Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

hipogamaglobulinemia primária

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encaminhamento para centro especializado para terapia de reposição com imunoglobulinas

Se houver suspeita de síndromes de deficiência primária de anticorpos que causam redução acentuada (<2 desvios-padrão abaixo da média) dos níveis de IgG, os pacientes deverão ser encaminhados para centros especializados para investigações adicionais e tratamento definitivo.

Se houver suspeita de síndromes de deficiência primária de anticorpos (incluindo imunodeficiência combinada variável, agamaglobulinemia ligada ao cromossomo X, agamaglobulinemias autossômicas recessivas e defeitos na recombinação da troca de classes de imunoglobulinas), deverá ser iniciado o tratamento com reposição com imunoglobulinas.

Há resultados sugerindo que atingir níveis de IgG >5 g/L (>500 mg/dL) reduz a frequência de infecções, e níveis >8 a 9 g/L (>800-900 mg/dL) podem melhorar ainda mais os desfechos respiratórios.[43][44][45] Na maioria dos casos de deficiência primária de anticorpos, o tratamento com reposição com imunoglobulinas é vitalício.

Imunoglobulina subcutânea é equivalente terapeuticamente à imunoglobulina intravenosa (geralmente administrada semanalmente, com a mesma dose total de quando administrada por via intravenosa) e pode ser considerada uma alternativa.[35][36] Além disso, há evidências de que os pacientes que recebem imunoglobulina subcutânea em casa podem apresentar uma melhora na qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com pacientes em terapia de reposição com imunoglobulina no ambiente hospitalar.[41][42]

A dose deve ser ajustada de acordo com o nível mínimo de IgG, específico para cada paciente (colhido imediatamente antes da próxima infusão).

Um escore foi proposto para ajudar a guiar as decisões sobre a reposição com imunoglobulinas, o qual pode ajudar com casos limítrofes em adultos.[61]

Opções primárias

imunoglobulina humana normal: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400-600 mg/kg por via intravenosa a cada 3-4 semanas

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Considerar – 

antibioticoterapia terapêutica/profilática

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

É amplamente aceito que o uso de antibióticos para infecção aguda na hipogamaglobulinemia é benéfico. Esquemas exatos de antibioticoterapia são desenvolvidos com base na política local de antibióticos, susceptibilidade microbiológica individual e características dos pacientes.

Antibióticos terapêuticos apropriados devem ser iniciados imediatamente em pacientes com infecção bacteriana aguda. Esses são, de preferência, bactericidas em vez de bacteriostáticos. A maioria dos médicos defende ciclos prolongados (pelo menos 10-14 dias), embora os resultados que confirmam isso sejam limitados.

Antibióticos profiláticos também poderão ser considerados se as infecções forem frequentes mesmo com a terapia com imunoglobulinas.[9] No geral, a profilaxia será considerada se houver >2 ou 3 infecções leves por ano ou pelo menos uma infecção grave por ano, mas isso não foi definido claramente.

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tratamento da bronquiectasia: fisioterapia torácica ± cirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A fisioterapia torácica é indicada em pacientes com bronquiectasias estabelecidas.

Para áreas localizadas de bronquiectasias pode ser necessária intervenção cirúrgica.

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antibioticoterapia terapêutica/profilática

Doença de imunodeficiência primária com IgG total normal, mas componentes específicos reduzidos, costuma ser menos grave que aquelas com redução de IgG total. Por exemplo, a deficiência de IgA ou de subclasses de IgG talvez não precise de nenhum tipo de tratamento. Em casos sintomáticos, elas geralmente podem ser controladas apenas com antibióticos.

É amplamente aceito que o uso de antibióticos para infecção aguda na hipogamaglobulinemia é benéfico. Esquemas exatos de antibioticoterapia são desenvolvidos com base na política local de antibióticos, susceptibilidade microbiológica individual e características dos pacientes.

Antibióticos terapêuticos apropriados devem ser iniciados imediatamente em pacientes com infecção bacteriana aguda. Esses são, de preferência, bactericidas em vez de bacteriostáticos. A maioria dos médicos defende ciclos prolongados (pelo menos 10-14 dias), embora os resultados que confirmam isso sejam limitados.

Antibióticos profiláticos também poderão ser considerados se as infecções forem frequentes mesmo com a terapia com imunoglobulinas.[9] No geral, a profilaxia será considerada se houver >2 ou 3 infecções leves por ano ou pelo menos uma infecção grave por ano, mas isso não foi definido claramente.

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encaminhamento para centro especializado para terapia de reposição com imunoglobulinas

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Encaminhamento para centros especializados apropriados pode ser necessário para investigações adicionais e tratamento definitivo.

A reposição com imunoglobulinas poderá ser considerada em casos de comprometimento da produção de anticorpos específicos quando houver doença ou complicações graves.

Se a reposição com imunoglobulina for iniciada, é válido parar a antibioticoterapia (de preferência durante a primavera nos países temperados) após um período para reavaliar o estado imunológico.

Há resultados sugerindo que atingir níveis de IgG >5 g/L (>500 mg/dL) reduz a frequência de infecções, e níveis >8 a 9 g/L (>800-900 mg/dL) podem melhorar ainda mais os desfechos respiratórios.[43][44][45] Na maioria dos casos de deficiência primária de anticorpos, o tratamento com reposição com imunoglobulinas é vitalício.

Imunoglobulina subcutânea é equivalente terapeuticamente à imunoglobulina intravenosa (geralmente administrada semanalmente, com a mesma dose total de quando administrada por via intravenosa) e pode ser considerada uma alternativa.[35][36]

Além disso, há evidências de que os pacientes que recebem imunoglobulina subcutânea em casa podem apresentar uma melhora na qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com pacientes em terapia de reposição com imunoglobulina no ambiente hospitalar.[41][42]

A dose deve ser ajustada de acordo com o nível mínimo de IgG, específico para cada paciente (colhido imediatamente antes da próxima infusão).

Opções primárias

imunoglobulina humana normal: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400-600 mg/kg por via intravenosa a cada 3-4 semanas

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tratamento da bronquiectasia: fisioterapia torácica ± cirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A fisioterapia torácica é indicada em pacientes com bronquiectasias estabelecidas.

Para áreas localizadas de bronquiectasias pode ser necessária intervenção cirúrgica.

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encaminhamento urgente para um centro especializado

IDCG é uma emergência médica.

Pacientes devem ser encaminhados para centros especializados para confirmação de diagnóstico e tratamento o mais rápido possível. Talvez seja suspeitada com contagem absoluta de linfócitos baixa e imunoglobulinas baixas.

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associado a – 

transplante de células-tronco hematopoéticas ou terapia gênica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Tratamento especializado deve ser iniciado o mais rápido possível. Os desfechos são melhores quando há diagnóstico e intervenção precoces. O tratamento definitivo inclui transplante de células-tronco hematopoéticas.

A terapia gênica é uma nova tecnologia que também tem sido usada em casos de IDCG ligada ao cromossomo X e IDCG devido à deficiência de adenosina desaminase.

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terapia de reposição com imunoglobulinas ± reposição com adenosina desaminase estabilizada a polietilenoglicol (PEG-ADA)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de reposição com imunoglobulinas é administrada enquanto se espera o tratamento definitivo. A dose deve ser ajustada de acordo com o nível mínimo de IgG, específico para cada paciente (colhido imediatamente antes da próxima infusão).

Reposição de adenosina desaminase modificada por polietilenoglicol (PEG-ADA) também pode ser considerada na IDCG com deficiência de ADA.[27]

Opções primárias

imunoglobulina humana normal: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400-600 mg/kg por via intravenosa a cada 3-4 semanas

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antibioticoterapia terapêutica/profilática

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

É amplamente aceito que o uso de antibióticos para infecção aguda na hipogamaglobulinemia é benéfico. Esquemas exatos de antibioticoterapia são desenvolvidos com base na política local de antibióticos, susceptibilidade microbiológica individual e características dos pacientes.

Antibióticos terapêuticos apropriados devem ser iniciados imediatamente em pacientes com infecção bacteriana aguda. Esses são, de preferência, bactericidas em vez de bacteriostáticos. A maioria dos médicos defende ciclos prolongados (pelo menos 10-14 dias), embora os resultados que confirmam isso sejam limitados.

Antibióticos profiláticos também poderão ser considerados se as infecções forem frequentes mesmo com a terapia com imunoglobulinas.[9] No geral, a profilaxia será considerada se houver >2 ou 3 infecções leves por ano ou pelo menos uma infecção grave por ano, mas isso não foi definido claramente.

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tratamento da bronquiectasia: fisioterapia torácica ± cirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A fisioterapia torácica é indicada em pacientes com bronquiectasias estabelecidas.

Para áreas localizadas de bronquiectasias pode ser necessária intervenção cirúrgica.

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encaminhamento para um centro especializado

No caso de imunodeficiências combinadas não graves com defeitos de imunidade celular e de anticorpos (incluindo imunodeficiência comum variável), o encaminhamento para centros especializados é importante para investigação e tratamento definitivo.

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transplante de células-tronco hematopoéticas ou terapia gênica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Protocolos de tratamento específicos são adaptados para as diversas doenças individuais. Terapia especializada na forma de transplante de células-tronco hematopoéticas ou terapia gênica pode ser necessária.

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associado a – 

terapia de reposição com imunoglobulinas

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administrada enquanto se espera o tratamento definitivo ou após transplante ao esperar a reconstituição das células B.

A dose deve ser ajustada de acordo com o nível mínimo de IgG, específico para cada paciente (colhido imediatamente antes da próxima infusão).

Opções primárias

imunoglobulina humana normal: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400-600 mg/kg por via intravenosa a cada 3-4 semanas

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antibioticoterapia terapêutica/profilática

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

É amplamente aceito que o uso de antibióticos para infecção aguda na hipogamaglobulinemia é benéfico. Esquemas exatos de antibioticoterapia são desenvolvidos com base na política local de antibióticos, susceptibilidade microbiológica individual e características dos pacientes.

Antibióticos terapêuticos apropriados devem ser iniciados imediatamente em pacientes com infecção bacteriana aguda. Esses são, de preferência, bactericidas em vez de bacteriostáticos. A maioria dos médicos defende ciclos prolongados (pelo menos 10-14 dias), embora os resultados que confirmam isso sejam limitados.

Antibióticos profiláticos também poderão ser considerados se as infecções forem frequentes mesmo com a terapia com imunoglobulinas.[9] No geral, a profilaxia será considerada se houver >2 ou 3 infecções leves por ano ou pelo menos uma infecção grave por ano, mas isso não foi definido claramente.

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tratamento da bronquiectasia: fisioterapia torácica ± cirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A fisioterapia torácica é indicada em pacientes com bronquiectasias estabelecidas.

Para áreas localizadas de bronquiectasias pode ser necessária intervenção cirúrgica.

hipogamaglobulinemia secundária

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tratamento específico de causa subjacente

A causa subjacente deve ser tratada, e os medicamentos que podem resultar em hipogamaglobulinemia descontinuados, se possível.[2]

A hipogamaglobulinemia secundária tem várias causas relacionadas ao comprometimento da produção ou aumento da perda de imunoglobulinas.[3][18]

A produção comprometida pode estar associada a neoplasia hematológica (por exemplo, mieloma, leucemia, linfoma), medicamentos (por exemplo, rituximabe, carbamazepina, fenitoína, antimaláricos, medicamentos antirreumáticos modificadores de doença, terapia citotóxica ou imunossupressora), radiação ou desnutrição.[2]

O aumento da perda de imunoglobulinas pode estar associado a enteropatia perdedora de proteínas (por exemplo, doença inflamatória intestinal, enteropatia autoimune, linfangiectasia intestinal), síndrome nefrótica grave (embora a maioria dos pacientes com síndrome nefrótica tenha seus níveis de imunoglobulina preservados) ou linfangiectasia intestinal.[2]

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terapia de reposição com imunoglobulinas

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As diretrizes dão suporte ao uso de imunoglobulina de reposição em pacientes com infecções graves ou recorrentes, tratamento antimicrobiano ineficaz e insuficiência de anticorpos específicos ou nível sérico de IgG <4 g/L (<400 mg/dL).[2][47][48]

A terapia de reposição com imunoglobulina pode ser considerada para a hipogamaglobulinemia secundária a neoplasia hematológica (leucemia linfoide crônica das células B, linfoma não Hodgkin, mieloma múltiplo e outros tumores da célula B) e após transplante de células-tronco hematopoéticas.[49][50][51][52]

As evidências que dão suporte ao uso de reposição de imunoglobulina em outras causas de hipogamaglobulinemia secundária, incluindo após o transplante de órgãos sólidos, são limitadas.[2][53][54][55]

A dose deve ser ajustada de acordo com o nível mínimo de IgG, específico para cada paciente (colhido imediatamente antes da próxima infusão).

Opções primárias

imunoglobulina humana normal: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400-600 mg/kg por via intravenosa a cada 3-4 semanas

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antibioticoterapia terapêutica/profilática

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

É amplamente aceito que o uso de antibióticos para infecção aguda na hipogamaglobulinemia é benéfico. Esquemas exatos de antibioticoterapia são desenvolvidos com base na política local de antibióticos, susceptibilidade microbiológica individual e características dos pacientes.

Antibióticos terapêuticos apropriados devem ser iniciados imediatamente em pacientes com infecção bacteriana aguda. Esses são, de preferência, bactericidas em vez de bacteriostáticos. A maioria dos médicos defende ciclos prolongados (pelo menos 10-14 dias), embora os resultados que confirmam isso sejam limitados.

Antibióticos profiláticos também poderão ser considerados se as infecções forem frequentes mesmo com a terapia com imunoglobulinas.[9] No geral, a profilaxia será considerada se houver >2 ou 3 infecções leves por ano ou pelo menos uma infecção grave por ano, mas isso não foi definido claramente.

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tratamento da bronquiectasia: fisioterapia torácica ± cirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A fisioterapia torácica é indicada em pacientes com bronquiectasias estabelecidas.

Para áreas localizadas de bronquiectasias pode ser necessária intervenção cirúrgica.

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