Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 55 anos de idade, com história de doença vascular periférica, que apresenta uma úlcera e dor no pé esquerdo ao caminhar distâncias curtas, é internado para revascularização após constatação de estenose da artéria poplítea. Quatro dias após a internação, no 3º dia pós-operatório, o paciente passou a relatar dispneia, hipóxia e tosse produtiva. A ausculta torácica revelou uma redução nos murmúrios vesiculares na parte inferior do lado direito do tórax. A contagem de leucócitos pela manhã foi de 11,000 células/mL³, ligeiramente superior ao dia anterior. Uma radiografia torácica anteroposterior à beira do leito revelou opacidade no lobo inferior direito.
Caso clínico #2
Uma mulher de 88 anos de idade, residente em uma instituição asilar, tem infecções do trato urinário (ITUs) frequentes. Ela geralmente não recebe cuidados em um hospital, e as ITUs são tratadas pelo médico da instituição asilar. Na instituição asilar, ela desenvolve ITUs causadas por patógenos resistentes a múltiplos medicamentos. No momento da internação, o estado mental está comprometido e a cabeceira do leito é mantida com elevação de apenas 5°. No 4° dia de internação, é revelada opacidade no lobo inferior direito na radiografia torácica.
Outras apresentações
Pacientes com pneumonia hospitalar geralmente apresentam uma combinação de febre (ou hipotermia), leucocitose (ou leucopenia), aumento das secreções traqueais e oxigenação deficitária. O diagnóstico é baseado na presença de opacidade na radiografia torácica ou na tomografia computadorizada. Estudos mostraram que o início precoce do esquema antimicrobiano correto permite desfechos melhores.[2] Cabe uma reavaliação dos pacientes para confirmar o diagnóstico de pneumonia hospitalar, a fim de determinar a necessidade de usar agentes antimicrobianos. Em geral, várias comorbidades contribuem para piorar os desfechos em pacientes com pneumonia hospitalar.
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