Nos EUA, dados de 2021 de centros de intoxicação revelaram que houve 7,609 exposições adultas e pediátricas de agente único a salicilatos.[3]Gummin DD, Mowry JB, Beuhler MC, et al. 2021 Annual report of the National Poison Data System(©) (NPDS) from America's Poison Centers: 39th annual report. Clin Toxicol (Phila). 2022 Dec;60(12):1381-643.
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/15563650.2022.2132768
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36602072?tool=bestpractice.com
Trinta e uma mortes foram atribuídas primariamente à intoxicação por salicilatos.[3]Gummin DD, Mowry JB, Beuhler MC, et al. 2021 Annual report of the National Poison Data System(©) (NPDS) from America's Poison Centers: 39th annual report. Clin Toxicol (Phila). 2022 Dec;60(12):1381-643.
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/15563650.2022.2132768
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36602072?tool=bestpractice.com
Entre as décadas de 1950 e 1970, os salicilatos foram a causa mais frequente de mortes relacionadas a intoxicações infantis nos EUA. No entanto, desde então várias mudanças importantes quase que erradicaram as mortes infantis por intoxicação por salicilatos. Esse declínio positivo é atribuído à introdução de embalagens resistentes a crianças e de frascos menores da aspirina infantil, e a melhoras nos cuidados intensivos.[2]Chyka PA, Erdman AR, Christianson G, et al. Salicylate poisoning: an evidence-based consensus guideline for out-of-hospital management. Clin Toxicol (Phila). 2007;45(2):95-131.
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/15563650600907140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17364628?tool=bestpractice.com
Além disso, o reconhecimento de uma associação entre a aspirina e a síndrome de Reye teve como resultado a evitação do uso de aspirina em crianças. A intoxicação por salicilatos é uma das causas mais comumente identificada de morte por intoxicação que pode ser evitada pela melhora na utilização das modalidades de tratamento disponíveis.[4]Srisuma S, Cao D, Kleinschmidt K, et al. Missed opportunities?: an evaluation of potentially preventable poisoning deaths. Clin Toxicol (Phila). 2016 Mar 21;54(5):441-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26998958?tool=bestpractice.com
Nos EUA, os analgésicos são as substâncias mais frequentemente envolvidas na exposição à intoxicação humana, e a terceira substância mais frequentemente envolvida nas crianças com 5 anos ou menos.[3]Gummin DD, Mowry JB, Beuhler MC, et al. 2021 Annual report of the National Poison Data System(©) (NPDS) from America's Poison Centers: 39th annual report. Clin Toxicol (Phila). 2022 Dec;60(12):1381-643.
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/15563650.2022.2132768
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36602072?tool=bestpractice.com
No Reino Unido, a morte por superdosagem suicida de analgésicos, incluindo os salicilatos, foi reduzida em 22% no ano seguinte à introdução, em 1998, da legislação limitando o tamanho das embalagens de analgésicos que podiam ser adquiridas.[5]Hawton K, Simkin S, Deeks J, et al. UK legislation on analgesic packs: before and after study of long term effect on poisonings. BMJ. 2004 Nov 6;329(7474):1076.
https://www.bmj.com/content/329/7474/1076.full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15516343?tool=bestpractice.com
A intoxicação não fatal por salicilatos também foi reduzida no segundo e no terceiro anos após a introdução da legislação.