Monitoramento
A monitorização cuidadosa dos eletrólitos séricos, da função renal e da função da medula óssea é essencial para reconhecer e tratar a toxicidade medicamentosa antifúngica.[20]
Em pacientes HIV-negativos, a duração da terapia se baseia na resolução da doença, mas geralmente ela é de 6 a 18 meses.[58] Existe um alto risco de recidiva entre os pacientes com meningite criptocócica que não estiverem recebendo terapia de manutenção adequada. A terapia de manutenção pode ser descontinuada nos pacientes HIV-positivos que estiverem respondendo à terapia antirretroviral (TAR; ou seja, contagens de CD4 ≥100 células/mm³, cargas virais indetectáveis na TAR, mínimo de 1 ano de terapia de manutenção crônica com antifúngicos azólicos após o tratamento da criptococose).[20] Ela deve ser retomada se a contagem de CD4 diminuir para <100 células/mm³.[20]
Deve-se considerar a síndrome inflamatória da reconstituição imune quando ocorrer agravamento do quadro clínico apesar do tratamento adequado.[20]
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