AVCs. É importante descartar essas causas alternativas ou sinérgicas antes de assumir que toda alteração do estado mental em pacientes com cirrose é EH.[19]Bajaj JS, O'Leary JG, Lai JC, et al. Acute-on-chronic liver failure clinical guidelines. Am J Gastroenterol. 2022 Feb 1;117(2):225-52. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/02000/Acute_on_Chronic_Liver_Failure_Clinical_Guidelines.15.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35006099?tool=bestpractice.com
rifaximina ± lactulose
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A rifaximina deve ser considerada para pacientes com sintomas persistentes apesar do tratamento com lactulose ou intolerantes à lactulose.[31]McPherson S, Thompson A; British Society of Gastroenterology. Management of hepatic encephalopathy: beyond the acute episode. Dec 2019 [internet publication]. https://www.bsg.org.uk/web-education-articles-list/management-of-hepatic-encephalopathy-beyond-the-acute-episode-dr-mcpherson-and-dr-thompson-provides-insight-into-the-management-of-hepatic-encephalopathy É recomendado como terapia complementar para EH episódica evidente.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com Geralmente, a rifaximina é acrescentada à lactulose, não substituída por ela.
Uma revisão sistemática e metanálise relataram que a rifaximina tem um efeito benéfico sobre a mortalidade e a recuperação total da EH comparada ao placebo, aos dissacarídeos não absorvíveis ou a outros antibióticos.[32]Kimer N, Krag A, Møller S, et al. Systematic review with meta-analysis: the effects of rifaximin in hepatic encephalopathy. Aliment Pharmacol Ther. 2014 Jul;40(2):123-32. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.12803 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24849268?tool=bestpractice.com Outra metanálise constatou que a adição de rifaximina à lactulose reduz a mortalidade e melhora a eficácia clínica, comparada à lactulose isolada.[33]Wang Z, Chu P, Wang W. Combination of rifaximin and lactulose improves clinical efficacy and mortality in patients with hepatic encephalopathy. Drug Des Devel Ther. 2019 Dec 17;13:1-11. https://www.dovepress.com/combination-of-rifaximin-and-lactulose-improves-clinical-efficacy-and--peer-reviewed-fulltext-article-DDDT http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30587923?tool=bestpractice.com
Geralmente, a rifaximina é mais bem tolerada que a lactulose.[34]Leevy CB, Phillips JA. Hospitalizations during the use of rifaximin versus lactulose for the treatment of hepatic encephalopathy. Dig Dis Sci. 2007 Mar;52(3):737-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17245628?tool=bestpractice.com
Pode-se utilizar enema retal de lactulose se o paciente estiver em coma ou com coma iminente. Deve-se mudar o paciente para terapia oral o quanto antes.
Opções primárias
rifaximina: 550 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
rifaximina: 550 mg por via oral duas vezes ao dia
e
lactulose: 20-30 g (30-45 mL) por via oral a cada 1-2 horas até que o laxante faça efeito, depois ajustar a dose para produzir 2-3 evacuações diarreicas por dia; 300 mL diluídos em 700 mL de água e administrados como enema retal, reter por 30-60 minutos; pode ser repetido a cada 4-6 horas
cuidados de suporte + reversão de fatores desencadeantes + investigação de causas alternativas de estado mental alterado
Os cuidados de suporte, em geral, envolvem monitoramento frequente do estado mental e neurológico do paciente. Pacientes em estado comatoso devem ser internados em unidade de terapia intensiva, e suas vias aéreas devem ser protegidas para evitar aspiração. Pode ser necessário monitorar a pressão intracraniana de pacientes com edema intracerebral significativo.
Se os fatores desencadeantes tiverem sido identificados por meio da história e dos exames físicos, eles precisarão ser corrigidos. Os fatores desencadeantes incluem hipovolemia, hemorragia digestiva, infecções, distúrbios eletrolíticos (hipocalemia, hiponatremia) e insuficiência renal, ingestão de sedativos ou opioides, superdosagem de diuréticos, hipóxia, hipoglicemia, consumo excessivo de proteínas pela alimentação, constipação, trombose aguda da veia porta ou hepática e realização recente de uma anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS).[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com [16]Mas A. Hepatic encephalopathy: from pathophysiology to treatment. Digestion. 2006;73 Suppl 1:86-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16498256?tool=bestpractice.com [17]Häussinger D, Schliess F. Pathogenetic mechanisms of hepatic encephalopathy. Gut. 2008 Aug;57(8):1156-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18628377?tool=bestpractice.com [18]Guevara M, Baccaro ME, Torre A, et al. Hyponatremia is a risk factor of hepatic encephalopathy in patients with cirrhosis: a prospective study with time-dependent analysis. Am J Gastroenterol. 2009 Jun;104(6):1382-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19455124?tool=bestpractice.com [19]Bajaj JS, O'Leary JG, Lai JC, et al. Acute-on-chronic liver failure clinical guidelines. Am J Gastroenterol. 2022 Feb 1;117(2):225-52. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/02000/Acute_on_Chronic_Liver_Failure_Clinical_Guidelines.15.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35006099?tool=bestpractice.com Ocasionalmente, a TIPS pode ser ocluída se a afecção não puder ser tratada de outra forma. A rápida resolução da constipação e a rápida remoção de sangue do trato gastrointestinal no contexto de um sangramento gastrointestinal (usando lactulose ou manitol via sonda nasogástrica ou com enemas de lactulose) demonstraram melhorar a recuperação de um episódio de EH.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com Deficiências comprovadas ou suspeitas de vitaminas ou micronutrientes devem ser tratadas, pois podem agravar a EH. Pacientes com cirrose de qualquer etiologia estão propensos a deficiências de vitaminas hidrossolúveis, especialmente tiamina.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Os pacientes podem precisar de uma dieta com restrição de proteínas em curto prazo após o diagnóstico de EH, mas não devem manter essa restrição de proteínas indefinidamente, pois a desnutrição e a sarcopenia são fatores de risco para EH. A ingestão diária recomendada de proteína é de 1.2 a 1.5 g/kg/dia.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com
Os pacientes com cirrose também estão propensos a apresentar estado mental alterado devido a outras causas, incluindo medicamentos (por exemplo, opioides, benzodiazepínicos e inibidores da bomba de prótons), infecções, eletrólitos alterados, álcool, drogas ilícitas e AVCs. É importante descartar essas causas alternativas ou sinérgicas antes de assumir que toda alteração do estado mental em pacientes com cirrose é EH.[19]Bajaj JS, O'Leary JG, Lai JC, et al. Acute-on-chronic liver failure clinical guidelines. Am J Gastroenterol. 2022 Feb 1;117(2):225-52. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/02000/Acute_on_Chronic_Liver_Failure_Clinical_Guidelines.15.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35006099?tool=bestpractice.com
L-ornitina-L-aspartato ou aminoácidos de cadeia ramificada
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
As diretrizes recomendam que L-ornitina-L-aspartato (LOLA) intravenosa ou aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) possam ser usados como um agente alternativo ou um agente adicional para pacientes que não respondem à terapia convencional (lactulose ± rifaximina).[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com
Metanálises de ensaios clínicos randomizados e controlados sugerem um possível benefício de LOLA sobre a mortalidade e as manifestações neurocognitivas da EH evidente comparada a placebo ou à não intervenção.[35]Goh ET, Stokes CS, Sidhu SS, et al. L-ornithine L-aspartate for prevention and treatment of hepatic encephalopathy in people with cirrhosis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 May 15;(5):CD012410. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012410.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29762873?tool=bestpractice.com [36]Butterworth RF, Kircheis G, Hilger N, et al. Efficacy of l-ornithine l-aspartate for the treatment of hepatic encephalopathy and hyperammonemia in cirrhosis: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J Clin Exp Hepatol. 2018 Sep;8(3):301-13. https://www.jcehepatology.com/article/S0973-6883(18)30087-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30302048?tool=bestpractice.com No entanto, o efeito benéfico é incerto porque a qualidade das evidências é baixa.[35]Goh ET, Stokes CS, Sidhu SS, et al. L-ornithine L-aspartate for prevention and treatment of hepatic encephalopathy in people with cirrhosis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 May 15;(5):CD012410. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012410.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29762873?tool=bestpractice.com
Uma metanálise de 16 estudos de BCAAs demonstrou melhora na EH em comparação com placebo ou dieta, mas com efeitos colaterais significativos de náuseas e diarreia.[38]Gluud LL, Dam G, Les I, et al. Branched-chain amino acids for people with hepatic encephalopathy. Cochrane Database Syst Rev. 2017 May 18;(5):CD001939.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001939.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28518283?tool=bestpractice.com
A mortalidade por todas as causas não foi diferente entre BCAAs e grupos de controle (incluindo placebo, dieta, lactulose, neomicina), mas essas análises podem ter sido insuficientes.[38]Gluud LL, Dam G, Les I, et al. Branched-chain amino acids for people with hepatic encephalopathy. Cochrane Database Syst Rev. 2017 May 18;(5):CD001939.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001939.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28518283?tool=bestpractice.com
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What are the effects of branched-chain amino acids in people with hepatic encephalopathy?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.913/fullMostre-me a resposta
Esses agentes não estão disponíveis nos EUA.
rifaximina ± lactulose
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As diretrizes recomendam que L-ornitina-L-aspartato (LOLA) ou aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) possam ser usados como um agente adicional em pacientes que não respondem à terapia convencional (rifaximina ± lactulose).[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com Se devem ser usados como um agente alternativo por si só ou em combinação com a terapia existente (rifaximina ± lactulose), depende da escolha do médico.
Pode-se utilizar enema retal de lactulose se o paciente estiver em coma ou com coma iminente. Deve-se mudar o paciente para terapia oral o quanto antes.
Opções primárias
rifaximina: 550 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
rifaximina: 550 mg por via oral duas vezes ao dia
e
lactulose: 20-30 g (30-45 mL) por via oral a cada 1-2 horas até que o laxante faça efeito, depois ajustar a dose para produzir 2-3 evacuações diarreicas por dia; 300 mL diluídos em 700 mL de água e administrados como enema retal, reter por 30-60 minutos; pode ser repetido a cada 4-6 horas
episódio prévio/recorrente
lactulose
A lactulose é recomendada como profilaxia secundária após um primeiro episódio de EH manifesta.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com [2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com [5]Sharma BC, Sharma P, Agrawal A, et al. Secondary prophylaxis of hepatic encephalopathy: an open-label randomized controlled trial of lactulose versus placebo. Gastroenterology. 2009 Sep;137(3):885-91. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(09)00904-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19501587?tool=bestpractice.com Não há evidências fortes para orientar a decisão sobre se ou quando o tratamento profilático para EH deve ser descontinuado. As diretrizes recomendam que, se o fígado e o estado nutricional melhorarem e os fatores desencadeantes forem controlados, a descontinuação do tratamento para EH pode ser considerada individualmente.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Os pacientes devem ser instruídos a evitar opioides, bebidas alcoólicas e benzodiazepínicos. Não há evidências para embasar a recomendação de restringir o consumo de proteínas em pacientes com EH.
Opções primárias
lactulose: 20-30 g (30-45 mL) por via oral a cada 1-2 horas até que o laxante faça efeito, depois ajustar a dose para produzir 2-3 evacuações diarreicas por dia
rifaximina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A rifaximina previne eficazmente a recorrência de EH e é uma terapia complementar recomendada à lactulose para profilaxia secundária após ≥1 episódio de EH manifesta até 6 meses após o primeiro.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Em um ensaio clínico randomizado e controlado, um ciclo de 6 meses de rifaximina reduziu o risco de recidiva e hospitalização devido à EH em pacientes com EH recorrente.[39]Bass NM, Mullen KD, Sanyal A, et al. Rifaximin treatment in hepatic encephalopathy. N Engl J Med. 2010 Mar 25;362(12):1071-81. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa0907893 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20335583?tool=bestpractice.com Uma revisão sistemática e metanálise constataram que a rifaximina teve um efeito benéfico sobre a prevenção secundária da EH, recuperação total da EH e mortalidade.[32]Kimer N, Krag A, Møller S, et al. Systematic review with meta-analysis: the effects of rifaximin in hepatic encephalopathy. Aliment Pharmacol Ther. 2014 Jul;40(2):123-32. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.12803 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24849268?tool=bestpractice.com Não há evidências fortes para orientar a decisão sobre se ou quando o tratamento profilático para EH deve ser descontinuado. As diretrizes recomendam que, se o fígado e o estado nutricional melhorarem e os fatores desencadeantes forem controlados, a descontinuação do tratamento para EH pode ser considerada individualmente.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Opções primárias
rifaximina: 550 mg por via oral duas vezes ao dia
encaminhamento a um centro de transplante hepático
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Como o desenvolvimento da EH possui prognóstico desfavorável, os candidatos adequados devem ser encaminhados a centros de transplante hepático após o primeiro episódio de encefalopatia. Aqueles com doença hepática em estágio terminal e EH recorrente ou persistente que não respondem a outros tratamentos devem ser considerados para transplante.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com O modelo de prognóstico usado mais comumente para estimar a gravidade da doença e para determinar a ordem na lista do transplante é o escore Modelo para Doença Hepática Terminal (Model End-Stage Liver Disease [MELD]). Um escore >15 é um indicador adequado para encaminhamento para avaliação de transplante.[40]Kamath PS, Wiesner RH, Malinchoc M, et al. A model to predict survival in patients with end-stage liver disease. Hepatology. 2001 Feb;33(2):464-70. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1053/jhep.2001.22172 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11172350?tool=bestpractice.com [41]Biggins SW, Kim WR, Terrault NA, et al. Evidence-based incorporation of serum sodium concentration into MELD. Gastroenterology. 2006 May;130(6):1652-60. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(06)00272-1/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16697729?tool=bestpractice.com [ Escore MELDNa (para fins de listagem de transplantes de fígado, não é adequado para pacientes com menos de 12 anos de idade ) (unidades SI) Opens in new window ] O escore de Child-Pugh também pode ser usado.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com [ Classificação de Child-Pugh para gravidade da doença hepática (unidades SI) Opens in new window ]
avaliação de anastomoses portossistêmicas espontâneas que podem ser embolizadas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A obliteração de anastomoses portossistêmicas acessíveis em pacientes com cirrose e EH recorrente ou persistente (apesar de tratamento clínico adequado) pode ser considerada em pacientes estáveis com baixo escore MELD (<11) e sem contraindicações óbvias.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Até um terço dos pacientes com cirrose têm anastomoses portossistêmicas no exame de imagem. Grandes anastomoses espontâneas podem contribuir para EH recorrente ou persistente. Quase 50% destas são anastomoses esplenorrenais.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Apenas dois pequenos estudos de coorte retrospectivos, incluindo um total de 58 pacientes, examinaram a utilidade da obliteração da anastomose por embolização.[42]Laleman W, Simon-Talero M, Maleux G, et al; EASL-CLIF-Consortium. Embolization of large spontaneous portosystemic shunts for refractory hepatic encephalopathy: a multicenter survey on safety and efficacy. Hepatology. 2013 Jun;57(6):2448-57. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.26314 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23401201?tool=bestpractice.com [43]Philips CA, Kumar L, Augustine P. Shunt occlusion for portosystemic shunt syndrome related refractory hepatic encephalopathy - a single-center experience in 21 patients from Kerala. Indian J Gastroenterol. 2017 Sep;36(5):411-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29124669?tool=bestpractice.com Em um estudo de coorte multicêntrico europeu, a embolização da anastomose em pacientes com EH recorrente ou persistente que foram diagnosticados com uma única grande anastomose portossistêmica resultou em 59% dos pacientes livres da EH em 100 dias e 49% permanecendo livres da EH por 2 anos. A taxa de hospitalização e a gravidade da EH também foram reduzidas.[42]Laleman W, Simon-Talero M, Maleux G, et al; EASL-CLIF-Consortium. Embolization of large spontaneous portosystemic shunts for refractory hepatic encephalopathy: a multicenter survey on safety and efficacy. Hepatology. 2013 Jun;57(6):2448-57. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.26314 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23401201?tool=bestpractice.com
O sucesso e a segurança da embolização da anastomose parecem depender da existência de massa hepática funcional suficiente para acomodar o fluxo portal redirecionado; daí a recomendação de que os pacientes devem ter um escore MELD <11. Em pacientes com escore MELD de 11 ou mais, há um aumento do risco de desenvolvimento de novo ou agravamento de varizes preexistentes, gastropatia hipertensiva portal ou ascite.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
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