Discussões com os pacientes
A educação do paciente deve incluir algumas explicações sobre o processo da doença, além de uma discussão individualizada sobre estilo de vida e as opções de tratamento clínico e de procedimentos. Para possibilitar uma tomada de decisão compartilhada, os pacientes devem ser informados sobre os potenciais riscos e benefícios. A educação do paciente pode ser particularmente importante para promover a captação das intervenções farmacológicas e de estilo de vida que melhoram o prognóstico sem alterar imediatamente os sintomas.
A educação também deve incluir as complicações da doença coronariana em relação aos sintomas, e quando procurar tratamento (por exemplo, procurar atendimento de emergência para uma angina que não remite rapidamente com repouso e/ou nitroglicerina, pois ela pode ser indicativa de infarto do miocárdio).
Também pode ser válido perguntar aos pacientes sobre seus medos, para que o diagnóstico de doença coronariana crônica não cause preocupações excessivas nem limite atividades importantes sem necessidade. Os pacientes com angina estável devem ser educados sobre o uso adequado de nitroglicerina sublingual antes ou durante esforços físicos.
A educação do paciente é endossada pelas diretrizes.[23][26] Quando a educação é fornecida como parte da reabilitação cardíaca, há evidências limitadas de melhora na qualidade de vida, bem como em alguns comportamentos e desfechos de saúde.[234][235]
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