Monitoramento

  • Recomenda-se realizar uma revisão clínica e testes de função hepática a cada 6-12 meses, dependendo da estratificação de risco. Os testes incluem bilirrubina, albumina, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase, contagem plaquetária e tempo de protrombina. A cada 2-3 anos, recomenda-se realizar testes de elastografia hepática e/ou fibrose sérica. Uma vez ao ano, sugere-se realizar uma ultrassonografia do fígado e/ou ressonância nuclear magnética abdominal/colangiopancreatografia por ressonância magnética (RNM/CPRM).[2]

  • O exame de densidade mineral óssea usando absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA) é sugerido a todos os pacientes no momento do diagnóstico e em intervalos de 2 a 3 ou 4 anos (com base nos fatores de risco) para descartar osteoporose.[2][3][30][34][38][39]

  • Recomenda-se a realização de exames laboratoriais periódicos para avaliar as deficiências de vitaminas lipossolúveis.[30]

  • O rastreamento para verificar a presença de carcinoma hepatocelular em pacientes com cirrose tipicamente inclui ultrassonografia transabdominal, tomografia computadorizada (TC) ou RNM, com ou sem alfafetoproteína sérica a cada 6 meses.[104][105]

  • O rastreamento para anticorpos séricos do vírus da hepatite A e hepatite B é importante para que possa ser oferecida uma imunização se não houver evidências de infecção ou imunização prévias.

  • Nos pacientes com colangite esclerosante primária que não têm ou não foram diagnosticados com doença inflamatória intestinal (DII), a ileocolonoscopia deve ser repetida (orientações dos EUA) ou considerada (diretrizes europeias) a cada 5 anos, ou sempre que apresentarem sintomas sugestivos de DII.[2][3]

  • A partir dos 15 anos de idade, todos os pacientes com DII coexistente devem se submeter regularmente a uma colonoscopia de alta definição de vigilância devido ao risco elevado de câncer colorretal. As orientações dos EUA sugerem intervalos de vigilância de 1 a 2 anos, enquanto as diretrizes europeias recomendam a vigilância anualmente, com intervalos de 1 a 2 anos se não houver atividade inflamatória.[2][3][30][34][40] A endoscopia de vigilância após o transplante de fígado pode continuar de acordo com as recomendações pré-transplante.[2][3]

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