Linfoma não Hodgkin

Depende do grau do linfoma não Hodgkin (LNH), se agressivo ou indolente, bem como da histologia, estadiamento e responsividade.

Em geral, os pacientes devem ser examinados e monitorados antes de cada ciclo de quimioterapia, com hemograma completo, perfil metabólico básico, testes da função hepática e lactato desidrogenase (LDH).

Os parâmetros laboratoriais incluindo o hemograma completo com diferencial são monitorados de maneira rotineira para a neutropenia grave (contagem absoluta de neutrófilos <500 células/microlitro [<0,5 x 10⁹/L]).

O reestadiamento com tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET-CT) durante ou após a conclusão da terapia pode ajudar a orientar o tratamento subsequente ou a repetição da biópsia para certos linfomas (por exemplo, linfoma difuso de grandes células B).

Os pacientes devem ser acompanhados uma vez a cada 3 meses durante o primeiro ano após o tratamento, depois a cada 3-6 meses durante os próximos 2 anos e 6-12 meses depois disso.[174]Vitolo U, Seymour JF, Martelli M, et al. Extranodal diffuse large B-cell lymphoma (DLBCL) and primary mediastinal B-cell lymphoma: ESMO clinical practice guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2016 Sep;27(suppl 5):v91-102. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(19)31640-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27377716?tool=bestpractice.com

Os exames laboratoriais para síndrome da lise tumoral (lactato desidrogenase [LDH], bioquímica, ácido úrico, creatinina, potássio, cálcio e fósforo) devem ser monitorados, especialmente para o linfoma de Burkitt.