Prevenção primária
A prevenção primária envolve instruções detalhadas aos pacientes e famílias de que até mesmo os produtos contendo salicilato e vendidos sem receita, incluindo os agentes tópicos, podem ser tóxicos e potencialmente fatais. Além disso, os pacientes devem ser aconselhados a prestar muita atenção aos ingredientes dos medicamentos, para que verifiquem se já não estão tomando um medicamento que contenha salicilato. As recomendações de posologia devem ser rigorosamente respeitadas. Quando houver dúvida, os pacientes devem consultar seu médico ou farmacêutico. Em geral, as formulações orais de salicilato não são mais recomendadas para crianças devido à preocupação quanto à síndrome de Reye.
A introdução de embalagens resistentes a crianças e de frascos menores de aspirina infantil teve um papel significativo na redução do número de mortes por intoxicação por salicilato nas crianças nos EUA.[2] No Reino Unido, a morte por superdosagem suicida de analgésicos, incluindo os salicilatos, foi reduzida em 22% no ano seguinte à introdução, em 1998, da legislação limitando o tamanho das embalagens de analgésicos que podiam ser adquiridas.[5] A intoxicação não fatal por salicilato também foi reduzida no segundo e no terceiro ano após a introdução da legislação. No entanto, não está claro se isso se deve às embalagens ou se segue uma tendência maior na redução de suicídios em geral.
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