Doença coronariana crônica

Com modificações agressivas no estilo de vida e terapia medicamentosa orientada por diretrizes, os pacientes podem esperar uma redução nos sintomas de angina. Com o tratamento orientado por diretrizes, 58% dos pacientes podem esperar ficar livres da angina em até 1 ano.[212]Boden WE, O'Rourke RA, Teo KK, et al; COURAGE Trial Research Group. Optimal medical therapy with or without PCI for stable coronary disease. N Engl J Med. 2007 Apr 12;356(15):1503-16. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa070829 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17387127?tool=bestpractice.com Estudos observacionais sugerem que a remissão espontânea da angina também é comum, embora isso seja mais verdadeiro para a angina leve.[233]Mesnier J, Ducrocq G, Danchin N, et al. International observational analysis of evolution and outcomes of chronic stable angina: the multinational CLARIFY study. Circulation. 2021 Aug 17;144(7):512-23. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.121.054567 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34261331?tool=bestpractice.com

A cardiopatia isquêmica é um processo dinâmico. Mesmo com um tratamento clínico agressivo e mudanças de estilo de vida, alguns pacientes podem sofrer recorrência ou piora dos sintomas de angina em virtude da evolução da doença aterosclerótica. A titulação crescente dos medicamentos antianginosos pode causar a remissão desses sintomas; entretanto, alguns pacientes podem necessitar de revascularização para melhorar os sintomas anginosos e a tolerância ao exercício.

Os mesmos fatores de risco que predispõem à doença coronariana aumentam o risco de doenças ateroscleróticas não coronarianas, como AVC e doença arterial periférica. Medidas tomadas para tratar a DCC também podem reduzir esses desfechos adversos.