Epidemiologia

Em decorrência de melhorias na prevenção de infecções do trato urinário no hospital, a pneumonia hospitalar e a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) são atualmente as infecções hospitalares mais comuns (representando 22% do total).[3]

Quando ocorre na unidade de terapia intensiva (UTI), a pneumonia hospitalar é primariamente uma PAVM. Relatos afirmam que de 5 a 10 em cada 1000 pacientes internados desenvolvem pneumonia hospitalar. A intubação mecânica está associada a taxas mais altas, e metade de todos os antibióticos prescritos em uma UTI é usada para pneumonia hospitalar ou PAVM.[4] A pneumonia hospitalar prolonga a hospitalização por 7 a 11 dias.[5][6] Os fatores de risco para MRSA incluem exposição a antibióticos nos últimos 90 dias, hospitalização em uma unidade onde >20% dos isolados de Staphylococcus aureus sejam MRSA ou um alto risco de mortalidade.[1] A mortalidade bruta em decorrência da PAVM pode ser de 20% a 50%, enquanto a mortalidade atribuível é estimada em 13%.[1] A bacteremia está associada a um aumento de mortalidade, particularmente por organismos como Acinetobacter ou Pseudomonas.[7] O aumento da mortalidade também é associado a doenças clínicas, em contraste com as cirúrgicas, e a tratamentos empíricos ineficazes com antimicrobianos.[7] Entre 10% e 20% dos pacientes com queimaduras relatam lesão por inalação, que predispõe à PAVM.[8]

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