Epidemiologia

A doença coronariana é a principal causa de morbidade e mortalidade nos EUA e no mundo todo.[4][5]​​ Ela é particularmente comum entre idosos; nos EUA, a prevalência aumenta de 7.5% nos homens e 6.5% nas mulheres entre 40 e 59 anos para 30.6% nos homens e 20.6% nas mulheres com 80 anos ou mais.[6]​​ Nos EUA, o risco vitalício de desenvolvimento de doença coronariana aos 40 anos de idade é de um em dois para os homens e de um em três para as mulheres.[7] Globalmente, estimou-se que 197.2 milhões de pessoas tiveram doença coronariana em 2019, e ela foi mais prevalente entre os homens (113.7 milhões) que entre as mulheres (83.6 milhões).[8] Apesar da predominância masculina e da diferença de aproximadamente 10 anos na incidência nas mulheres, a doença coronariana é a principal causa de mortalidade em mulheres em todo o mundo.[9][10]

Nos EUA, Canadá e grande parte da Europa, a mortalidade por doença coronariana tem diminuído desde, pelo menos, 1990.[11][12]​​​ Essa queda provavelmente é causada pelas melhoras no tratamento, bem como por reduções nos fatores de risco, entre eles tabagismo, hipertensão e hiperlipidemia.[13] Existe a preocupação de que essas melhoras possam ser compensadas pelo aumento da obesidade, inatividade física e diabetes.[14] Globalmente, a mortalidade por doença coronariana está aumentando nos países de baixa e média rendas, de tal forma que esta é agora a principal causa de mortalidade prematura em todas as nações, exceto nas menos favorecidas em termos de desenvolvimento social.[5][15]

A prevalência da doença coronariana varia muito tanto entre os países quanto dentro dos países.[4][11][12]​​​ A doença coronariana e muitos dos seus fatores de risco (por exemplo, hipertensão e hiperlipidemia) têm influências genéticas e ambientais. Com base em um estudo com gêmeos suecos, a hereditariedade geral da doença coronariana muitas vezes é citada em 40% a 60%.[16] A história familiar de doença coronariana, sobretudo a doença coronariana prematura, é um fator de risco para eventos isquêmicos em adultos de meia-idade.[17] As desigualdades socioeconômicas são predisposições à doença coronariana, havendo crescente atenção aos determinantes sociais da saúde, tais como apoio social, cultura, linguagem, acesso a assistência, ambiente da região de moradia e exposição a adversidades.[12][18][19][20]

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