Monitoramento
A natureza complexa do transtorno por uso de estimulantes dificulta o monitoramento direto. Os programas que oferecem intervenções psicológicas e sociológicas e o monitoramento toxicológico da urina para evidências do uso continuado podem ajudar a reduzir a recorrência. Adicionalmente, os pacientes requerem avaliação e tratamento contínuos das comorbidades clínicas e psiquiátricas.
Práticas de injeção sem esterilização e comportamento sexual de risco entre pessoas que usam anfetamina/metanfetamina são um dos principais fatores que contribuem para a disseminação de HIV, hepatite e outras infecções.[24][140] É indicado monitoramento frequente do status para HIV e hepatite B e C. Para aqueles que se envolvem em comportamentos sexuais de risco, a opinião de especialistas apoia a oferta de testes/encaminhamento contínuos para testes de infecções sexualmente transmissíveis pelo menos a cada 3-6 meses.[14]
O exame toxicológico aleatório e inesperado da urina para os participantes dos programas de tratamento ou sob monitoramento legal (isto é, liberdade condicional) pode atuar como um desencorajamento. A ecocardiografia pode ser usada para se avaliarem as anormalidades valvares e a hipertensão pulmonar associadas ao uso intravenoso de drogas e ao uso de anfetaminas. A avaliação hospitalar é necessária para qualquer paciente que use estimulantes por via intravenosa e tenha um evento febril não explicado, ou qualquer paciente com transtorno por uso de anfetaminas/metanfetamina e tenha dor torácica não explicada ou dispneia.
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