Prevenção primária

Várias causas de epilepsia infantil são potencialmente preveníveis, incluindo insultos perinatais, lesão cerebral traumática (LCT) e infecção do sistema nervoso central (SNC). O insulto perinatal e a LCT causam uma proporção semelhante de epilepsias em países de renda elevada e em países de renda baixa e média, enquanto a infecção do SNC é uma causa mais comum em países de renda baixa e média. As medidas de saúde pública destinadas a prevenir a epilepsia incluem cuidados de saúde materno-infantil, imunizações, saneamento público e prevenção de lesões cerebrais.​[10]

Prevenção secundária

Os pacientes e suas famílias devem ser amplamente informados sobre possíveis fatores desencadeantes ou gatilhos que podem exacerbar as convulsões e, se possível, tentar evitá-los. A privação do sono e o consumo de bebidas alcoólicas são fatores precipitantes bem conhecidos de convulsões em crianças com epilepsia mioclônica juvenil e epilepsia com crises tônico-clônicas generalizadas isoladas.[7]​ Os fatores precipitantes variam de um paciente para outro, e o paciente e/ou seus familiares e cuidadores precisam estar cientes deles. Os exemplos de fatores precipitantes incluem estresse, tédio, fotossensibilidade, cansaço, ruído repentino ou susto, febre, atividade física e mudanças na temperatura ambiente.[7]​​[31][32]

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