O tratamento profilático com lactulose mostrou ser eficaz para prevenir a recorrência da EH em pacientes com cirrose.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35.
https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com
[5]Sharma BC, Sharma P, Agrawal A, et al. Secondary prophylaxis of hepatic encephalopathy: an open-label randomized controlled trial of lactulose versus placebo. Gastroenterology. 2009 Sep;137(3):885-91.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(09)00904-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19501587?tool=bestpractice.com
A lactulose deve ser administrada cronicamente a pacientes (tolerantes à lactulose) com cirrose/hipertensão portal e episódios prévios ou recorrentes de EH.
Os pacientes devem ser orientados sobre como ajustar a lactulose para alcançar o número desejado de evacuações diárias. Um estudo relatou que a falha ao ajustar a lactulose de maneira adequada foi um dos motivos mais comuns de novas internações hospitalares que poderiam ser evitadas.[64]Volk ML, Tocco RS, Bazick J, et al. Hospital readmissions among patients with decompensated cirrhosis. Am J Gastroenterol. 2012 Feb;107(2):247-52.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3470789
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21931378?tool=bestpractice.com
A rifaximina previne eficazmente a recorrência de EH e é uma terapia complementar recomendada à lactulose para profilaxia secundária após ≥1 episódio de EH manifesta dentro de 6 meses após o primeiro em pacientes com EH episódica.[1]Vilstrup H, Amodio P, Bajaj J, et al. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 practice guideline by the American Association for the Study of Liver Diseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepatology. 2014 Aug;60(2):715-35.
https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.27210
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25042402?tool=bestpractice.com
[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24.
https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com
Em um ensaio clínico randomizado e controlado, um ciclo de 6 meses de rifaximina reduziu o risco de recidiva e hospitalização devido à EH em pacientes com EH recorrente.[39]Bass NM, Mullen KD, Sanyal A, et al. Rifaximin treatment in hepatic encephalopathy. N Engl J Med. 2010 Mar 25;362(12):1071-81.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa0907893
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20335583?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática e metanálise constataram que a rifaximina teve um efeito benéfico sobre a prevenção secundária da EH, recuperação total da EH e mortalidade.[32]Kimer N, Krag A, Møller S, et al. Systematic review with meta-analysis: the effects of rifaximin in hepatic encephalopathy. Aliment Pharmacol Ther. 2014 Jul;40(2):123-32.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.12803
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24849268?tool=bestpractice.com
Não há evidências fortes para orientar a decisão sobre se ou quando o tratamento profilático para EH deve ser descontinuado. As diretrizes recomendam que, se o fígado e o estado nutricional melhorarem e os fatores desencadeantes forem controlados, a descontinuação do tratamento para EH pode ser considerada individualmente.[2]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of hepatic encephalopathy. J Hepatol. 2022 Sep;77(3):807-24.
https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(22)00346-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35724930?tool=bestpractice.com