Prevenção primária

As opções de política para a prevenção primária de transtornos decorrentes do uso de bebidas alcoólicas podem ser classificadas em duas categorias sobrepostas: pública e institucional.[27] Alguns exemplos incluem a redução da disponibilidade de bebidas alcoólicas por meio de políticas (por exemplo, impostos especiais de consumo, legislação sobre idade para beber e horários de venda) destinadas a reduzir os problemas relacionados ao álcool (por exemplo, acidentes de trânsito, cirrose hepática, violência).[27] Algumas dessas estratégias, juntamente com a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, são efetivas na redução dos danos relacionados ao álcool.[28]

Em adolescentes, as intervenções familiares têm um efeito pequeno, mas consistente e duradouro, na redução da iniciação e da frequência do uso de bebidas alcoólicas.[29]

Intervenções realizadas via Internet, destinadas a reduzir o consumo de álcool, foram mais eficazes que as intervenções de controle até 12 meses após a intervenção.[30]

O rastreamento de rotina em ambientes de atenção primária que leva à intervenção precoce demonstrou eficácia na redução do uso de bebidas alcoólicas e nas consequências relacionadas.[31] Em um estudo, o rastreamento, intervenção breve e encaminhamento para tratamento por enfermeiros do pronto-socorro resultaram em diminuição do consumo de álcool e menos visitas ao pronto-socorro, embora os dados para rastreamento, intervenção breve e encaminhamento para tratamento sejam mistos e amplamente aplicáveis àqueles com consumo de risco.[32]

Prevenção secundária

Aconselhe o paciente a evitar quaisquer gatilhos identificáveis para o uso de bebidas alcoólicas (por exemplo, amigos que bebem, locais onde se bebe, atividades associadas ao uso do álcool). Encoraje o envolvimento com grupos de apoio. Alcoholics Anonymous Opens in new window

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