Complicações
Pode complicar o tratamento em longo prazo com corticosteroides. A profilaxia com suplementação de cálcio e vitamina D é recomendada.
Pode complicar a administração de uso prolongado de corticosteroides, resultando em fraqueza muscular progressiva, geralmente após uma melhora inicial da força muscular. Níveis normais de creatina quinase e ausência de irritabilidade muscular na eletromiografia (EMG) com agulha favorecem a miopatia por corticosteroides (um tipo de miopatia de fibra do tipo 2) em relação à recidiva da miosite.
Pode complicar o tratamento em longo prazo com corticosteroides. Recomenda-se glicemia de jejum inicial e níveis glicêmicos regulares antes de se iniciar a corticoterapia.
Infecções oportunistas e de rotina graves e septicemia de agentes bacterianos e fúngicos podem complicar a evolução das terapias imunossupressoras. Deve-se iniciar logo uma terapia antibiótica ou antifúngica. A profilaxia com sulfametoxazol/trimetoprima ou pentamidina para prevenir infecção por Pneumocystis jirovecii deve ser considerada em pacientes que recebem corticosteroide em doses moderadas a altas e com imunossupressão intensa.
Arritmias e cardiomiopatias podem complicar a miopatia inflamatória idiopática.[87] O paciente pode apresentar dispneia, síncope ou insuficiência respiratória. O eletrocardiograma (ECG) e a ultrassonografia cardíaca são testes decisivos para detectar tais condições.
Pode ocorrer doença pulmonar intersticial, especialmente em pacientes com anticorpos anti-MDA5 e relacionados à síndrome antissintetase. Vale ressaltar que a positividade para anti-MDA5 está associada à doença pulmonar intersticial de progressão rápida e altamente letal.
Pode decorrer da disfunção dos músculos orofaríngeos e/ou das fibras musculares estriadas do esôfago.[134][135][136] Em casos graves, pode haver a necessidade de alimentação por meio de gastrostomia percutânea. Em outros, a disfagia pode melhorar com uma miotomia do cricofaríngeo.[87] Mais comum na miosite de corpos de inclusão.
O risco de neoplasia maligna em pacientes com miopatia inflamatória idiopática depende do subtipo, da presença de MSAs de alto risco (especificamente anti-TIF1-gama e anti-NXPs) e da idade de início da miopatia inflamatória idiopática.[74]
Também há variação nas neoplasias malignas associadas dependendo do sexo e da localização geográfica.
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