Epidemiologia

Nos EUA, dados de 2021 de centros de intoxicação revelaram que houve 7,609 exposições adultas e pediátricas de agente único a salicilatos.[3]​ Trinta e uma mortes foram atribuídas primariamente à intoxicação por salicilatos.[3]​ Entre as décadas de 1950 e 1970, os salicilatos foram a causa mais frequente de mortes relacionadas a intoxicações infantis nos EUA. No entanto, desde então várias mudanças importantes quase que erradicaram as mortes infantis por intoxicação por salicilatos. Esse declínio positivo é atribuído à introdução de embalagens resistentes a crianças e de frascos menores da aspirina infantil, e a melhoras nos cuidados intensivos.[2] Além disso, o reconhecimento de uma associação entre a aspirina e a síndrome de Reye teve como resultado a evitação do uso de aspirina em crianças. A intoxicação por salicilatos é uma das causas mais comumente identificada de morte por intoxicação que pode ser evitada pela melhora na utilização das modalidades de tratamento disponíveis.[4]

Nos EUA, os analgésicos são as substâncias mais frequentemente envolvidas na exposição à intoxicação humana, e a terceira substância mais frequentemente envolvida nas crianças com 5 anos ou menos.[3]

No Reino Unido, a morte por superdosagem suicida de analgésicos, incluindo os salicilatos, foi reduzida em 22% no ano seguinte à introdução, em 1998, da legislação limitando o tamanho das embalagens de analgésicos que podiam ser adquiridas.[5] A intoxicação não fatal por salicilatos também foi reduzida no segundo e no terceiro anos após a introdução da legislação.

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