Discussões com os pacientes

Tente desenvolver um relacionamento de confiança com a paciente e seu parceiro para investigar seus pensamentos, preocupações e expectativas, e verificar regularmente sua compreensão dos problemas. Pode ser apropriado discutir o envolvimento de seu parceiro, membros da família e cuidadores em seu apoio.[5]

É importante fornecer informações relevantes a mulheres com um transtorno mental existente e que estejam planejando uma gestação ou que estejam grávidas, assim como para as mulheres que desenvolvem um episódio durante a gestação ou período pós-parto.[5] Isso deve incluir o impacto do transtorno e seu tratamento tanto na mulher quanto no bebê e uma discussão completa sobre os riscos e benefícios do medicamento.[5]

É provável que uma abordagem de tomada de decisão compartilhada seja útil no que diz respeito à decisão sobre iniciar ou não um novo medicamento quando uma mulher está amamentando. Os fatores que podem fazer pender a balança a favor da terapia antidepressiva durante a amamentação incluem o fato de a mulher ter manifestado uma preferência pela medicação, se ela recusar intervenções psicológicas, se os seus sintomas não responderem a intervenções psicológicas, ou se ela tiver uma história de depressão grave.[5]​ Aconselhamento especializado pode ser indicado.[5]​ Nos EUA, esta discussão pode normalmente ser realizada pelo obstetra da paciente.[82]​ Reconheça a incerteza do grau de risco de medicamentos psicotrópicos específicos e considere os riscos de exposição da criança durante a amamentação, incluindo efeitos ao desenvolvimento ou de longo prazo, mas também os riscos e impactos da depressão não tratada tanto para a mãe como para a criança.[91]

Embora, em geral, o aleitamento materno esteja associado a melhores desfechos de saúde mental materna, para algumas mulheres, as dificuldades com a amamentação podem precipitar ou agravar a depressão pós-parto.[174]​ Adote uma abordagem individualizada, mas pode ser apropriado em algumas circunstâncias recomendar a consideração da alimentação com fórmula como uma alternativa saudável à amamentação, tendo em conta a capacidade da mulher de ter acesso a água potável.[72]

Discuta com a mulher o risco de recidiva em gestações futuras.[5]​ Também pode ser apropriado discutir o risco de uma recorrência de depressão em momentos não relacionados ao parto.

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