Prevenção primária

São necessários esforços voltados à educação das populações adolescentes e pré-adolescentes. O controle das substâncias químicas precursoras usadas na fabricação ilícita de anfetaminas e substâncias relacionadas reduziu o número de laboratórios de drogas ilegais nos EUA. No entanto, o contrabando de outros países com controles menos rigorosos sobre essas substâncias aumentou. Regulamentações que restringem a prescrição legal de estimulantes reduziram o desvio de anfetaminas.

Em 2020, A US Preventive Services Task Force concluiu que não havia evidências suficientes para avaliar o uso de intervenções de aconselhamento comportamental na unidade básica de saúde para prevenir o uso de substâncias ilícitas em crianças, adolescentes e adultos jovens.[48]

Prevenção secundária

Opiniões de especialistas apoiam o uso de uma intervenção breve, incluindo educação sobre redução de danos e técnicas de entrevista motivacional para as pessoas que se apresentam a um profissional da saúde onde houver evidências de uso arriscado de estimulantes, a fim de se reduzir o risco de danos, incluindo a progressão para transtorno por uso de estimulantes.[14] Dependendo das disposições do serviço local, considere oferecer encaminhamento para uma avaliação abrangente de transtorno por uso de substâncias para todos os pacientes que descreverem uma história de uso de estimulantes de risco.[14] As medidas de redução de danos são importantes para aqueles que continuam a praticar o uso não clínico de estimulantes, consulte Discussões com o paciente. O encaminhamento para serviços locais de redução de danos pode ser indicado, dependendo das disposições locais dos serviços e do risco clínico individual. Em algumas localidades, os pacientes podem ser encaminhados para locais apropriados para consumo supervisionado.[14]

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomendam a vacinação para hepatite A para pessoas que usam drogas ilícitas/recreacionais por meio de métodos de injeção e não injeção (ou seja, todos aqueles que usem drogas ilícitas).[141]​ O CDC também recomenda a vacinação universal contra hepatite B em todos os adultos de 19-59 anos. Em pessoas com 60 anos de idade ou mais, a vacinação contra hepatite B é recomendada na presença de fatores de risco adicionais, incluindo uso atual ou recente de drogas injetáveis.[141]

O CDC recomenda a profilaxia pré-exposição (PPrE) para o HIV para adultos e adolescentes que injetam drogas e relatam práticas de injeção que os colocam em risco contínuo substancial de exposição e infecção por HIV (por exemplo, compartilhamento de agulhas).[142]

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