Prognóstico

O prognóstico varia muito dependendo da síndrome epiléptica, mas também pode variar para diferentes pacientes com a mesma síndrome. O prognóstico é geralmente favorável para as crianças com epilepsia idiopática e início tardio das convulsões, e naquelas que não apresentam disfunções neurológicas.[168] Uma rápida resposta à terapia é um preditor importante de remissão duradoura. O fator prognóstico mais importante é a etiologia das convulsões.[169]

Cerca de um terço de todos os pacientes pediátricos com epilepsia terá um desfecho desfavorável em longo prazo em termos de convulsões persistentes após a remissão, ou não terá remissão alguma.[170] A epilepsia com início na primeira infância frequentemente apresenta uma evolução mais grave.[31]

O tratamento com anticonvulsivantes após a primeira convulsão reduz o risco de recorrência de convulsões, mas não há evidências quanto à diferença entre iniciar o tratamento após a primeira versus a segunda convulsão para obter a remissão das convulsões em longo prazo.[43]

O risco de recidiva após a descontinuação do tratamento anticonvulsivante é maior nos pacientes com lesões estruturais cerebrais ou deficiência intelectual e em algumas síndromes epilépticas (por exemplo, epilepsia mioclônica juvenil).

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