Rastreamento

Gestantes e mulheres pós-parto

O rastreamento universal para doenças tireoidianas durante a gravidez não é recomendada. Contudo, as diretrizes dos EUA recomendam a detecção de casos e o rastreamento direcionado para mulheres com aumento do risco.[28][29]

O American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda que testes de função tireoidiana sejam realizados em mulheres com história pessoal ou familiar de doença tireoidiana, diabetes do tipo 1 ou suspeita clínica de doença tireoidiana.[29]

As diretrizes da American Thyroid Association sugerem o rastreamento em gestantes ou em mulheres que planejam engravidar com:[28]

  • História de hipotireoidismo/hipertireoidismo ou sintomas/sinais atuais de disfunção da tireoide

  • Positividade conhecida do anticorpo da tireoide ou presença de um bócio

  • história de irradiação da cabeça e do pescoço ou cirurgia prévia da tireoide

  • Idade >30 anos

  • Diabetes do tipo 1 e outras doenças autoimunes

  • História de perda de gravidez, parto prematuro ou infertilidade

  • Gestações múltiplas (>2)

  • História familiar de doença tireoidiana autoimune ou disfunção tireoidiana

  • Obesidade classe 3 (IMC >40 kg/m²; também classificada como obesidade grave ou extrema)

  • Uso de amiodarona ou lítio, ou administração recente de contraste radiológico iodado

  • Residência em uma área de insuficiência de iodo reconhecida, de moderada a grave

As elevações nas concentrações séricas do hormônio estimulante da tireoide (TSH) durante a gravidez devem ser idealmente definidas por meio de intervalos de referência específicos para gestação (trimestre) e população.[28]

Observe que a disfunção tireoidiana pós-parto pode não ser reconhecida por mulheres que atribuem os sintomas à falta de sono e à amamentação.[18]

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