Prevenção secundária

Parentes de pacientes com mutações genéticas conhecidas que causam hipogamaglobulinemia devem ser aconselhados e submetidos a testes genéticos, se desejável. Diagnóstico genético pré-implantacional tem sido oferecido em diversos casos onde os pais são portadores conhecidos. O rastreamento dos níveis de imunoglobulina em parentes de pacientes com imunodeficiência comum variável demonstra hereditariedade familiar em 10% a 20% dos casos de imunodeficiência comum variável e de deficiência de IgA.[85]

A prevenção secundária também envolve o monitoramento cuidadoso dos pacientes propensos a desenvolver hipogamaglobulinemia: por exemplo, medição de imunoglobulinas em pacientes com neoplasia hematológica, ou naqueles que estão recebendo quimioterapia ou terapia imunossupressora (por exemplo, rituximabe). O rituximabe é um agente depletor de células B usado no tratamento de neoplasias hematológicas e doenças autoimunes. Há um reconhecimento cada vez maior da hipogamaglobulinemia induzida por rituximabe geralmente após várias doses de rituximabe.[22][23][24][25] Os níveis de imunoglobulina devem ser monitorados regularmente (por exemplo, a cada 6 meses) em pacientes recebendo rituximabe.[24][25][58][59] Além disso, existem dados crescentes de que os pacientes pediátricos tratados com rituximabe podem ter maior risco de hipogamaglobulinemia e devem ser monitorados.[25][59]

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