História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco (geralmente assintomáticos)
O DMG é geralmente assintomático. Os principais fatores de risco incluem IMC elevado, diabetes gestacional prévio, bebê macrossômico prévio, ascendência não branca, história familiar de diabetes mellitus e idade materna avançada (>40 anos). Outro fator de risco que pode contribuir é a síndrome do ovário policístico.
Outros fatores diagnósticos
Incomuns
poliúria
Pode ser um sinal de hiperglicemia evidente. Sugere diabetes descontrolado e necessidade urgente de teste de glicose plasmática.
polidipsia
Pode ser um sinal de hiperglicemia evidente. Sugere diabetes descontrolado e necessidade urgente de teste de glicose plasmática.
macrossomia fetal em uma gravidez prévia
Nascimento anterior de um bebê com >4.5 g pode ser decorrente de DMG não identificado.
Fatores de risco
Fortes
índice de massa corporal (IMC) elevado
diabetes gestacional pregressa
bebê macrossômico prévio
Ter um bebê prévio com peso ≥4.5 kg está associado ao risco significativamente maior de ser diagnosticada com DMG em uma gestação subsequente (RC 5.59, IC de 95% 2.68 a 11.7).[4]
história familiar de diabetes mellitus
A história familiar de diabetes do tipo 2 aumenta o risco; o risco relativo foi de 1.68 em um estudo prospectivo de grande porte.[4][24] As hipóteses de mecanismos incluem a hipótese de genes poupadores (thrifty gene).[18][25] É interessante observar que a relação com o DMG é mais forte quando há história familiar materna, levando à especulação de que fatores intrauterinos e o ácido desoxirribonucleico (DNA) mitocondrial possam exercer um papel importante.
ascendência não branca
Associada a risco aumentado para DMG.[15][26][24] No Reino Unido, as diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence recomendam o rastreamento de mulheres com origem familiar proveniente de uma área com alta prevalência de diabetes (por exemplo, mulheres do sul da Ásia, negras do Caribe ou do Oriente Médio).[4] Fatores ambientais e sociais são possíveis contribuintes para disparidades na prevalência de diabetes e nos desfechos da doença.[18]
idade materna avançada (>40 anos)
O risco de DMG aumenta gradualmente até os 40 anos de idade; após essa idade, ele aumenta de maneira mais brusca, o que significa que a probabilidade geral de DMG dobra nas mulheres acima dos 40 anos.[24] Isso reflete o aumento da prevalência do diabetes do tipo 2 observada com o envelhecimento e é considerada uma decorrência da diminuição da reserva de células pancreáticas beta na presença de maior resistência insulínica.[15]
síndrome do ovário policístico (SOPC)
Associada à resistência insulínica e à obesidade.[15] Esta síndrome mais que duplica o risco de DMG.[19] Também associada ao diabetes do tipo 2 e mesmo fora da gestação; as mulheres com essa síndrome devem ser consideradas para o rastreamento de anormalidades de glicose e lipídios.[20]
Uma metanálise de estudos que comparam os desfechos da gestação entre mulheres com SOPC e as sem SOPC diagnosticada encontrou taxas elevadas estatisticamente significativas de DMG, hipertensão induzida pela gravidez, pré-eclâmpsia, parto prematuro e bebês de tamanho pequeno para a idade gestacional em mulheres com SOPC.[27]
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