Prognóstico

A obstrução respiratória mecânica e a miocardite são responsáveis pela maioria dos óbitos relacionados à difteria.[27] A taxa de letalidade global para a difteria era de 2.4% na década de 1940 e permaneceu em 2% a 3% durante o surto na Rússia na década de 1990. Quando a polineuropatia diftérica se desenvolve, há relatos de mortalidade de 16%.[59]

Antes da era do tratamento efetivo, a taxa de letalidade era de aproximadamente 50%; com a maior disponibilidade de tratamento e de vacinação, a taxa de letalidade se manteve em aproximadamente 10%.[1]​ Em 2017-2019, o maior surto do século atual, entre refugiados Rohingya em Bangladesh, foi associado a uma taxa de mortalidade muito mais baixa de 0.5%.[22][23]

A recuperação da função cardíaca geralmente é completa após a miocardite. No entanto, pacientes que sofrem de arritmias graves podem apresentar danos permanentes do sistema de condução cardíaca.[4]​​

Geralmente, há resolução completa dos déficits neurológicos. Raramente, a disfunção dos centros vasomotores pode causar hipotensão e insuficiência cardíaca.[4]​​

A idade do paciente e o status de adequada vacinação são fatores prognósticos importantes: pacientes muito idosos ou muito jovens geralmente têm um prognóstico mais desfavorável, enquanto a imunização prévia está associada a um prognóstico melhor.

O momento da terapia com antitoxina diftérica é fundamental para o desfecho; a administração precoce pode prevenir muitas das sequelas tóxicas da doença.[4]​​ Infecções cutâneas raramente causam sintomas sistêmicos.[2]​​[3]

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