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Diabetes Mellitus Type 2Publicada por: Domus Medica | SSMGÚltima publicação: 2017Diabète sucré de type 2Publicada por: SSMG | Domus MedicaÚltima publicação: 2017Embora a expectativa de vida das pessoas com diabetes do tipo 2 esteja melhorando em muitos países de alta renda, a carga da doença continua elevada.[282]
O diabetes aumenta a probabilidade de eventos cardiovasculares importantes e óbito; o aumento do risco é variável nos pacientes dependendo da idade no início do diabetes, da duração do diabetes, do controle da glicose, do controle da pressão arterial, do controle lipídico, do controle do tabagismo, da função renal, situação de complicação microvascular e de outros fatores. A associação de diabetes e aumento da mortalidade pode ser atenuada pelo controle de fatores de risco cardiovascular.[283] Uma HbA1c de 6% a 6.9% (42-52 mmol/mol) está associada à menor mortalidade.[283] Tendências nos dados de complicações em pessoas com diabetes mostram um risco decrescente de doença cardiovascular (DCV) e mortalidade associada a DCV, particularmente em países de alta renda.[284] Quando o diabetes tipo 2 é diagnosticado aos 40 anos, homens perdem em média 5.8 anos de vida, e mulheres uma média de 6.8 anos de vida.[14] O excesso de mortalidade geral em pacientes com diabetes do tipo 2 é aproximadamente 15% mais alto, mas varia de ≥60% mais alto em adultos mais jovens com controle glicêmico inadequado e função renal comprometida, até melhor que naqueles sem diabetes para aqueles que têm 65 anos ou mais com bom controle glicêmico e nenhum comprometimento renal.[9][10]
A retinopatia diabética é a causa mais comum de cegueira em pessoas em idade produtiva na Inglaterra, País de Gales e Escócia.[285] Cerca de 12% a 19% das pessoas com diabetes do tipo 2 apresentam alguma retinopatia diabética já no momento do diagnóstico; 4% desenvolvem retinopatia proliferativa após 20 anos ou mais de diabetes.[286] A doença renal crônica ocorre em cerca de 40% dos pacientes com diabetes do tipo 2 ao longo do tempo.[166] A diabetes é uma das principais causas de doença renal terminal; contudo, as taxas de incidência de DRET atribuídas ao diabetes estão diminuindo; é necessária uma intervenção contínua para detectar e tratar a doença renal diabética para limitar o desenvolvimento da DRET.[287]
Pode ser alcançado um retorno sustentado aos níveis de glicose normais/quase normais em pacientes com diabetes do tipo 2; no entanto, a frequência, a duração e o efeito nos desfechos clínicos permanecem obscuros e são necessárias investigações adicionais. Para facilitar os esforços de investigação, a European Association for the Study of Diabetes recomenda que esta melhora metabólica sustentada seja referida como remissão e definida como um retorno da HbA1c para <6.5% (<48 mmol/mol) que ocorre espontaneamente ou após um intervenção e que persista por pelo menos 3 meses na ausência de farmacoterapia hipoglicemiante usual.[288]
O tratamento eficaz requer um paciente motivado e informado que, ativamente, tenha responsabilidade sobre seu diabetes, e uma equipe clínica disposta a ajustar os medicamentos frequentemente para dar suporte um manejo abrangente da doença durante um longo período. Com os cuidados e apoio adequados, as pessoas que vivem com diabetes podem levar uma vida saudável e produtiva.
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