Prognóstico

A maioria dos pacientes recupera a função tireoidiana normal, enquanto cerca de 6% evoluem para hipotireoidismo permanente e um terço apresenta bócio ou anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO) persistentes.[35] Episódios recorrentes são comuns no pós-parto (69%), mas também podem ocorrer em até 11% das pacientes com doença esporádica.[35][39]

Tireoidite indolor recorrente

Mulheres que sofrem de tireoidite pós-parto apresentam risco elevado de evoluir para tireoidite pós-parto recorrente em gestações subsequentes (69%).[19]

Até 11% das pacientes com tireoidite indolor esporádica terão tireoidite recorrente.[35] Embora isso raramente seja feito, essas pacientes, quando apresentam-se eutireóideas, podem optar pela ablação da glândula tireoide por cirurgia ou com radioiodo entre episódios.[36][37]

tireoidite (linfocítica crônica) de Hashimoto com hipotireoidismo

Pacientes que tiveram tireoidite indolor têm maior probabilidade de desenvolver hipotireoidismo permanente no futuro. Em um estudo, metade das mulheres com tireoidite pós-parto e anticorpos anti-TPO persistentes cuja função tireoidiana foi recuperada desenvolveu hipotireoidismo permanente após 7 anos.[40] Em um estudo de acompanhamento de 12 anos de mulheres com disfunção tireoidiana pós-parto, 38% das mulheres desenvolveram hipotireoidismo permanente em comparação com apenas 4% dos controles.[41]

Doença de Graves

Pacientes com história de tireoidite indolor raramente desenvolvem a doença de Graves. Se um paciente desenvolver hipertireoidismo recorrente, devem ser medidos os anticorpos receptores de TSH, ou a captação de 4, 6 ou 24 horas de radioiodo deverá ser repetida e deverão ser realizadas outras avaliações da etiologia da tireotoxicose.

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