Rastreamento
O rastreamento da doença renal crônica (DRC) é relatado como sendo custo-efetivo em pacientes com diabetes e hipertensão.[62]
Razão para o rastreamento de doença renal diabética:
A detecção de uma albuminúria moderadamente elevada (anteriormente conhecida como microalbuminúria) é importante porque intervenções como o controle intensivo da glicose e da pressão arterial (incluindo inibição do sistema renina-angiotensina) e o uso de medicamentos como inibidores da proteína cotransportadora de sódio e glicose 2 (SGLT2) e antagonistas não esteroides do receptor mineralocorticoide (por exemplo finerenona) podem prevenir a progressão para albuminúria gravemente elevada (anteriormente conhecida como macroalbuminúria), a qual está associada a morbidade, mortalidade e progressão para doença renal em estágio terminal (DRET) significativamente maiores.[34][63]
A doença renal diabética avançada é mais resistente ao tratamento, está associada a maior morbidade e mortalidade por doença cardiovascular e tem maior probabilidade de progressão para DRET e diálise. No entanto, os pacientes com doença renal diabética têm maior probabilidade de morrer de causas cardiovasculares antes de progredirem para insuficiência renal; o infarto do miocárdio e o AVC são aproximadamente duas vezes mais comuns nas pessoas com doença renal diabética do que nas pessoas com diabetes sem doença renal, e os pacientes com DRET têm um risco cardiovascular que é pelo menos dez vezes maior.[34]
Populações para o rastreamento de doença renal diabética:[1]
Pessoas com diabetes do tipo 1 - 5 anos após o diagnóstico e pelo menos anualmente a partir de então
Pessoas com diabetes do tipo 2 - no momento do diagnóstico e, pelo menos, anualmente depois disso.
Exames de rastreamento de doença renal diabética:[1]
Albumina urinária (por exemplo, proporção entre albumina e creatinina urinária) pelo menos anualmente em pacientes com diabetes do tipo 1 com duração de ≥5 e em todos os pacientes com diabetes do tipo 2, independente de tratamento.
Taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) pelo menos anualmente em pacientes com diabetes do tipo 1 com duração de ≥5 anos e em todos os pacientes com diabetes do tipo 2, independente de tratamento.
Para obter informações sobre rastreamento para o diabetes do tipo 2, consulte Diabetes do tipo 2 em adultos.
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